Menina Sincera
Ilógico
Minha querida menina
Ilógico seria
Ser assim, lógica, a poesia.
E não óbvio talvez
Como não se supõe ser
O poeta é louco, e....
Logicamente consente
O que não sente...
E o que sente, desmente
Insistente...
Das suas vidas, contadas no papel
Seu único real confidente.
Porque sofres?! , Por quê dessa ansiedade, ei menina seus olhos dizem o que a boca tem receio de falar.. ah quanto amor guardado dentro de ti, amor esse que há tempos procura incansável mente ... Os medos, os anseios, os julgamentos, e toda essa intensidade que carrega no peito, fazem de você um ser diferente, imperfeito, errante querendo acertar, longe de ser uma princesinha, toda amalucada..Sabe oque ela quer ?! - Um colo um carinho um abraço.. isso sim vale a pena para que o dia fique colorido,. Ela não precisa de muito pra viver, ela só quer ser amada ...Ela se apaixona por cheiros e se encanta por olhares ...
Ela é como um anjo .. menina doce , meiga , luz que transcende almas ... de uma infinita beleza .. brilho próprio... coração de ouro .. ela é coragem.. é flor que desabrochou no inverno .. ela é amor.. ela é de peixes.. nela mora o bem ..habita o bem ... nela transborda fé, coragem...menina de garra ... menina de sorte..
Ela não é certinha... não é flor que se cheira..ela é de temperamento forte ... geniosa.. menina mulher..ela sabe o que quer e onde quer chegar ... vaidosa , bonita , poderosa ..ela brilha .. mas cuidado garoto .. ela é alta voltagem...adrenalina pura... essa menina é veneno , ela vicia ... tsunami... ela é meiga e carinhosa quando merecem..mas pisa no calo dela pra ver o que acontece..a felina vira fera ...
Sou menina mulher ...sou fera , sou gatinha..doçura, poesia..eu sou alguém que te ama em silêncio, te venera em segredo..sou tua paixão ardente, quente , vulcão em chamas , desejo , delírio, sou tua alma gêmea..a parte perfeita do teu encaixe ..sou mel pra adoçar tua boca .. eu sou tua menininha...tua pequena ..teu maior tesouro ...eu sou a mulher que nasceu pra te fazer feliz ..vem e sacia -me ...
Ela e Ele
Ela é uma menina linda,
Tímida quando se fala sobre a vida.
Naquele dia ela conheceu ele.
Ele tinha muitos amigos
E saia sempre com eles.
Ela sem conhecê-lo,
Começou a ama-lo.
Amor era esse proibido.
Ela é uma menina de família,
Respeitada e amada por todos que a conhecia.
Ele, porém, saia com muitas garotas,
Aproveitava-se de sua beleza para engana-las.
Muitas foram aquelas que ele entristeceu.
Ela disso tudo sabia,
Mas isso não evitava o que sentia.
Ele não se importava com ela,
Interesse nenhum ele tinha nela.
Ele não sabia
O que ela sentia.
Até que um dia
O amigo disse para ele o que ela sentia.
Isso criou um interesse certo,
Interesse esse que não era amor.
Até que um dia ele resolveu se aproximar,
Mas ela sabendo de quem ele era, resolveu se afastar.
Ele tentava convence-la de que mudou
E que a vida dele se transformou.
De princípio ela não acreditou,
Mas de muito tentar ele a conquistou.
Dias felizes foram para ela,
Pois ela estava com quem amava.
Achando ela que ele realmente mudou,
Ele queria algo dela e ela não concordou.
Mentiu ele dizendo que não tem problema,
Pois ele mesmo assim a amava.
Tinha ela uma amiga que alertava,
Tentando afasta-la daquele a quem a enganava.
Mas ela dizia que ele mudou
E não era mais aquilo que um dia se tornou.
Ele cansado de tentar dela tirar
O que ela não queria dar.
Resolveu ir para um lugar
Onde tudo para ele iria melhorar.
A sorte foi dela, mas para ele foi Azar,
Pois a amiga dela estava no lugar.
Percebeu a amiga
Que ele estava com outra.
Imagens a amiga conseguiu,
E ela em fim a amiga ouviu.
Triste ela ficou,
Pois ele a enganou.
E assim ele continua fazendo
E ela continua aprendendo.
Puberdade
Alice é uma menina de 16 anos,
Ela é meiga, adorável e tímida,
Ela tinha muitas amigas.
De todas as amigas ela gostava
E com elas Alice conversava,
Em meio às conversas a vontade ela se sentia,
Pois eram amigas que ela confia;
Elas conversam sobre tudo,
Mas entre todos os assuntos que poderia ser falado,
Elas conversaram sobre algo que Alice preferia não ter iniciado.
Todas as amigas dela já tinham feito,
Mas no meio da conversa a Alice ainda não tinha feito.
Quando as amigas dela descobriram
Elas riram
É bom e você deveria fazer, elas disseram.
Alice achava que fazer aquilo é errado
E que existia um momento certo,
Mas as amigas novamente zombavam.
Nós nunca saberemos o amanhã, elas falavam.
Temos que aproveitar enquanto podemos, pronunciavam.
Não seja boba e nem perca tempo, é bom e você vai gostar, elas disseram.
Alice sobre o assunto pensou,
E uma das amigas logo falou:
Não há problema e que podia fazer sem medo.
Alguns dias depois dessa conversa a Alice conheceu o Mauricio.
Ele logo queria fazer o que a Alice ainda não tinha feito.
Pelos braços ele a segurou
Para perto de si ele puxou
Abraçou-a e começou a beija-la,
Ela assustada desejou afasta-lo,
Mas ela logo pensou sobre o que suas amigas haviam falado
Então ela permitiu ser levada pelo aquele momento,
Pois imaginou que se tivesse feito o que queria seria errado,
Então ela fez o que todas as suas amigas já fizeram.
Naquele dia Alice e Mauricio em fim fizeram
Aquilo que as amigas de Alice a convenceram
Aquele dia para ela foi inesquecível.
E para as amigas ela tudo contou,
E ela em fim o respeito das amigas conquistou.
Mas para Mauricio aquele dia foi um dia como qualquer outro,
Para ele nada foi diferente,
Ele resolveu se mudar na semana seguinte,
De Alice por carta ele terminou
E resolveu que eles nunca iriam se encontrar.
Alice ficou triste, e chorava por muitas horas sem parar.
Ela sentiu uma aflição que logo passara,
Mas no mês seguinte voltara.
Alice um dia se sentiu estranha,
Tonteira, enjoos e muita dor de cabeça ela tinha.
No médico ela descobriu
Que estava grávida, e a aflição novamente ela sentiu.
Lembrava que era tudo por ter ouvido
As amigas que ela achava ser o certo.
Uma por uma ela ligou,
Mas cada uma de suas amigas á ignorou.
Sozinha com uma criança em seu ventre ela estava,
Somente a sua mãe que diariamente a encontrava,
Em uma pensão onde começou a morar,
Pois ao descobrir sua gravidez o pai expulsou de casa sem pensar.
Rosas caídas
Rosa rosinha
que tão bonitinha,
a flor de menina,
menina sozinha,
tão caidinha
parada em esquina,
sem mais esquiva,
sem perspectiva
cadeira vazia,
no teto a armadilha
de rosas caídas
sem cor e harmonia,
no céu um jardim
de flores sem vida,
espinhos sem fim
presos a ferida
A MENINA E O CACHORRO
Crônica em versos
Uma criança brinca com um cachorro
no meio da praça.
Na praça do Patriarca,
foi lá que eu vi.
Entre cinco e seis anos de idade,
tinha a criança.
Igualmente jovem era o animal.
A garota abraça, beija,
se desmancha em carinhos...
O cachorro retribui lambendo animado
o rosto da menina.
Os dois caem,
rolam no chão.
A menina ora por cima do cão,
ora por baixo.
Alguns pedestres param,
observam, riem, tiram fotos,
maravilhados com a beleza da cena.
Outros, apressados,
submersos em seus problemas,
incapazes de enxergar o mundo a sua volta,
passam sem nada perceber.
Uma mulher se aproxima,
Afaga a cabeça do cachorro.
A menina se levanta,
fica de pé, imóvel, séria.
Em sua seriedade,
o esboço de um sorriso enigmático,
quase imperceptível,
me fez lembrar Mona Lisa.
Com o olhar fixo na mulher
acariciando o pequeno animal,
a menina parecia esperar sua vez
de também receber carinho.
A mulher, no entanto, se levanta,
faz um último carinho no cão, arruma a blusa,
ignora a criança e vai embora,
diluindo o sorriso de Mona Lisa da menina,
que a acompanha com o olhar desapontado.
Eu, que a tudo assistia, pensei:
"Eh! Infelizmente é assim que nós estamos agora!
Minha menina, menininha
Me sinto tão perto do final do arco-íris e ao mesmo tempo tão longe
Te procuro e a mim não responde
Esse sentir me fez querer agora o que nem o futuro pensara pra nós
Essa liga não me permite afastar-me de ti, de sua voz
Eis o mistério do amor!
Minha pedante sorte é que a poesia é forte e não procura entender
Assim, ei de escrever-te
Ela é livre e não deixa que o sentimento se esconda ou se camufle
Me confunde, mas se entender me fizer desistir, prefiro a alienação
Esse duo de frio na barriga e decepção
Minha garota, ao longe te vejo tão séria e livre
Seus ideais parecem realizar aquela satisfação tão prometida
São um ponto de apoio para os seus desejos e esperanças
Procure na lembrança, talvez tivesse na cabeça um plano perfeito para o amor
Contudo, um plano perfeito nunca tem realização
Assim eu apareço, destruo e construo seu coração
Mas te tenho, talvez eu fuja de padrões cuja mediocridade intelectual e insensatez a fizeram fugir também
Você foge desse vai e vêm convencional
Não acreditamos em metade da laranja, acreditamos que sempre existirá algo faltando na nossa completude
Esse algo pra mim é você
Te quero nesse e no próximo instante
Todavia não posso
Cada vez mais tenho certeza que amar é viver-se conflitante
Ei...você!
Que despertou a menina flor e a perdeu;
antes que ela desabrochasse para o delírio
do primeiro amor.
Que bobo você foi!
☆Haredita Angel
fé menina
compromisso com promessa
com credo e imensa
fidúcia total imersa
feminino asseveração
evidência e insuspeição
axioma de fiúza
muliebre canta a aurora
anosa lamenta o outono
quanta graça fica pelo curso
mas o suco da derme
apreme a vivência
em que tudo vida encerre
Menina rubra, dos cabelos da cor do meu coração
Seu sentimento por mim, não encubra
Pois te conheci, e descobri o que é paixão.
Eu sempre soube que essa menina era danada de linda. Sorria com a alma. Abraçava com o espírito. Tinha uma essência similar a do lírio. Era danada de linda, e se virada do avesso era rima com cor, era ouro puro, terra de plantar. Era Clara, menina linda. Densa, intensa...
Cartas para Antônia
SONHO COMPRIDO
Aonde vai, menina,
Com este vestido florido?
Este vestido que sonha
Um sonho comprido?
Deixou seus cabelos
No vento...
Lá se vão eles, compridos
Como seus pensamentos.
Corre, corre, corre!
Desarme-se da espada.
Vá em busca, menina,
Da sua hora estrelada!
Vai, sem medo
Da curva, nem de nada.
Apenas use o vestido
Para florir a estrada.
E agora ?
Assim perguntava a menina para a sua mãe. Isso era rotina, a qualquer problema ou dúvida, ela corria para a saia da progenitora, pedindo ajuda, mesmo que fosse apenas um sorriso de aquiescência ou pela graça do fato. Nem sempre obtinha respostas, mas tentava, sem saber que a cansada mãe não sabia tudo. Cresceu e aprendeu muita coisa por conta própria, experiências boas e ruins a fizeram entende melhor a vida. Este é o caminho - abrir as asas e voar sozinha - enfrentando tombos e sequelas, mas tendo o porto seguro na hora do pouso: o colo da mãe.
Saudade da minha que foi embora há pouco tempo, está em paz e sei que se eu tiver tropeços, ela ainda tem um sorriso maroto como a dizer: filha, bem que avisei...
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