Meninos de Rua

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Isso é ridículo
Passar na rua e você virar a cara
É tão ridículo
Até parece que não vivemos nada
Que tal mentir pra mim?
E dessa vez não caio na tua lábia
E já se foi o nosso conto de fada
E que se foda o nosso conto de fada

A política se converterá na luta de rua e a razão não importará. Nem os fatos. A política voltará a ser um assunto de sobrevivência brutal em um ambiente ultracompetitivo.

Há coisas encerradas dentro dos muros que, se saíssem de repente para a rua e gritassem, encheriam o mundo.

O medo segue os nossos sonhos, menina linda eu quero morar na sua rua, você deixou saudade. quero te ver outra vez, você deixou saudade.

Polícia na rua tormenta civil
Bandido na rua polícia nem viu
Roubo não é crime, crime é seu perfil.
Um país de poucos, bem-vindo ao Brasil

Um dia eu tava andando na rua e vi alguém perguntar: Mas então, o que existe de mais concreto pra você no amor?
E alguém respondeu: É difícil dizer sem antes estar amando, é difícil tentar te explicar. Mas na real, de concreto, nunca há nada, a não ser, o amor em si. O carinho, o apego, a compaixão; No amor, ou seja, num relacionamento, o essencial é a confiança, a paciência, e até mesmo umas briguinhas de vez em quando pra reestruturar a relação, porque do que eu entendo de amor, não há relacionamento sem os principais motivos por ele ter começado. Então, o que eu poderia te concluir é que: O concreto do amor, é o modo como ele termina e o modo como ele acaba. Porque isso, tu pode ter certeza, que nunca se esquece! E que passe anos, passe décadas, nenhum amor de verdade mesmo, será esquecido.

Sou

Sou alguém que fala o que sente
Que não tem medo de amar
Que ama os cahorros da rua, os mendigos
Ama os velhos nos asilos
E seus restos de sonhos

Sorrio por tudo e por nada
Dou a mão a quem me ofende
E choro por aquele que me odeia

Não tenho inimigos, e nem os quero
Na terra, tesouros não guardo
Os quero no céu me aguardando

Apanhei muito na vida, de mãe, de irmão
Mas os amo incondicionalmente

Não sei direito quem sou até hoje...
Tenho dois nomes, um de sangue , um de cidadão

De criança adotada, virei a filha mais amada
A irmã mais requisitada
A Tia mais concorrida
E a mãe mais engraçada

Só sei chorar á toa
E rir á toa também
Prefiro sorrir, pra conservar a juventude
Mas quando choro é sempre por amor
Nos mais variados sentidos

Sou assim, com um pedaço de Deus na alma
E um coração sincero e encharcado de amor pra dar

Não acredito que a culpa da guerra seja só dos governantes e capitalistas. Não, o homem da rua também tem a sua culpa, pois não se revolta.

Mentira é uma rua de mão única, voltar atrás é contra as leis, e se você insistir, pode até acabar levando uma multa.

Sabem o que também dá medo? Andar sozinha de noite na rua. Mas nós, mulheres, seguimos em frente. Peguem o medo pela mão e continuem vivendo.

“No entanto, se existe alguma coisa que me motiva a sempre sair na rua e mandar esses sinais sem destinatário, é o fato de eu acreditar nas coincidências absurdas que se escondem por detrás de todas essas esquinas. De alguma forma, lá no fundo, eu sei que vou tropeçar em ti, mais cedo ou mais tarde. Sei que não vai haver distração capaz de tirar o teu olhar do caminho do meu. Algo vai acontecer, e os nossos sinais vão se coincidir, vamos colidir de forma tão violenta que a nossa vibração vai ser uma só. Vamos ressonar, pra todo mundo ouvir e voltar a acreditar que as “melhores pessoas do mundo”, de fato, existem. Aí eu virei aqui pra contar que o destino realmente existe, e que muitas das nossas melhores histórias são escritas a quatro mãos, de olhos fechados, e sem revisão ortográfica. Quando eu digo que o futuro é agora, quero dizer que o final dessa história depende do começo, da primeira linha, da primeira palavra.”

O dia que eu coloquei meu passarinho no dedo, levei ele pra rua e ele não quis ir embora, mesmo podendo voar, eu entendi o que é liberdade. É querer estar junto mesmo com milhares de outras possibilidades lá fora. É poder ir e querer ficar.

A vida é feita de escolhas
Como no final de uma rua, você tem dois caminhos pra seguir.
Você olha pro um lado e vê um caminho cheio de pedras e do outro lado flores
Você não pensa duas vezes, escolhe o caminho mais fácil ou aparentemente mais fácil.
O caminho das flores, ai você anda e de repente descobri que no final da rua tem um precipício.
E logo fica sabendo que no final da rua das pedras escondia-se o paraíso
Voltar? Será que seria a melhor opção? Não sei.
Pra voltar você perderia seu tempo e não se esqueça passaria pelo caminho das pedras cheio de tubulação.
Tem duas opções a ser escolhida, voltar atrás e correr os riscos, afinal fugir dos problemas não faz com que eles sejam resolvidos.
Ou pular de cabeça do alto do precipício e rezar pra que tenha asas escondidas no fundo da alma.
A uma terceira opção também, sentar na beira do precipício e ver a vida passar.
Eu to aqui sentada.
Afinal não tive coragem de voltar e não acredito que tenho alma quanto mais asas.
“Enquanto a vida passa eu aqui sentada na escada vendo o sol se pôr”

Chuva a compor
A poesia
Dança na rua como bailarina.

Valter Bitencourt Júnior
Aprendiz: Poesias, frases, haicais e sonetos, 2021.

A escola da vida é a rua.

Ela é como um gato de rua, vem e vai quando quer. Não fica presa a um lugar ou a uma pessoa.

A menina de vestido rosa
Joga bolas verdes
Nos gatos pretos
Na rua cinza
E um dia de céu azul
E nuvens brancas
E sol amarelo

Saudade da infância
De terra na mão
Brincadeira de roda
Correr na rua
Pés descalços
Birra pro banho
Muita bagunça
Pouca importância
Nenhuma preocupação

A Criança Que Ri na Rua

A CRIANÇA que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -

Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo

Eu saio e caminho por um momento
Cantando pela rua.
Eu sopro um beijo, eu dou um sorriso
Para todos que eu conheço.
Eu me compro uma cerveja ou duas
Só pra deixar meu peso para trás
Às vezes eu fico tão bêbado
Eu posso apenas cantar como uma criança, sim
Ooh, ooh.


Eu fico bêbado e rio muito,
Há algo que eu escuto.
Meu cérebro se perde, minha mente esquenta,
A música toca em meus ouvidos.
Eu escuto a música...