Menina Tímida
Amigah hoje sou amigah
Sou vedadera sou falsa
Sou Vedadera sou uma
menina especial
sou uma menina
eterna como o Sol
Linda com a lua
Mas é isso menina, mais uma vez você foi mal interpretada, mais uma vez suas palavras foram na frente da sua alma, mais uma vez você levanta a cabeça menina, e continua sorrindo...
Não sei se é somente ilusão, você perto de mim, talvez seja um sonho de menina a espera de seu amor de infância, talvez seja sim pura ilusão, mais com certeza aonde quer que eu vá, carregarei sempre você em meu coração!
Minha menina, que muito foges de mim, diga me ?! Até onde posso ir para que percebas que eu posso ser aconchego? . Longe de tudo que possa te dar medo. Longe até da loucura dos dias, que passam de pressa e, eu sei que muito tu te assustas por medo de ser sozinha.
Onde quer que eu vá? Onde preferes que eu apareça?
Na tua janela, onde a estrelas são testemunhas dessa tristeza que chega a me doer ?
No abraço daquele que tu inocentemente imagina um dia ser seu? Por favor, que ele seja eu , que seja .
Essa menina não é desse mundo Há tempos não vejo tamanho talento Na beleza de um coração tão profundo Ela canta suave e doce como o vento Não perde nunca o brilho e o tom É linda e bela como só ela pode ser Ouvi-lá cantar, meu deus, que bom! Só quem presencia pode entender Queria ouvir sempre seu canto Nada me faria mais feliz no mundo Não existe, e digo, maior encanto Nanda, és mais maravilhosa que tudo
Quando eu era menina bastava esse sol queimar lá fora e todos os meus problemas estavam resolvidos. Eu pegava meus brinquedos e ia brincar de fazer comidinhas para as minhas bonecas, plantava alguns grãos de feijão em algodão só para vê-los crescer, e quando estavam bons, eu pedia pra minha mãe cozer eles junto com os outros que ela comprava na feira - sim, porque na minha época as donas de casa compravam feijão na feira e ele não custava o olho da cara. E olha que nem faz tanto tempo assim.
Mas hoje eu não tô afim de reclamar do preço do feijão, eu só lembrei de como era bom olhar o sol, de como eu me irritava quando a mãe vinha passar protetor solar porque eu dizia que a comidinha ia queimar. Ainda sinto o cheiro das folhas, da terra, do pouco de água que eu jogava. Lembro dos jogos de pratos e copos que o meu pai comprava pra mim e eu cuidava tão bem de tudo aquilo, eu não ia dormir sem levar e secar todos eles - mal sabia eu o quanto eu reclamaria da louça interminável que lavo e seco todos os dias.
E olhando esse mesmo sol escaldante que tá deixando todo mundo louco, com vontade de entrar numa bacia de gelo a cada meia hora, é que eu comecei a perceber - pela milésima vez - como o tempo passou rápido.
Ontem eu vestia PP, calçava 34, pedia pra mãe os brinquedos que passavam no comercial da TV - e raramente ganhava um deles - , e tomava creme de laranja todos os dias cedo. Hoje eu insisto em experimentar o P, mas já é M, calço 36, vou pra dois anos de namoro e meu pai quer que eu tire a habilitação pra ajudar na correria da semana.
E digamos que eu sou lá muito estranha porque ora quero que o tempo passe, ora quero que ele volte.
Não suporto quando o Tharsis se atrasa meia hora, mas esperaria por ele por toda a minha vida. A cozinha suja me incomoda demais e, se não estou empolgada, me irrita mais ainda ter que arrumá-la, mas nada disso me incomoda se as pessoas que eu amo estiverem esperando uma comidinha gostosa pra janta.
Não suporto que interrompam o processo de qualquer preparação que eu esteja fazendo: desde uma colherada no brigadeiro antes de enrolar até uma beliscada no bife antes que eu jogue o molho. Mas se eu sentir amor, nada disso me incomoda.
Eu sou intensa, prefiro não carregar lembranças do que faltou dizer, digo logo tudo o que preciso dizer. Essa minha mania de realismo chega a ser cruel, mas faz bem, às vezes. Às vezes faz mal, aí é hora de correr atrás, me desculpar e fazer um strogonoff pra tudo ficar bem de novo.
Eu assim: meio criança, meio mulher, meio velha, meio louca.
A canção pra mim é tudo, é nela que eu me escondo e estudar canto erudito, pra mim, tem sido abrigo.
Abrigo que começa numa canção e termina nos braços dele, porque é dele que eu tô precisando agora, que eu preciso hoje, amanhã e sempre. Sorrir renova o fôlego. Ele me faz sorrir, e é dele que eu preciso pra sorrir e renovar o fôlego que me faz cantar todos os dias.
Todos os dias.
Quando uma menina olhar para você e de repente abraçar a amiga, saiba, ela queria estar abraçando você.
Procurava a mulher, surgiu a menina.
Procurava a menina e sugeriu ser ela a tal mulher.
Ela em seu a, b, c, d.
Ele em tanta hermenêutica.
Ela no soprar bolinhas de sabão e ver tudo se espalhar e voar.
Ele em fórmulas fabulosas de bomba atômica ou de ataques nuclear.
E uma única equação entre eles.
Uma só matemática, 1+1 e pronto!
Ela sem tantos paetês, sem máscaras anti-rugas, sem batom e sem quase nada!
Ela na sandália rasteira e na camiseta básica.
Ele no paletó e no arco íris cinzento das tantas gravatas!
Ela no vestido floral e conduzindo o passo feito bailarina!
Era ela a menina, era sim!
Lá ia ela!
Ia no vestido de chita, com a pulseira amarrada ao tornozelo e com nenhum endereço estranho.
Lá ia ela, ia sim!
Lá ia ela, ia sim!
Ela acreditava em Papai Noel, fadas e duendes.
Ela tinha pingentes estranhos.
Ele sempre acreditando apenas em inveja e mau olhado!
Ela tentando convencer acerca da força do amor e do amar!
Ele querendo qualquer coisa, brigando com tudo e pouco sabendo que amor é para ser algo fácil!
Ele no jeito escroto, no jeito sério.
Ela na rota de colisão no itinerário de também ser gente grande!
Ela uma menina, a minha menina.
Eu o seu menino!
Eu e ela!
Pedaços dela no que ainda não sei!
Lá ia ela, ia sim!
"Houve uma vez, uma menina que lutava contra seus sentimentos. Ela lutava pelos seus sonhos, para torná-los reais. Certa vez, ela se apaixonou. Perdidamente, irrevogavelmente, indescritivelmente. Ela se entregou, mesmo depois de ter jurado não se entregar mais. Ela percebeu com o tempo, que seu coração ainda batia, que ele ainda estava vivo, como todas as outras partes de seu corpo. Percebeu que suas mãos ainda suavam,que suas veias ainda latejavam e que suas pernas ainda balançavam em prol de alguém. Ela decidiu , se entregar, se expor. Ela decidiu viver de amor, para o amor. A menina arriscou tudo que tinha, todos que estavam com ela. Fez inimizades, discórdias, discussões. Mas ela lutou pelo amor, independente de tudo que ela pensava, ela se mostrou forte e deu tudo pela pessoa que ela amava. Um amor impossível de ser correspondido. O que faz ela hoje acordar desesperada durante a noite com medo, com frio, sozinha... Amores não correspondidos, engraçado falar sobre isso. Aconteceu então o que ela não imaginava, o que ela nunca esperou para sua história. Seu melhor amigo, lhe deu forças, ele ressurgiu. Ele se apaixonou por ela, e ela viu na vida dele, a história dela se repetir. Ela não pode fazer mais nada quanto a isso a não ser se afastar dele e esquivá-lo de mais sofrimentos. Ela calou-se, pra sempre. Começou a pensar que a vida já não fazia mais sentidos, e que ela nascera para sofrer. Ela sorri, o tempo inteiro para se esquivar das dores que sente a noite, quando está no rastro luminoso da ausência que aquele ser amado deixou, acho que foi tudo que deixou. Tudo que restou do pouco tempo de amor, do pouco tempo de intenso amor, melhor dizendo. A menina vai se recuperar, ela vai aprender a dar valor as coisas simples da vida, vai aprender, que não é certo se entregar de todas as formas, para as pessoas, mas ela realmente achava que teria algum valor. Existe alguém por quem ela está realmente apaixonada, embora ela não possa estar com esse alguém, ela continua apaixonada. Quem me dera que essa menina fosse alguém diferente de mim..."
Tenho muito orgulho dessa menina, moço. Cresceu num castelo, aqueles do concreto mais forte, sabe? Mais altos, aquele castelo que aparentemente ninguém pode tentar entrar para ferir a princesinha, pois seria uma tentativa inútil. Era o castelo mais forte e mais resistente mas não era indestrutível. E à medida em que a princesinha crescia ela percebia isso. E moço, só de contar essa história pra você meus olhos já se enchem de lágrimas, porque ela é linda demais. Eu sei porque vi tudo de perto, vi tudo aqui de cima, o melhor lugar para se ver. As vezes eu aparecia, quando ela estava muito feliz, porque me fazia tão bem ver aquele sorriso, e sentir aquela felicidade toda, mas assim, aparecia sem ela perceber, bem quietinho, mas como menina esperta que é, ela me sentia, acredita? E ainda sorria pra mim! Que linda essa menina, que doce. Mas então moço, como te contava, um belo dia o desastre aconteceu, o castelo desmoronou e a princesinha ficou sem chão, e nunca se sentiu tão só, tão sem vida... Eu coloquei algumas pessoas no caminho dela que fizeram muito bem o meu papel, abraçaram minha pequena, cuidaram dela, mas assim, ela fez tudo sozinha, se levantou e reconstruiu tudo no braço. E enfrentou tudo com força. Só não tem tamanho essa menina, porque vai enfrentar ela pra você ver, nem tenta. E hoje moço, eu olho para aquela princesinha de outrora, aquela tão pequenina que ria feito criança um dia, o riso mais inocente que já vi... Olho pra ela hoje e vejo que o sorriso continua o mesmo, percebo os gestos de antes, agia feito boneca aquela menina, e hoje moço? Permanece a mesma, tão doce nas palavras... Ah moço, eu fiz um bom trabalho, diz aí? Cuidei e continuo cuidando aqui de cima. E sei que ela sai dos trilhos as vezes, mas eu nunca vou deixar que ela se perca, nunca! (...) Se eu encontrasse ela moço, eu ia dizer, que desejo que ela continue sendo essa pequena guerreira, que hora é mulher, e que mulher! Mas que não deixa de ser meiga e doce. Desejo que ela permaneça essa menina de sorriso inocente, que tenha fé e que não se perca nunca... de mim, que por trás de toda tempestade eu vou fazer o sol dela radiar, que por trás de toda noite triste vou tratar de arrumar uma constelação de estrelas no céu só pra brilhar para ela e eu vou estar lá, aquela estrela mais brilhante e mais distante... esperando por ela.
O Anjinho da Lizie
Mudanças são essenciais, a menina que um dia disse que jamais faria isso ou aquilo tornou-se a mulher que dispensa palavras e prefere atitudes!
Sou criança, sou menina, sou mulher ... A vida não se decifra pela quantidade de tempo que se vive e sim pela intensidade que se vive!
Quanto mais amor você dá a uma pessoa mais você gosta dela. Quando uma menina faz algo da carne pelo menos um pouco séria com um homem ela fica mais apaixonada por ele.
Menina se apronta e vai para a balada, como uma periguete, quando chega logo leva mão na popa, ela diz logo, opa!...
Não pega na minha popa... tira essa mão boba da minha popa!...