Menino Lindo

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UM MENINO COM NOME DE ANJO

Todos os dias, no final da tarde, costumo passear com meu cachorrinho pelo quarteirão aqui perto de casa. Mesmo sendo pelo mesmo lugar e quase sempre encontrando as mesmas pessoas que nos cumprimentam de forma alegre e simpática, cada dia é especial e diferente. Numa dessas andanças eu descobri o menininho com nome de anjo. Está sempre acompanhado de sua mãe. Lindo e dono de toda meiguice, encanto e pureza que só as crianças têm. Ele me vê de longe e já vai falando: - você viu o avião que acabou de passar ? Passou muito rápido, nem tive tempo de tirar uma foto. Ele gosta de avião e quer ser piloto. Aí mostra no celular várias fotos de aviões que são seus brinquedos. Conversa um pouquinho e vou passando. Na tarde seguinte lá está ele mais uma vez. Olha pro meu cachorro e diz: - Eu tenho uma gata e tenho um cachorro também. Ah, e uma bicicleta! Essa ele ganhou do Papai Noel. Falou-me que estava aprendendo a andar nela sem as rodinhas de suporte. Outra tarde me contou que já havia aprendido, apesar de ter caído. Mas o que me chamou mesmo a atenção foram as bolhinhas de sabão. Nessa tarde eu estava triste. Vinha no meu passeio mais refletindo do que passeando. Ele foi logo gritando: - Olha as bolhas de sabão! Eu olhei assim meio como quem não quer, aí ele percebeu e falou: - É pra olhar mesmo! - Olhe pra essa e me diga pra onde ela vai. Eu olhei a bolhinha e disse: Essa vai para o céu. Ele falou: - Para o céu não! Ela vai para as nuvens, para aquelas nuvens branquinhas alí. Foi aí que ergui os olhos e contemplei aquele céu azul, lindo e maravilhosa criação de Deus!. Ele ainda falou: - Olhe para aquela casa distante alí, que parece uma igreja! A bolhinha foi pra lá. (Essa casa a qual ele se refere é um prédio bem antigo). Passei minha meninice soltando bolhas de sabão e passei toda minha fase adulta dizendo que havia brincado tanto disso, mas foi na fase da maturidade e através de uma criança que pude perceber que as bolhinhas de sabão vão muito mais além, são como sonhos que ao serem sonhados saem de dentro de nós e tomam forma e ganham a imensidão. Esse menino não tem apenas o nome de anjo, ele é um anjo que traz cor, luz e faz desviar a tristeza das coisas temporárias direcionando o olhar e a vida para a simplicidade, que tem valor eterno.

⁠...
A gratidão desbloqueou a minha abundância. Transformou meu menino em um homem, minha negação em aceitação, meu caos em ordem e minha confusão em claridade.

Transformou minha dor em saudade, meu deslumbre em humildade, minha loucura em juízo e meus medos e inseguranças em coragem.
Libertou meu espírito, desbloqueou meu amor, resgatou minha fé, salvou minha alma e escancarou minha essência.

Quando converso com você, sorriu, porque o motivo do meu sorriso é você!

Ei, parabéns! Que tal ano que vem, além de comemorar mais um ano de vida, a gente não comemora também um ano de namoro?

Eu queria fazer um texto, todo fofinho e bonitinho, pra explicar o que eu sinto..
Mas é tão intenso, e foi tão rápido que me dá medo.
Eu só sei que se eu pudesse..
Eu te abraçaria todos os dias.
Eu te falaria que o seu perfume não sai da minha mente.
Eu te falaria o quanto eu amo os seus olhos e o seu sorriso.
Eu te falaria como eu amo e ao mesmo tempo odeio te ver chegando.
Eu te falaria que você mudou completamente os meus planos, a minha forma de pensar e ver a vida.
Eu te falaria que desde aquele dia você não sai da minha cabeça.
Eu te contaria que desde que você chegou eu esqueci o que me me deixava mal.
Eu te contaria todas as vezes que sonhei com você.
Eu te contaria que eu amo quando você olha nos meus olhos.
Eu te contaria que eu amo ouvir sua voz.
Eu te contaria todas as vezes em que ouvi uma música e lembrei de você.
Eu te contaria todas as vezes que eu tentei te esquecer pq tive medo, mas meu sentimento falou mais alto.
Eu te contaria todas as noites e manhãs em que eu me ajoelhei na beirada da minha cama e orei por você, por nós.
Eu te contaria todas as vezes em que eu falei de você pras minhas amigas.
Eu te contaria todas as vezes em que eu quase morri de saudade. Todas as vezes que a saudade apertou tanto que eu te via em todos os lugares, no rosto de todas as pessoas.
Eu te contaria todas as vezes em que você quase me deixou louca
Eu te contaria todos os arrepios que eu já tive só de pensar, só de te ver.
Eu te contaria que te acho melhor que todos os outros.
Eu te contaria todas as vezes que eu neguei isso tudo, pra mim mesma. Todas as vezes que eu neguei isso tudo, pros meus melhores amigos. Neguei pq tenho medo.



toda vez
que fizer frio
você será menina
buscando calor
em mim
cada vez
que eu me fizer frágil
serei menino
buscando seus braços
para fortalecer

Os jovens não só devem ser amados, mas devem saber que são amados. A primeira felicidade de um menino é saber-se amado”

Mocidade vaidosa não chegará jamais à virilidade útil. Onde os meninos camparem de doutores, os doutores não passarão de meninos. A mais formosa das idades ninguém porá em dúvida que seja a dos moços: todas as graças a enfloram e coroam. Mas de todas se despiu, em sendo presunçosa”. - (Palavras à Juventude)

Você fica aí no seu uniforme, como se isso o tornasse alguém especial. Nem se importa com seu verdadeiro significado. O que ele representa

Oi razão da minha libido.

Se tem uma coisa que eu detesto nesse mundo são as festas obrigatórias em que as pessoas choram porque estão alegres, os fogos de artifício, as musiquinhas chocas, as grinaldas de papel de seda que não têm nada a ver com um menino que nasceu há 2 mil anos num estábulo indigente.
(Memória de minhas putas tristes)

Olhar

Maltratado, cansado e de um penar as vezes demasiado injusto, sigo tentando, lutando e as vezes quase caindo, manter-me firme; embora as vezes, e só as vezes sinto meus olhos baixarem, e é esse baixar que me desespera, me angustia e me deprime; carrego na fronte, todas as marcas que a vida me tem infringido, e ao olhar no espelho, percebo o quanto o sofrimento nos muda, nos molda, mas algo ainda me anima, pois ao me ver no espelho, e encontrar esses olhos castigados percebo, que o meu olhar, aquele de menino, puro, sem medo, embora as vezes indefeso, continua o mesmo!

Não és lindo quando negas que me ama,

Tampouco quando finges que já me esqueceu.

Não és engraçado quando me afastas de ti,

Tampouco quando me deixas tão só.

Não és sincero quando em outros braços procuras consolo,

Tampouco quando pensas que assim vais me apagar em ti.

Não és doce quando me culpas,

Tampouco quando me ofendes.

Não, decididamente não é.

Em compensação…

É lindo quando deixas escapar,

Nas entrelinhas, nos teus gestos e no teu olhar,

Que ainda me amas.

É engraçado quando me observas,

Mesmo quando tentas esconder.

És sincero quando no escuro do seu quarto,

Mesmo quando acompanhado de outra, sentes a minha falta e isso lhe dói.

E doce quando, desarmado, entrega-se,

E eu…

…eu simplesmente te amo, até quando fraquejas e se roubas de mim…

Já parou para pensar, o quanto aquele homem te ama? O quanto ele quer ti fazer bem? O quanto ele ta se esforçando pra mostrar a você que ele te ama? De valor, de amo!...

Inserida por Mocasorrisolindo

Quando Você Traçar Um Objetivo, Faça O Melhor.

Inserida por corpo-lindo

Acho você mó maneira, mas você gosta de jesus e eu prefiro cheira cola no mato, tem jeito pra nós dois?

Inserida por EULINDAdemais

Sério, vou fingir que to interessado na tua vida só pra te dar uns beijo.

Inserida por EULINDAdemais

To tão cansado que tava cogitando em pedir você em namoro pra ganhar uma massagem de graça.

Inserida por EULINDAdemais

Minha consciência é mais suja que a cara de vocês.

Inserida por EULINDAdemais

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
(...)

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

(...)

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

(...)

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro
Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946.