Meninos de Rua
Gratidão, Gratidão, Gratidão
Gratidão à Deus, à Deusa
Aos Devas, à Lord Ganesha, à Shiva
Gratidão aos Orixás, Pretos Velhos
Exus, Pombas-Giras, Erês, Ciganos
Mil Graças às Entidades, à Jesus Cristo
À Santa Mãe, à Krishna, a todos os Santos
Gratidão ao Povo da Floresta, à Rainha
Graças aos Caboclos, aos Anjos e Guardiões
Gratidão, Gratidão, Gratidão
Ao Universo Infinito, ao Uno, ao Todo
Aos Irmãos das Estrelas, aos Seres de Luz
Bendito todo aquele que é Grato
E que de Gratidão reveste seu caminho.
✨ Amém 🙏
Moro numa
rua cercada
por morros verdes,
amáveis árvores
e agraciada por
um coral de aves
mesmo quando
o tempo não
está azulejado,
A trilha sonora
por aqui é quase
sempre regional,
e se conhece
uma harmonia
fora vida deste
mundo a cada
dia mais brutal.
Se vive bem
porque a gente
sabe conviver
e se gosta,
a cada dia
noutros lugares
só o dinheiro
é o que importa.
O obscurantismo
do olhar daqueles
que creem no amor
clandestino como
caminho certo:
comigo não irão
obter sucesso,...
nada me distrai
para deixar
de escrever
para o amor
que virá
anunciado;
confio neste pacto
que há de
ser apaixonado,...
esse romance
que um dia virá
palmilhando
os prateados
paralelepípedos
da minha rua,
e se orgulhará
de cada verso
escrito por
esta pluma.
Desta rua
de paz
inabalável
aqui tenho
o meu
nobre abrigo,
Temos um
endereço
invejável,
Brotam versos
de amor
e o desejo
incontido.
Porque sei
que ele virá,
mas nem
quando
e como virá.
E me orgulho
de estar em
companhia
diária de tão
bons vizinhos.
Enquanto
ele não vem,
tenho tempo
para sarar
a minha dor
e daqui enviar
todos os dias mil
versos de amor.
Caminhando
pela minha
rua com amor
no coração,
Tenho flores
de pessegueiro
sobre a cabeça
e poemas
de revolução
de uma impossível
latino-americana
alvorada
que nenhum
ofensor há de deter.
Porque sei que
cedo ou tarde,
A vida há
de nos aproximar,
e ninguém
há de impedir.
Tenho fé na vida,
e um sonetário
diferente todo dia
para não manterem
neste caleidoscópio
os nossos sonhos,
E mesmo que você
não mais acredite,
O mundo é nosso
e vamos vencer
esse jogo
que tem nos
afastado
um do outro.
Passam muitas coisas
aqui nessa rua
musicada pelos
pássaros até quando
desfrutamos das
mais frias temperaturas:
o tempo, o vento,
o pão quente, o queijo,
os doces, as verduras
e as amáveis frutas.
Por aqui até mesmo
nós passamos por nós,
as nossas visitas
e quem a gente
nem faz idéia,
mas passeamos.
Porém, por nós passam
os pensamentos,
e por mim os versos,
as poesias e os sonetos.
Nestes últimos anos
ando me afogando
com as palavras
que ando calando,
e a rotina poemizando
para as dificuldades
da vida tentar suavizar.
O frio por todo anda
enorme e do desalento
do mundo ando aqui
pela rua buscando
não deixar me abalar
observando as flores
o cenário embelezar.
Creio que tudo isso
um dia irá passar,
e por aqui eu bem
estarei a espera
das redes coloridas
por mãos nordestinas
sendo vendidas,
para o meu cansaço
vir a se aconchegar
e de tudo me refazer.
A rua transversal
a minha rua faz
lembrar que
todos nós
somos vizinhos,
mesmo que você
não veja,
independentemente
da distância,
ou nunca tenha
ido até lá;
Porque assim
é, há de ser
e sempre será.
A rua transversal
a minha rua
se chama
Jacó Furlani,
Só de falar dela
me faz vizinha
de muita gente:
Porque é assim
que deveriamos
nos perceber
que ao nosso
redor o mundo
é repleto
de vizinhanças;
E cientes disso
deveríamos
buscar entendimento
e solidariedade
a todo momento.
Por aqui
temos o privilégio
sem igual
de avistar
o magnífico verde:
da Bandeira Nacional
Nas cores inúmeras
do Patrimônio Natural,
temos a expressão
da Soberania Nacional.
Na Rua Fedele Berri,
somos brindados
com a beleza sem igual
do Pico do Montanhão.
É através dele que
todos nós temos
dias repletos
de inspiração,...
Um torrão de terra
bem cuidado fala
muito a respeito
de uma Nação.
O gado que
se alimenta
no pasto
dos morros
do final da rua
possui mais
relevância
do que muitos
que desfilam
conhecimento
e aparência,...
Recuso a grife,
porque não é
disso que
me sustento;
Com quem
sabe menos
a paciência
eu exerço,
Com quem
sabe mais
sempre busco
e eu aprendo,...
Dou os ombros
para gente
patife sempre
que for preciso.
(Aqui me tem o paraíso).
Quando vir a maldade atravessar a rua imediatamente ofereça uma carona, talvez ela mude de ideia ao percorrer a estrada chamada esperança
Viva o Brasil.
Liberdade já.
O povo quando acorda de seus sonhos,
grita por liberdade
e vai para as ruas
em busca dos seus direitos, da sua LIBERDADE
e da sua honra.
Viva o povo brasileiro...
Vivaaaaa!
Eu sei como é que é, ter a polícia no seu pé
só tava sossegado fumando um de rolé
pela rua rostos julgam e alguns dedos apontam
talvez pelos pré-conceitos que os noticíarios montam
é uma guerra urbana numa selva de concreto
não odeio autoridades, prefiro quando não estão perto
não odeio as falsidades, no fim é o certo pelo certo
nunca se esqueça que eu jamais serei seu servo
faço parte de um jogo imundo que não me agrada
a nossa natureza o próprio homem degrada
a minha consciência pesa uma tonelada
por ver na calçada uma criança flagelada
não tem dim pra comer, só quer o dim para fumar
demonios espantar, seu vício sustentar
alguns até rezando pra overdose os levar
finalmente descançar, seu corpo libertar
E me senti melhor quando notei que eu já consigo caminhar na rua sem procurar você atravessando a calçada ou entrando em algum supermercado, mesmo que em compensação não procure mais nada.
Prazer preflight,
Luzes de rua desfiguradas,
Uma foda da mente da pirâmide,
Não saa de seus assentos agora,
Pipoca em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Milho enlatado em toda parte,
Clich? órgãos dos povos raros,
Eu quero ser,
Um ruby caído,
Vibrações do convidado,
Não saa de seus assentos agora,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar, para ousar, para ousar, para ousar.
Prazer preflight,
Luzes de rua desfiguradas,
Uma foda da mente da pirâmide,
Não saa de seus assentos agora,
Pipoca em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Milho enlatado em toda parte,
Clich? órgãos dos povos raros,
Eu quero ser,
Um ruby caído,
Vibrações do convidado,
Não saa de seus assentos agora,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar, para ousar, para ousar, para ousar.
Noite morta
Vejo a porta tão fechada.
Madrugada
Caminha pela rua
Onde a lua esqueceu
De mostrar quem sou eu.
Tão escuro!
Me procuro num futuro
Onde a sorte
Ou a morte
Podem vir "sem querer"
Numa bomba qualquer
Sem me dar a mulher.
Mas há um bar aqui
E outro bar ali.
Eu vou pisando
O chão da solidão
Sorrindo,
Mentindo um gesto
Num manifesto
De quem não vê mais,
De quem um dia já amou demais!
E eu tomo um trago aqui,
Eu bebo um trago!
Estrago tudo
E algo muda
A madrugada vai
E a namorada
Foi bem antes
Bem amada
Em meus instantes!
- Relacionados
- Moradores de Rua
- Frases de Meninos
- Crianças de Rua
- Rua