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Aprendi que quando se ama não existem regras!
Nada padroniza o amor.
O momento faz a metamorfose de como deve ser o amor, sem padrões..sem certo..sem errado..

O amor moralismo nenhum limita, frase pronta nenhuma define.
Aquilo que é precário ou que é excessivo no amor se ajeita, e se completa de algum jeito.

Amar é ser avesso! Nem melhor, nem pior...

é descobrir que “somos muitos mesmo sendo dois”.

Aprendi que quando se ama, ama-se e pronto!

Amor não se justifica, sente-se!

...amar é querer bem! ..

amar é
querer de perto...

Ame =))

Acho que a gente passa a vida tentando. Mas algumas coisas eu aprendi levando porrada. A mais importante delas é: nunca posso deixar de ser quem sou. Ninguém merece que eu me mude e me maltrate. Só mudo se quiser e achar necessário, mas mudar para agradar alguém é a maior furada do universo.

A primeira lição que eu aprendi foi a nunca ficar esperando que um homem me salve.

Não precisa se preocupar. É dentro de mim. É o modo que eu aprendi a lidar com a confusão que é a minha cabeça. Meu cérebro funciona mais evidente que meu coração. Eu racionalizo tudo. A razão me mata, mas me persegue. E eu não incomodo ninguém sendo assim. Eu simplesmente me resolvo e dou o resultado. Você nunca vai precisar ficar sabendo de todo o trabalho que eu tive pra chegar nesse resultado.

Aprendi que a minha felicidade sempre vai incomodar aqueles que não têm a ousadia e a coragem de buscarem a sua.

Aprendi que nem todo aquele que diz ser pai é pai de verdade pai mesmo é aquele que cria e cuida com amor e carinho
Aprendi que nem tudo no universo é verdadeiro, frases e palavras geralmente são impulsionadas para embalar sonhos na madrugada.
Aprendi que sempre alguém fará falta, mas que pode ser substituído.

E umas das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi criadora de minha própria vida.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu aprendi que não são as pessoas que nos decepcionam e sim nós que esperamos muito delas.

Aprendi a não contar muito com os outros, fazer tudo sozinha dá mais certo. Tem também aquela dica de não ter medo de mudanças, a de encarar o erro como um caminho para encontrar soluções novas, aquela de ter a cara-de-pau de se testar coisas novas e a humildade para abandoná-los caso não dêem certo.

APRENDI ...
Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder.

PERCEBI
Que nem tudo é possível
Que às vezes é difícil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir

ENTENDI
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer

DESCOBRI
Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas que a tristeza termina
Onde começa o amor...

"Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha."

Então aprendi a matar algumas pessoas da minha vida, ou elas acabariam me matando.

E daqui pra frente eu caminho firme,
nesses 20 anos eu aprendi
que a minha família é o chão que piso,
é minha base, é pra sempre,
os amigos são as estradas que percorremos,
são como os lugares que conhecemos,
os verdadeiros permanecem,
e sempre devemos
estar prontos para novas pessoas,
elas fazem da vida
surpreendente.

O sofrimento e a felicidade
andam lado a lado, por isso
venho aprendendo a pensar mais
nas minhas escolhas, porque
afinal eu sei o que quero viver.

E o principal escolhi ser feliz, não
apenas estar, não há nada
melhor do que ver gosto, ter
vontade, suspirar pelas coisas
simples da vida, é maravilhoso.

Agora pra mim o necessário é
suficiente, mas não posso negar
que existem momentos em que
quero abraçar o mundo, mas não
posso esquecer que ele não foi
feito em apenas um dia.

Eu não procuro ser perfeita,
procuro ser melhor.

Eu aprendi na vida
Que os fracos não têm vez.
Vou fazer o que á vida é assim...
Um dia a gente perde o outro
A gente ganha. Eu aprendi também que
As pessoas erram, mas é errando é que se aprende.

Aprendi com os meus próprios erros que sofrer não torna nada mais poético, chorar não deixa mais aliviado e implorar não traz ninguém de volta.
Aprendi também que por mais que você queira muito alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar de se querer.

O que acontece com as crianças

Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. Naturalmente, quase sem querer, numa espécie de método subliminar. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de historia (e não estórias) principalmente as do Tico-tico. Mas lia-se corrido, isto é, frase após frase, do princípio ao fim.
Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo “texto” se limita a simples frases interjeitivas e assim mesmo muita vez incorretas. No fundo, uma fraseologia de guinchos e uivos, uma subliteratura de homem das cavernas.
Exagerei? Bem feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquiriram o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?

Aprendi com o verão que até as mais fortes chuvas não tiram meu brilho, com o inverno que as pessoas gostam da minha frieza mas procuram o calor. A primavera me ensinou a me deixar cortar para dar bons frutos e o outono, sempre me livrar de certas folhas para me fortalecer por dentro até ficar florida novamente. Minha vida é feita de altos e baixos, idas e voltas e por mais cansativo que seja, é necessário mudar de estação.

O que aprendi, já esqueci, mas tenho a certeza de que de algum modo ficou em mim.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica San Tiago.

...Mais

Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer

o que crecí dentro de un árbol
tendría mucho que decir,
pero aprendí tanto silencio
Silencio

Yo que tengo mucho que callar
y eso se conoce creciendo
sin otro goce que crecer,
sin más pasión que la substancia,
sin más acción que la inocencia,
y por dentro el tiempo dorado
hasta que la altura lo llama
para convertirlo en naranja.