Meninos de Rua
Sonhos é meu endereço: onde me encontro, onde me acho.
Moro na rua das ilusões, vivo na calçada da saudade!
O sabiá
Com esse encanto de bater asas
Saúda o mês das flores
Embelezando com suas cores
Ruas praças e casas...
Na beira da sua morada
Tão perfeito é o seu bailar
Vem numa magia cantar
Quando de manhãzinha ele acorda
Trazendo nas penas essa beleza
Misturando-se com o alaranjado pôr do sol
Imagine pousado em girassol
É a grandeza do amanhecer da natureza...
Olhando o jardim fico a admirar
Flores se misturam em sintonia
Quando ele canta em sinfonia
borboleta começam a bailar...
“Informação
Dia, Noite;
Na escola, no trabalho;
Acordado, dormindo;
Em casa, na rua;
Na Tristeza, na Alegria;
No rádio, na Televisão;
No Espaço, Na Terra;
Colorida, Preto e Branco;
De descobertas ou de cópias;
Digitais ou Analógicas;
De Norte a Sul, de Leste a Oeste;
A lápis, ou caneta;
Em livros, ou Revistas;
Na areia ou nas paredes;
Em telas, ou cartazes…
Como fazer um “select” dessas informações? Será Todas são necessárias? Será que está sendo absorvidas toda informação necessária, para o crescimento individual, ou está sendo criado uma caixa preta indecifrável?”
A gente tem que lutar sim todos os dias, passar nosso blush, nosso glitter e sair na rua. E não ter vergonha do que a gente é.
Hoje por um momento de felicidade fugaz alguém me chamou na rua pelo meu nome, Joab... Tive um grande espanto por ser reconhecido por alguém e meio que sem jeito o retribuir respondendo: Oi, tudo bem?
Não sei qual seria a resposta dessa pessoas, entrei em um curto espaço de tempo em panico e me afastei sem mais nada dizer. Vi que a pessoa ficou chatada comigo pela forma que a recebi mais meu espanto foi ainda maior, então meu caro se um dia me ler, peço-lhes desculpa pelo meu modo em pânico...
Ainda não sei lidar com as pessoas que de vez em quando me parão na rua, mais prometo que vou melhorar, prometo!
Essa situação me lembra uma cena do filme "Divã" inspirado no livro da Martha Medeiros, aonde uma mulher cumprimenta Mercedes, e a pergunta "o que há de novo?" e a Mercedes, meio que sem jeito a responde: "De novo, só essa nossa intimidade".
PASSEIO EM BELA VISTA
Dar um fim na tristeza
E a saudade deixar pra atrás
Fui bater na sua rua
Em Bela Vista de Goiás.
Cheio de encanto
Te procurei, por todo canto.
Te procurei, o dia inteiro.
Rua 14 incessante.
Antes Domingos Arantes
Joaquim Faleiros, Natal Ribeiro
Ai de mim, Eugenio Jardim.
Te procurei por toda banda
Vi caravanas, bouquet de flores
E velas de umbanda
Mergulhei no meu sonho impossível
Entre carros, calor e seu jeito invisível.
Não tive como de você, me aproximar.
A saudade continua e nunca acabará
Parti com os olhos desaguando
Como um rio correndo pro mar
A tristeza me faz chorar
Tudo ficando em sonho de um sonhador.
Na partida pelo retrovisor
Vi no outdoor, um anuncio da BRAHMA
E uma moça com um sorriso, de quem ama.
Quando acordei, te procurei
no lençol da minha cama.
(Ney Pires 14polegada)
POEMA DE RUA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É na rua que os risos encontram meu rosto,
que meus olhos encontram olhares acesos,
o meu corpo se livra de pesos e sombras
ou de velhos assombros que nunca se vão...
Lá na rua estão vozes, expressões que vibram,
correm vidas num rio pra todos os lados,
corações misturados esbarram nos outros
e se ferem, se curam, dão sentido ao tempo...
Neste canto faz frio que vence o calor
de qualquer estação, por mais quente que seja,
não há dor nem alívio, qualquer vibração...
Só as ruas fervilham de gentes e coisas,
interesses humanos, defeitos, virtudes,
atitudes e gestos que movem o mundo...
POEMA DE RUA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É na rua que os risos encontram meu rosto,
que meus olhos encontram olhares acesos,
o meu corpo se livra de pesos e sombras
ou de velhos assombros que nunca se vão...
Lá na rua estão vozes, expressões que vibram,
correm vidas num rio pra todos os lados,
corações misturados esbarram nos outros
e se ferem, se curam, dão sentido ao tempo...
Neste canto faz frio que vence o calor
de qualquer estação, por mais quente que seja,
não há dor nem alívio, qualquer vibração...
Só as ruas fervilham de gentes e coisas,
interesses humanos, defeitos, virtudes,
atitudes e gestos que movem o mundo...
Eu passo na rua, vejo esta maravilha.A lua cheia e o céu roxo avermelhado.Ainda são 18hs mas ela brilha e está maior que o sol que se esconde atras da cerra.
Serei sempre uma eterna apaixonada pela
Lua, estrelas, nascer do sol e pôr do sol.
Porque remetem à saudades do que não foi,
mas que um dia será. Faz desejar coisas antes
não desejadas. E trás paz pra o coração, pra alma.
Porque é simples, porém, espetacular.
Porque é presente de Deus.
Vejo na calçada um casal de idosos sentados.
Será que as mazelas da vida ainda os fazem admirar a Lua?
Quero admirar sempre. Porque aqui é meu lugar.
No infinito, além do horizonte.
TÃO, TÃO
Esse olhar radiante,
tão seu... Tão meu
Tão belo, na rua
Tão bela, na sua
N'essa lua, nesse ar
assim, toda crua
compenetrada, sei lá,
tão seu esse deixar...
Tão meu esse amar.
Antonio Montes
Em uma rua havia dois homens
Completamente opostos
Um rico e um pobre
O rico tinha tudo que queria
E o pobre Deus no coração
Qual deles era mais feliz?
Essa pergunta eu não vou responder
Pois só você pode me dizer
Sou contra essa glamourização do empreendedorismo. Sempre teve gente vendendo cachorro quente na rua, picolé, mate na praia. Esses caras são empreendedores. Viram a necessidade deles e a oportunidade. É que agora ficou mais na moda falar que é empreendedor. Antigamente as pessoas tinham vergonha. Quando eu era moleque e falava que trabalhava as pessoas olhavam e não era bem legal, não. "O cara é meio estranho". Hoje em dia é super bonito falar que você incentiva os seus filhos a empreender, o que acho certo, mas aconteceu uma valorização.
Encontrei uma rua no
no inicio esburacada,
sem asfalto , perigosa
cheias de curvas, alguns
se aventura , alguns metros
é desanima é volta para trás,
carro não vai , a rua é sem forma,
não parece rua , cheia de mato
os mais afoito , vão correndo
cansam é fica pelo caminho , o
caminho é longo , deveria ser para
todos mas é para poucos... no final
do caminho existe um lugar chamado
GRUTA DE DEUS uma das maiores
paisagem que já vi, com cachoeiras
é mata virgem , "quem conhece o
final do caminho , não desiste no
inicio!"..
O tremendo reboliço que estava acontecendo na rua fez a dona Carlota acordar no meio da noite.
Afinou os ouvidos para entender o que estava acontecendo e por mais que tentasse não conseguia entender uma só palavra.
Mas, que diabos será isso?
Vestiu a sua camisola, abriu a porta de fininho porque os tiros e as bombas até estremeciam as panelas penduradas acima da pia que ela fazia questão de exibir de tão limpas e polidas.
Saiu de porta a fora, descabelada e sem dente que mais parecia uma assombração.
E o alvoroço e a bala zinindo no meio da noite, quase que mata dona Carlota do coração.
Na pontinha do pé saiu com um pé na sandália e outro no sapato. Na correria nem viu esse detalhe. Abriu a porta. E foi escorregando de porta a fora até chegar na calçada.
Cadê o povo? alias a multidão que fez com que ela acordasse e sair feito um zumbi?
Olhou pra um lado, olhou pra o outro, e na rua não existia uma alma viva para lhe contar o que aconteceu ali! Só o silencio, o vento e o clarão da lua cheia e aquela marmota no meio da rua, quer dizer ela.
Depois de levar o maior susto da sua vida que deixou o seu cabelo espetado parecendo palitos, outra bomba e tiros e mais tiros e eu sei lá se eram de balas de borracha, sei apenas que era o barulho da tevê do vizinho da Dona Carlota, ligada no volume máximo vendo um filme de bang bang, daqueles do velho oeste.
Correu pra dentro de casa fumaçando pra pegar uma vassoura e resolver essa questão na base da vassourada. Quando de repente sua filha acorda e encontra a mãe naquela situação pronta pra guerra. Tomou a vassoura e lentamente levou a Dona Carlota pra cama e não deu cinco minutos e estava ela roncando de tão profundo era o seu sono
No dia seguinte não lembrava de patavinas nenhuma, ou se lembrava não comentou. É que a dona Carlota era sonâmbula.
E via coisas que qualquer um duvida. Até eu mesma.
Autor: Maria de Lourdes
"É fácil vermos cinquenta pessoas cercarem na rua pra linchamento um ladrão que acabou de roubar um celular de mil reais, difícil é ver cinquenta mil pessoas cercarem as casas legislativas, executivas e os tribunais pra pegarem os ladrões que roubam bilhões! Sabem por que? Onde se rouba muito tem-se a proteção do Estado, no pouco, ele não se preocupa"
Hoje o Ipê amarelo da rua do fórum floresceu, espalhando flores para todos os lados, e isso renovou minha alma e a encheu de esperança e da renovação que só a primavera é capaz de trazer. Quis chamar todos do gabinete para olharem, mas eles iam dizer que eu era louca de parar de fazer minhas decisões e olhar para uma árvore florida. Na certa iriam me xingar dizendo para eu me focar no que era importante. Mas será que estariam certos ? Quer dizer, nós trabalhamos todos os dias, corremos de um lado para o outro, estudamos, vivemos em uma rotina caótica e acabamos nos esquecendo de olhar as coisas bonitas da vida. O que eu quero dizer é que nos enferrujamos, não vemos a beleza com os olhos limpos de uma criança, mas com os olhos nublados de um adulto, confundindo flores que caem na rua com sujeira, o café que nos causa úlcera com um incentivo para o trabalho, o monóxido de carbono emitido pelos carros com desenvolvimento. Estamos muito errados em relação à nossos conceitos, e então talvez devêssemos começar as mudanças olhando para um ipê florido, ouvindo o canto dos pássaros e analisando a beleza da natureza, pois afinal, o trabalho estará lá amanhã , mas a primavera estará?
Crônica: Ailton sapateiro e a rua do socorro.
ALGUÉM AQUI LEMBRA DE SEU AÍLTON SAPATEIRO DO SOCORRO EM TIQUARUÇU?
– Oi, de casa! – gritávamos pela janela que dava para a rua.
– Instante só – vinha uma voz de quem parecia tirar um cochilo em outro canto da casa.
Estávamos de frente para a casa e ao mesmo tempo oficina de seu Aílton, sapateiro que há décadas se instalou na rua principal do povoado do SOCORRO, em Tiquaruçu, sua casa, continuava com o mesmo aspecto tosco de antigamente. A única que não recebia nenhum tipo de pintura ou reforma no meio das casas do lugar. Mas também um local onde funcionava o atelier de um grande artista.
Sapato todo esfolado, sem sola, com costura arrebentada? Seu Aílton tinha a solução. Bolsa de couro rasgada, sem presilha? Lá estava ele dizendo que dava um jeito. Quantas vezes vi seu Aílton resolvendo o que parecia ser impossível. Os sapatos chegavam em frangalhos e, dois dias depois, pareciam novos. Era trabalho feito com detalhe e precisão. E também alívio para clientes que resistiam a abrir mão de velhos e confortáveis calçados.
– Pois não, em que posso ajudar?
Era assim que sempre nos recebia seu Aílton!
Reflexão diária 07/09
Preciso varrer meu lado da rua, e não aconselhar como os outros o devem fazer, a não ser que peçam minha opinião.
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