Meninos de Rua
Na sola do pé que bate um coração vagabundo, porque a rua fica lá e ela e o coração do mundo, vem pra mim (vem), seja minha porque eu sou seu, a rua reina mais que o rei da roupa
que o rato roeu, linda, menina da pele preta ou marron
seja asfaltada ou de barro se eu tô com ela tá bom..
Tenho a leve impressão que não ando na rua. Definitivamente eu flutuo sobre nuvens de algodão-doce, sou meramente o paradigma que se faz sol, brisa e ventania. E se quer saber eu não me limito. Não existe nada que possa me parar. Eu apenas floresço em dias de chuva e noutros também
Nunca me deixes sozinho, à deriva dos meus medos e eus, na esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista. Quando retornares, podes não encontrar a mesma pessoa que deixaste!
O dono de um pequeno comércio,amigo do grande poeta Olavo Bilac,abordou-o na rua:Sr.Bilac,estou precisando vender o meu sítio,que o sr. tão bem conhece.Poderá redigir o anúncio para o jornal ?Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:"Vende-se encantadora propriedade,onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo,cortada por cristalinas águas de um ribeirão.A casa banhada pelo sol nascente,oferece a sombra tranquila das tardes na varanda." Meses depois encontra o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio."Nem pensei mais nisso" disse o homem."Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha."
Tempo ao Tempo.
O padeiro
Todo dia o padeiro passa na rua onde moro vendendo pães e bolos, com sua estridente buzina, chamando a atenção de seus compradores.
O que me incomoda não é a buzina, mas sim um detalhe: ele não vende sonhos.
Mais sujeira que tem na rua, tem de seres humanos
E mais poluente que a sujeira da terra
É a língua do ser humano
O Sol
(Poeta e Filósofo Brasileiro Sidarta Martins)
Sempre a olhar
A chuva a molhar
A rua que encalha
A vida que malha
O homem que falha...
O homem que vive
No fio da navalha
Se molda e se talha
Ao pé da fornalha
Aquece e escurece
A calha, que falha
Co’a chuva que encalha
A vida sofrida
Dos homens!
Dos homens sem nome
Que buscam, rebuscam
Enganam e se enganam
Ofuscam-se ao sol
Ao sol que olha
A chuva
Que molha
A rua que encalha
Encalha e atrapalha
A vida dos homens
Dos homens sem nomes
Que buscam, rebuscam
Que sofrem e talham
Ao fio da navalha
A labuta diária
E a própria mortalha.
Nessa primeira manhã, descobri uma coisa muito importante: podemos gostar de um ofício e passar a detestá-lo rapidamente se as condições em que o praticamos são ruins.
Somos a história: poetas, meninos, meninas, contadores de HISTÓRIAS, fazedores da HISTÓRIA. Podem escrever: a poesia está solta, na rua, ninguém mais consegue prendê-la em pedestais, em estantes polidas, está na boca do povo!
Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que você goste muito?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém , que você gosta muito, do seu lado?
Lembra quantas vezes você voltou naquele lugar aonde você começou uma das melhores fases da sua vida? (seja qual for a fase, namoro, amizade, trabalho, ficar escondido...)
Você consegue contar nos dedos de uma só mão quantas vezes você brigou com amigos seus porque eles tentaram lhe fazer mudar de idéia e depois você descobriu que eles estavam certos?
Alguma vez você foi ajudado a se levantar pela pessoa que você a achava que iria ficar mais feliz com sua derrota?
Quantas vezes você foi apresentado a alguém e não ficou cheio de esperanças?
Quantas vezes você olhou para uma pessoa nas ruas e pensou: "Eu te conheço de algum lugar!?" (Milhares....)
Alguma vez você notou que alguém precisava de ajuda e simplesmente não fez nada e algum tempo depois quando você precisou aquela mesma pessoa te ajudou?
Quantas vezes você já abraçou seus amigos?
Alguma vez você pensou que estava no fundo do poço e achou uma sementinha de algo bom que você nunca teria encontrado se não tivesse ido tão fundo?
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado? (...se pudesse voltar atrás...)
Quem sabe dizer quantas vezes você já se tornou frio, ou brigou com pessoas que não tinham nada a ver com seus problemas?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV... Lembrou de algo bom?
Depois se gelou porque aquilo já acabou?
Não tem aquela musica que você não gosta de ouvir porque lembra algo que você fez enquanto ela tocava há alguns anos atrás?
Ou lembra alguém que você quer esquecer mas não consegue?
Tem alguém que você nunca viu pessoalmente, mas quer conhecer?
Você já sentiu vontade de chorar só de pensar em coisas que eram boas, mas que na época você não dava valor?
Quando você era criança provavelmente não gostava de alguma coisa que hoje em dia adora?
Você lembra dos desenhos animados que via quando era pirralho e agora fica com pena das crianças por que elas não viram a Caverna do Dragão, os Super-Amigos, He-man e outros?
Se você soubesse que iria morrer daqui a 24 horas, o que você faria?
Pra quem você declararia amor? Quem você abraçaria?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
Mas teve também aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo, né?
Alguém olhou nos seus olhos e você trancou a respiração mesmo sem sentir?
Algum dia você ajudou a consolar alguém que nem conhecia bem, (colega, conhecido, vizinho..) e hoje lembra que depois daquilo ficaram amigos?
Você já ajudou alguém e depois essa mesma pessoa te deu as costas?
Têm pessoas que você inventou apelidos carinhosos e que só você chama elas por eles?
Teve um dia há algum tempo que você acabou ficando com alguém apenas para não ficar sozinho?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Você já perdeu alguém que gostava muito?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas...
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...
Mas sim o sentimento...
A cada pergunta você lembrou de algo ou de alguém, não foi? (Ou mesmo de uma única pessoa...)
Espero que essa lista o tenha ajudado a entender que todos nós erramos...
Julgamos mal...
Amamos...
E que todos um dia não tiveram coragem... e hoje se arrependem...
Que todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então qual a moral disso tudo?
Vá à luta! Antes que seja tarde...
Não continue pensando em suas fraquezas e erros daqui por diante
faça um acordo consigo mesmo!
E lute! Não abaixe a cabeça!
Vá em frente!!!
Faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!
Amigos de verdade NÃO se separam...
Apenas seguem caminhos diferentes...
Outrora, essa rua era
um enorme e denso silêncio.
Muitas árvores. Poucas pessoas.
Porém, o rio do barulho urbano
invadiu a rua e as casas.
E o silêncio se foi na correnteza
para nunca mais ser escutado.
Duas loiras na rua:
– Então, amiga, o que foi fazer na farmácia?
– O teste de gravidez.
– E as perguntas eram difíceis?
Numa noite clara em uma rua escura, dois meninos mortos se levantaram para lutar, apoiaram suas espadas e o guarda surdo ouviu os disparos e matou os dois meninos mortos.
Sou igual e ao mesmo tempo diferente de toda a gente. . .seria incapaz de fazer coisas que já me fizeram. . . Valem as atitudes e não as pessoas!
A vida é curta demais para nos preocuparmos com coisas banais! Ser feliz, amar e ser amado é das melhores coisas que podem acontecer. Por isso ponha o orgulho de lado e tudo o que faz mal ao espírito, à alma e ao coração e seja feliz ao lado de quem ama
OBRIGADA /O E DESCULPA, são duas palavras muito fortes para a generalidade da raça humana. O seu conteúdo deve conter uma carga demasiado potente para serem soletradas! Daí a abstinência parca e egoísta. . .
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