Menina Tímida
Menina Moça.
A cama está coberta com um lençol marfim, pequenos desvios do tecido declinam para o chão. Toda a casa parece cinza como as nuvens que estão no céu, exceto os olhos da menina, castanhos.
A árvore lá fora inveja a cor da sua íris, mas sabe-se nos últimos dias, a árvore tem exibido mais vida que seus olhos.
A menina se aquieta junto ao urso de pelúcia que ganhara do homem da sua vida. Mas existe um outro homem atualmente a entristecendo.
Suas unhas estão pintadas de azul, semelhante com a cor do céu de ontem. E a menina se recorda do ontem, com toda a dor de hoje.
A felicidade era de ouro, mas o ouro foi roubado dela. Agora a menina usa adornos na cor prata, pois sente-se de segunda mão, segundo plano, segunda vida, última escolha.
A menina tinha pó de estrela nas mãos e uma lua na cabeça,.
Quando fazia luar, ela estrelava.
Quando o sol amanhecia, ela passarinhava!
Só sei nadar como uma menina
Me perdendo e me encontrando em ondas
Me afogando nos teus beijos
Despertando no azul infinito dos teus olhos
E sentindo o gosto do sal da lágrima da saudade de sentir.
A menina que falava mal de mim
Até que ela era bonitinha, sem querer ofender, mas tinha mania de apontar meus defeitos- acho que foi bem difícil fazer ela enxergar quem eu realmente sou. Talvez seja por não me conhecer bem, apesar de longas datas ao meu lado...
A menina que falava mal de mim, dizia coisas absurdas: meu cabelo estava fora de moda e se eu continuasse comendo daquela forma explodiria, também, jamais conseguiria realizar e concluir minhas metas- era sempre assim, não merecia o fruto do meu esforço." O que essa menina tem, hein? " Mas que bom que o tempo passa e os problemas são solucionados : falta de amor próprio, detectado." Recalcada", pensei. Mesmo assim, com muito esforço, resolvi apresenta-los, um trabalhão, mas deu certo. Hoje em dia, parei de falar mal de mim, do meu cabelo, do meu peso... Vê, que absurdo, a menina que falava mal de mim era eu, mas acredite, atualmente vivemos um caso de amor platônico e só queria dizer... Eu me amo.
Minha mãe sempre dizia: "Mas menina, você é oito ou é oitenta." É mãe, depois que eu cresci eu entendi e aceitei, sou mesmo assim!
Sorrindo ou chorando, certa ou errada, gritando ou calada. Eu vou ou fico. Eu nunca fui meio termo. Ou é tudo, ou é nada.
Você já viu um copo quebrado, meio colado ter cem por cento de utilidade? É ... acho que eu também não.
"Por um tempo eu tentei convencer o mundo e a mim mesma, que eu era a menina de decote, maquiagem carregada e risada alta na fila do bar. Mas a verdade é que eu nunca fui. Acho incrível essa forma desapegada de dar sequência na vida, as piadas e histórias loucas e vazias. Mas nunca fui a menina do bar, uma pena. Pra ser sincera, eu tenho preguiça das outras pessoas da fila, dos meninos na porta do banheiro, das músicas sem letra, das cantadas baratas. Não conseguiria ser essa menina, embora ache um jeito bem mais simples de encarar o mundo, porque isso tudo me dá sono, mesmo entupida de energético. Porque antes do fim da noite eu já tô sentada, brincando com o canudo do drink, esperando a hora de ir embora. A impressão que eu tenho é que eu tô sempre esperando a hora de ir embora, de qualquer lugar e qualquer pessoa. A menina da fila tá dançando com o terceiro ou quarto cara da noite. Ela é divertida e linda. E eu queria ser assim, só que as pessoas são tão desinteressantes e previsíveis, que eu prefiro o canudo. Levantei e fui ao banheiro, ela tava lá, retocando a maquiagem. Enquanto eu lavava as mãos, ela arrumava o salto e reclamou “Nossa, dói demais, né? Mulher sofre!”. Eu sorri e concordei. Doía mesmo, quem dera fosse só o salto. Olhando nós duas pelo espelho, uma do lado da outra, a diferença era só o modelo do vestido. Mas éramos muito mais diferentes que isso. Ela tinha paciência com os babacas, o barman lerdo, os amigos bêbados, as meninas de nariz em pé. Ela só queria dançar, beber e curtir, porque a vida é complicada. Eu já entrei cansada e preferia o sofá, o copo, o canudo e todas as coisas sem vida daquele lugar, porque as pessoas são complicadas. Antes eu fosse a menina do bar."
(Marcella Fernanda)
Bateu-me um besouro na testa
e me contou o segredo da festa:
_ Não esperes da menina o sorriso,
vá dançando a valsa da loucura,
que dela iras roubar o desejo obtuso
de tratar um apaixonado sem cura.
Título: Menina sem igual.
Autores: Daniel Muzitano e Ricardo Teixeira.
No teu quarto navego a bruma de teus seios tão quentes,
nunca vi nada assim, assim, tão eloquente.
Teu corpo, teu gosto, teu cheiro,
são assim, para mim tão diferentes.
Menina de olhos castanhos, castanhos presentes,
em meus sonhos abarco teu beijo, poesias ardentes.
Teu choro, teus olhos, tuas lágrimas,
me fazem assim, um presente sem fim.
Refrão
Menina sem igual,
teu papel é minha escrita.
Teu cabelo reluz,
as cores mais lindas.
(2X)
Era uma vez, duas crianças , um menino e uma menina, eles eram muito amigos, ate que um dia ele se separaram, depois de oito anos eles se encontram, e parecia que não havia acabado nada, mais ele havia mudado muito, e já não se importava tanto com os sentimentos de sua amiga, ate que acontecem coisas que vão os afastando, e quando ela menos esperava, ele a esqueceu. Ela ainda se importava, mais nada podia fazer, por que ela já tinha caído no mar do esquecimento dele. Até hoje ela ainda luta para que ele venha se lembrar dela, mais nada mudou.
Então menina, dobre a esquina! Continua.
Sinta-se no direito de cansar, mas nunca de parar. Diminua o passo.
Então caminha! Tropece e se cair, levante-se e não tire o sorriso do rosto, nem todo mundo precisa saber que a queda doeu.
Então menina, corra! Aperte o passo, mas nãoatropele o tempo.
Não sabemos onde essa estrada dará, e também não precisamos saber.
A única coisa que a gente precisa é continuar dando um passo de cada vez.
Sem desanimar, porque se não chegar no lugar que pretendia menina, o caminho terá sido alegre. E só por ter lhe rendido bons sorrisos já terá valido a pena.
Vá menina, corre!
A vida não espera pela gente.
Canta, grita, pula, ria, chore.
Faça tudo o que seu coração pedir.
Viva sua verdade!
Viu, ele disse que sou um amor de menina, meu médico disse que sou uma boneca, só minha mãe insiste em me chamar de mostro.
Sou a menina risonha, que ri e sonha. Sonha com um submundo bem profundo, onde guarda suas mágoas e rancores. A cada segundo, percebe o barulho. Silencioso e atrevido, o amor corre pelos minutos. Adoro formar palavras em só um som, ritmo e poesia são as minhas fantasias. Dizem que eu sou metida, mas concerteza tenho a proeza de negar, pois o que sou aqui dentro, ninguem pode acertar. Amo toda hora do dia, penso nele a cada minuto, a cada segundo… Me pergunto se seu nome apavora, pois em toda noite sonho com teus sorrisos e olhares profundos. Estou perdida, em um caminho sem direção, onde só me resta um coração para enfim entrega-lo de realização, a minha única canção. (...)
Ei, menina! Ninguém morre de amor não, no máximo você chora um pouquinho, sente saudades, se maltrata em lembranças, mas isso passa. É lei, as pessoas vem e vão. A distância apaga e logo outro alguém aparece. Mas de amor, não.. ninguém morre!
O azul escuro cobre todo o céu
O pensamento da menina inventa o infinito
Todo seu ser é composto de sonhos
Ela imaginou a vida em uma tela:
..As pessoas se olham nos olhos
Os sorrisos brotam amor
Coragem é enxergar com o coração
A cada ato de coragem nascia uma flor
Sentiam um pelo outro
Viam além da superfície
Emprestavam os ouvidos
Vida configurada no modo: gentileza.
A bondade são estrelas
Todo universo é brilhante
Caiam sobre nos e iluminava
Somos bailarinos radiantes
O sol ao reluzir traz compaixão
Os seus raios transformam-se em canção
Abraços aqueciam o frio
Que o desamor causou no verão
A menina anda removendo as pedras
Arrancando os espinhos
Passa por adubos mal cheirosos
Mas presenciou as flores que plantou, desabrocharem.
Abriu os olhos e pode ver que homens
Queriam a paz, mas faziam guerra
Enquanto ainda transpirava harmonia
Fechou os olhos novamente
Para que dela fosse embora a agonia
Ver o seu mundo preto e branco
Pessoas se odiando, se maltratando
Era como morrer pouco a pouco
Precisou de esperança e lápis colorido
Pintou com as cores do arco-ires a dor
Lembrou o amigo que ao teu lado estaria
Disse ao desespero que existe um caminho
E ao que chorava, ofereceu sua alegria
O sentido da felicidade era fazer alguém feliz
A simplicidade morava dentro dela
E seu pedido foi que ao abrir a janela a realidade fosse aquela tela.
"Se a vida fosse uma tela,
Como você pintaria ela?"
❝ ...Jamais perca esta simplicidade que você
tem, este jeito de menina mulher, mas que
sabe o que quer. Que seu jardim seja repleto
de borboletas e que cada rosa tenha o seu
perfume. E que cada flor tenha um beijo teu...❞
-------------------------------------------Eliana Angel Wolf
Ela é uma das poucas coisas que se salvam naquela cidade.Alma de menina sapeca num corpo que faria até mesmo os anjos perderem a razão.