Meninos de Rua
Era uma vez, eu fui andar na rua para patinar... De repente encontro um trabalhador humilde fazendo suas mágicas na parada de trânsito para tentar receber a caridade dos motoristas. Uma cena que instiga a filosofia da curiosidade, fazendo com que nós apropriarmos entre teoria e prática do conhecimento. É magnífico ver o ser humano fazer esse tipo de fenômeno que nos faça questionar o por quê, como, motivo, onde... Por isso, com visão empírica, pode-se observar que o copo e a garrafa estão rodeados de ímãs, ambos provocam a colisão entre si com uma força magnética para "segurar" invisivelmente sem o intermédio da mão humana... The end!
Seja aquela velha tormenta, que quando levanta cedo e sai à rua, seus inimigos os veem e maldizem mais uma vez o motivo do seu sucesso, que a sua astúcia, benevolência, humildade e fé nunca falte perante os seus desafios... Se torne o invencível obstinado que todos querem ser, porém devido a inveja e a sua falta de brilho próprio, não os permitem chegar onde querem ou onde você está. O mundo é seu, pois filho do altíssimo tú és !!!
Quero num dia qualquer
Andar de mãos dadas na rua
Sentar na praça olhar a lua
Ser menina ser mulher...
Minhas ações. Todas foram interrompidas quando te vi apontar na rua. Eu caminhava bem, seguro de mim. Não havia nada que me intimidasse ou que me tirasse a pose de durão; embora eu tivesse só a pose mesmo. Mas foi só você aparecer, que minhas pernas ficaram bambas. Eu não sabia se continuava a andar ou se voltava correndo. Logo veio em minha mente: “como estou?”. Sabe, eu não sou o cara mais lindo desse mundo. Apenas eu queria que você me olhasse diferente. E parece que você sempre olha, não é?
Mesmo sabendo disso, eu queria estar perfeito pra você.
Não sabendo o que fazer, decidi seguir em frente, a seu encontro. Carros passavam, pessoas conversaram, crianças brincavam na rua, mas pra mim, naquele momento só existia eu e você. Afinal, aquele era nosso momento, nosso mundo.
Quando me aproximei, vi em seu rosto um quê de preocupação. Será que pensavas “Estou perfeita?” ou “Há alguma coisa se errado comigo?” Pois bem, se pensavas isso, saiba que não. Não havia nada de errado com você. Você estava linda como sempre.
Enquanto isso eu pensava o que falar. Além de me deixar desnorteado, você tirou de mim todas as palavras que eu pensava falar. Mas, às vezes, elas não são necessárias. Um gesto, um olhar, um sorriso já basta em certas ocasiões. E foi o que aconteceu no momento em que paramos em frente um do outro: um sorriso e um olhar. O sorriso mais encantador do mundo. O olhar mais penetrante que já vi em toda minha existência. Será que você olhava para dentro de mim? Será que sondavas meu coração? Não sei. Só sei que, apesar do embaraço do momento, do não saber o que fazer, só queria que ficássemos ali para sempre. Parados, de frente um para o outro mesmo. Eu não ligaria. Seria o nosso momento. Seria o nosso instante. Seria o nosso amor.
"Saio na rua Eu e o Cão
Vejo você trabalhando
Penso como está seu dia
Penso como deve ser sua vida
E depois mando energias boas para você"
Em um cemitério, vi almas sem corpos. Logo que sai de lá e caminhei para rua, vi inúmeros corpos sem almas.
“Enquanto Vc Reclama Que Seu Xbox Ou Seu PS3 Ta Sem Cd, Muito Moleque Pela Rua Sem Ter O Que Comer, Iae? O Que Vc Vai Fazer? Parar De Reclamar, Ih Vai Agradecer”
Feição de uma caveira naquele animal de rua cujo o estado era realmente triste, sem misericórdia quem abandonaste, sem coração quem não pensa em ajudar.
A alameda
Árvores ao longo plantadas,
rua larga casas antigas,luzes acesas.
Pelas calçadas à noite, tornam-na mais linda,
elegante,iluminada .
Passeios largos limpos, flores nos muros.
Silêncio, vazio da noite apenas o silvo do guarda
noturno, ao longe se ouve.
Passo bem devagar,saboreio o que vejo,parece-me
em outro lugar estar.
Gosto de pelas noites ali passear, vejo em cada janela
teu rosto.
Pelos portões entre as grades costume era, de nos vermos.
A rosa da casa ao lado mais linda era,tu a punhas nos cabelos
e um beijo com as mãos mandavas, eu o guardava em meu peito.
A tudo isso revejo, quando por esta larga rua passo, em cada luz
teu olhar está.
De braços dados, pelo passeio andamos,e é rara a noite,
que pelas grades de todos os portões, te vejo.
(Roldão Aires)
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
No escuro e no silêncio
vejo uma luz lá no final
do túnel, toda rua sem saída
se você olhar para trás encontrará
uma saída......
SONETO ANTES DE TU
Antes de amar, amor, era amador
Não tinha nome, rua ou endereço
Nada importava ou queria apreço
Expresso era o suspiro de amor
Eu sonhava sonhos pelo avesso
Nas fases da lua um devaneador
Em silêncio cochichava a tal dor
Num desprazer plácido, impresso
Tudo era um vazio, morto, clamor
Caído em um horizonte espesso
Onde escorria olhar tão sofredor
Antes de tu, não existia começo
Até que vieste com o teu amor
E pude no soneto ter ele impresso...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 21 de 2017
Cerrado goiano
►Ela Gostava de Ler
Paloma, uma garota bela que morava na mesma rua
Desde a infância, nunca tive coragem de chamá-la
Para brincar ou quem sabe para conversar
A campainha da casa dela nunca tive coragem de tocar
Pela janela eu ficava a admirar
Imaginando se algum dia eu poderia te abraçar
Sem malícia, amor juvenil e inocente
Como dizia aquele meu parente
"Isso passa, acredite"
E ainda assim, eu estava encantado
Enfeitiçado pela simplicidade daquele olhar
Tão profundo como o fundo do mar
E eu estava dessa maneira por ela
Que nenhuma brisa apagaria essa vela.
Mas como de costume o tempo passou
E esse tal amor foi-se tornando uma lembrança
Da minha época de criança
De quando não agia com ignorância
A imprudência era totalmente minha.
Ainda assim, eu a vi, morando novamente perto de mim
Especial, não apenas pela beleza facial
Não por algo tão superficial
Estou dizendo de modo intelectual
E pela janela eu conseguia vê-la no quintal
Com um short simples, uma camisa sem grife e tal
Lendo um livro aparentemente interessante
Na capa eu só conseguia perceber um viajante
E aquele devia ser o livro favorito de sua estante
Pela janela eu a pegava lendo-o a todo instante.
Eu já estava "crescido", tinha amadurecido
Mesmo que estivesse indeciso se conseguiria fazer aquilo
Fui até aquela janela, chamei pelo nome dela
E sim, ela atendeu ao meu chamado, no quintal apareceu
Fingindo não saber, perguntei se ela gostava de ler
Ela disse "Sim, por quê?"
Sem parar pra pensar, respondi "Escrevi isto, podes ver?"
Claro que o poema era sobre ela mesma
Fiquei preocupado dela criticar sobre o texto
Afinal eu a usei como referência
Tudo ocorreu no sexto dia do mês de fevereiro.
Eu havia me formado e me mudado por um tempo
Depois de alguns anos eu voltei ao meu templo
As lembranças guardadas pela janela, que se fechava com a força do vento
Mas parece que Paloma nunca se mudou
O meu medo foi dela ter encontrado um amor
Porém não recuei, e o poema eu lhe dei.
Ah, o destino, o acaso, uma tia dela sofreu um infarto
E por conta disso, sua mãe pediu para ela ir morar com a tia
Eu não poderia, de forma alguma, impedi-la
Mal sabia eu que nossas vidas seriam separadas naquele dia
Na última vez que eu a vi, ela estava saindo de casa, meio entristecida
Talvez pelo que ocorreu, não sei
A última vez que a vi eu estava a chorar
Hoje, na janela não consigo mais ficar
Pois terei a esperança que ela voltará
Quando ela se foi eu não consegui me controlar
Com os olhos a lacrimejar, entrei em meu quarto
E com a caneta, escrevi sobre a menina que fora minha dona
Adeus para sempre, Paloma.
Por que aquela sensação nunca falha? Poxa, queria tanto não senti-la mais... E só andar na rua e o coração apertar que... Pronto, lá vejo você!!!!
Por que você me olha? Não sei o que seria pior... Porque se me ignorasse eu ia cair no choro...
Aiaiaiiiii...
Eu te via passando na rua , você sorria eu já na tua , te mandava um bilhete e um buquê.
Eu te via ler tudo apreensiva , sabia que era minha diva , minha inspiração pra poder escrever.
Eu te via aceitar meu pedido , e você namorou comigo, mesmo sem ter nada pra te oferecer.
Eu te vi me amar no começo , mas no primeiro tropeço , notei a mudança em você .
Eu te vi trocando olhares e não era comigo , eu tava correndo perigo, e você preferiu não perceber.
Eu te vi me devolvendo a aliança , e eu chorei feito criança, achei não te merecer!
Eu te vi cruzando a rua sozinha , tristonha por não ser mais minha, mas eu jurei nunca mais te pertencer.
Eu quero ver você mandar mensagem, mas agora já era tarde, tem alguém querendo o seu bem querer.
Eu quero ver você bebendo tudo , abraçar aquele cobertor de veludo, me imaginando deitado a te aquecer.
Eu quero ver você e a burrada , só ela ninguém e mais nada, que foi a única coisa que tu soube fazer.
E aí você vai ver que eu tava de passagem , e você marcou bobeira perdeu a viagem , o avião decidiu te esquecer !
Arco-íris...
Havia em minha fantasia uma passagem perdida
Iniciada num desvio secreto na rua das Fadas
Passando em meio a terra batida e pedras deitadas
Ladeada por ramos rasteiros e lenda inventada
E foi nela adentrando que vi o céu se escurecer
E já me perdia da trilha de volta e medo sentia
Em não mais encontrar, na mata fechada
A vereda que queria sob o céu que gotejava
Segui em frente e fui encontrar guarida
Às margens de um rio claro, doce e lento
Que passava peixes e folhas de toda cor
E mesmo molhada, distraída me encantei
Me peguei perdida sem conhecer a volta
Que tanto queria e já não me havia
Mas pra minha alegria formou-se no céu
Um arco-íris de cores tão belas e amigas
Que veio dar seu começo aos meus pés
E sendo de luz a ponte nascida em milagre
Me convidara por ela seguir, mesmo sem asa
Numa jornada que findou à porta de minha casa
Você anda na rua, diz "Bom dia" para um estranho. E ele te reponde com um "Bom dia" também. Mas, se parou para pensar, essa frase é utilizada de modo errado. Falamos "bom dia" porque fomos educados á dizer "bom dia", e não porque desejamos que alguém tenha um bom dia.
Desde que tu partiu a solidão me ronda , me espreita , a cada rua que passo la vejo seu rosto , a cada cruzamento me perco em ti , porque partiu ? deixando esse vazio imenso o aperto no peito. a saudade que ficou e dolorida........ as lembrança incontidas .......as noites sem fim ....... minha tardes perdidas num vazio infinito.......não sonho mais com aqueles voos rasantes ao universo .....era nosso sonho voar alem dos sonhos e fronteiras a imagem que ficou guardada no meu pensamento , nem a foto ficou ...... mais tu esta aqui em pensamento e memoria........essa solidão tem um nome ........ VOCÊ!
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