Menina Sincera
Eu sou o tipo de menina que pode estar dentro de casa de cabelo amarrado, roupa de dormir, mas toda maquiada.
Que não vive sem um salto.
Que sonha bastante.
Que do nada muda de humor,chora, se irrita, tem vontade de sumir, até que alguns minutos passam e lá estou eu rindo mesmo sem ter graça nenhuma.
E sabe de uma coisa? Isso deixa mais que claro que não quero perder nenhum segundo do meu tempo
Menina, saiba de uma coisa: não se importe com algo perfeito, apenas lute por sua felicidade e lembre-se que até nos contos de fadas as princesas passam por dificuldades até chegar ao seu final feliz.
''A menina do espelho''
Audy estava lá, deitada em sua cama, o cansaço a dominava, ela então resolveu, antes de dormir, tomar um delicioso banho quente naquele frio demasiado. Enquanto as águas caíam em seu corpo ela pensava no sofrimento em que ela passava naquele momento, seu pai havia falecido, ele tinha uma rara doença, e por isso teve sua morte adiantada. Ela não aguentava a dor, todo esse sofrimento estava destruindo-a , suas lágrimas caíam junto à água quente, que a aquecia no mesmo tempo.
Ela não conseguia pensar em outra coisa. Ela saiu do banho, pegou uma toalha que estava sobre a pia do banheiro e secou suas lágrimas. Ela olhou-se no espelho, mas o vapor inundava a superfície, ela não conseguia se ver, apenas enxergava tudo embaçado...ela, então, passou levemente sua mão pálida no espelho, para que pudesse se ver. Naquele exato momento Audy viu, através do espelho uma menina, com a aparência horrível dizendo: ''eu vou te prender eternamente em mim'', ela, sem entender absolutamente nada, correu desesperadamente até sua cama e cobriu-se, com medo, tentou dormir, mas a tentativa foi inútil, ela simplesmente não pensava em outra coisa, a imagem da menina não saía da sua cabeça.
Ela sem saber o que fazer, resolve ir até a casa dos seus avós, para poder esfriar o pensamento...lá ela consegue esquecer de tudo. Ela estava sem medo. Os avós pediram para que ela ficasse na sua casa por um tempo, e ela resolveu que a melhor forma de ter coragem seria ficando lá. Ela vai á escola, normalmente, como fazia todos os dias, quando chega em casa, ela vai direto tomar banho, sem mais receios ela entra no banho, quando saí, vê novamente a imagem da menina falando a mesma coisa.
A menina no espelho era apenas um fruto da sua imaginação, mas Audy não sabia disso.
Minha jovem, sua alma é de criança, seu coração de menina e tua vida é adolescente ainda....aproveite bem.. mas com moderações. Se for viver, não abuse das provações
A menina sempre reza. Baixinho. Embaixo do chuveiro.
Pedindo para acreditar que suas preces são ouvidas.
Para a vida deixar de querer ser cinza.
Para o travesseiro deixar de ser seu único companheiro.
Para a tela deixar de ser o único meio.
Para as palavras terem vontade de ser mais alegres.
Pede para o fardo ser mais leve.
Pede para a cabeça deixar de ser dura.
E para o coração parar de insistir em se contradizer.
Ela reza.
Baixinho.
Tem medo.
De falar sozinha, sempre.
A menina me habita.
Mesmo que as árvores tenham sido cortadas, mesmo que a casa for vendida, mesmo que por fora eu não me pareça mais com aquela menina.
Isso me pertence. Isso sou.
O coração da menina se cansou do mundo, de suas promessas, de suas ilusões.
Agora ele bate devagarinho, cansado, calmo e sereno. Pedindo um pouco de Deus.
Eu sou uma menina,que se sente burra como qualquer outra apaixonada,sou forte,pois assumo que sou fraca,sou corajosa,pois assumo o quanto tenho medo,e sou perfeita,por assumir que tenho mais defeitos até do que eu mesma posso aguentar,sou insuportável,sou sim,sou anti-social,brigona,grossa e ciumenta,mas sou eu,talvez a única,que vai estar lá quando você cair,e sou eu quem vou te dar a mão,com todos os defeitos e toda a culpa,por não ter coragem de te deixar cair,quando o que você mais fez foi me derrubar.
SÓ QUANDO ELA PASSA
Um poeta sentado à beira da calçada
Fitou uma menina formosa, cheia de curvas, misturas de raças, e disse:
Olha que coisa mais linda tão cheia de graça;
O desfile brilhava na passarela aos olhos da admiração,
Corpo galopante nas curvas infinitas da deusa descoberta,
Disparando na esquina aquele coração.
Que vem e que passa as pernas roliças tão cheias de graça;
Como um coqueiro ao vento à beira do mar,
A força do vento balançando a saia.
Que corpo dourado que esconde o fruto tão cobiçado,
Por aquele homem que assiste o desfile da linda mulher,
Fazendo o balanço que é mais que um poema.
Ah! Se ela soubesse que aquele balanço,
Ritma a força de um coração,
Sairia correndo para aqueles braços e receberia esta canção.
O mundo inteirinho se enche de graça,
Por causa do amor,
Por causa do amor.
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Ela é a princesa do céu
Dos poetas e a rima
Dos pintores o pincel
Um encanto de menina
Dos escultores é o cinzel
Dos engenheiros é o cimento
Os versos do menestrel
Do amor o sentimento
Dos médicos o bisturi
Dos juristas é o Decreto-Lei
Das flores o colibri
Das artes marciais o Sansei
Da paixão é a Kemosabe
Do músico a oitava
Da esgrima é o sabre
Do vulcão é a lava
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Menina, Você TEM que entender que não precisa das sobras de ninguém!!!
Não me lembro de ninguem que mendigou migalhas de amor e teve um final feliz.
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Ela é a princesa do céu
Dos poetas é a rima
Dos pintores o pincel
Um encanto de menina
Dos escultores é o cinzel
Dos engenheiros é o cimento
Os versos do menestrel
Do amor o sentimento
Dos médicos o bisturi
Dos juristas é o Decreto-Lei
Das flores o colibri
Das artes marciais o Sansei
Da paixão é a Kemosabe
Do músico a oitava
Da esgrima é o sabre
Do vulcão é a lava
Das montanhas é a neve
Dos oceanos as marés
Do proletário é a greve
A palheta dupla dos oboés
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Ela é a princesa do céu
Dos poetas é a rima
Dos pintores o pincel
Um encanto de menina
Dos escultores é o cinzel
Dos engenheiros é o cimento
Os versos do menestrel
Do amor o sentimento
Dos médicos o bisturi
Dos juristas é o Decreto-Lei
Das flores o colibri
Das artes marciais o Sansei
Da paixão é a Kemosabe
Do músico a oitava
Da esgrima é o sabre
Do vulcão é a lava
Das montanhas é a neve
Dos oceanos as marés
Do proletário é a greve
A palheta dupla dos oboés
Do compositor é a obra-prima
Da serra é o chalé
Da mímica é a pantomima
Do futebol ela é o Pelé
Ela é da Igreja a Santa Sé
É Ariadne de Teseu
De DEUS ela é a fé
A Andrômeda de Perseu
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Ela é a princesa do céu
Dos poetas é a rima
Dos pintores o pincel
Um encanto de menina
Dos escultores é o cinzel
Dos engenheiros é o cimento
Os versos do menestrel
Do amor o sentimento
Dos médicos o bisturi
Dos juristas é o Decreto-Lei
Das flores o colibri
Das artes marciais o Sansei
Da paixão é a Kemosabe
Do músico a oitava
Da esgrima é o sabre
Do vulcão é a lava
Das montanhas é a neve
Dos oceanos as marés
Do proletário é a greve
A palheta dupla dos oboés
Do compositor é a obra-prima
Da serra é o chalé
Da mímica é a pantomima
Do futebol ela é o Pelé
Ela é da Igreja a Santa Sé
É Ariadne de Teseu
De DEUS ela é a fé
A Andrômeda de Perseu
É Planeta Vênus de Pepeu
Woman by John to Yoko Ono
É Menina de meus olhos de Alceu
É One de Bono
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Ela é a princesa do céu
Dos poetas é a rima
Dos pintores o pincel
Um encanto de menina
Dos escultores é o cinzel
Dos engenheiros é o cimento
Os versos do menestrel
Do amor o sentimento
Dos médicos o bisturi
Dos juristas é o Decreto-Lei
Das flores o colibri
Das artes marciais o Sansei
Da paixão é a Kemosabe
Do músico a oitava
Da esgrima é o sabre
Do vulcão é a lava
Das montanhas é a neve
Dos oceanos as marés
Do proletário é a greve
A palheta dupla dos oboés
Do compositor é a obra-prima
Da serra é o chalé
Da mímica é a pantomima
Do futebol ela é o Pelé
Ela é da Igreja a Santa Sé
É Ariadne de Teseu
De DEUS ela é a fé
A Andrômeda de Perseu
É Planeta Vênus de Pepeu
Woman by John to Yoko Ono
É Menina de meus olhos de Alceu
É One de Bono
É o método empírico de Galileu
O racionalismo de Renê Decartes
Ela é Pandôra e eu Prometeu
É a diginidade da nobreza das Belas Artes
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Guardanapo 7:
O branco do olho da menina
insiste em pousar sobre a delicadeza
de sua borboleta viril.
A casa que chora o céu que fala, o quarto vazio, a menina que caminha, sol que não brilha mais. As mentes que não sabem pensar os corações que esquecem de bater, os olhos que nunca querem se abrir à porta que se fecha, à gaveta trancada, a luz escura, as borboletas que desaparecidas, o pássaro que sabe voar, mas nunca encontra o céu. O pincel que não sabe pintar. Livros em branco, álbuns sem fotos, uma rosa sem fragrância, o policial sem autoridade, os carros sem velocidade. A vida sem as escolhas os erros sem as soluções. As palavras e os gestos confusos, olhos com lagrimas, o coração com lagrimas, a vida como um mar mais não a peixes, apenas as iscas. O destino como o fogo que arde e queima, as plantas que ouvem, a arma que funciona, os seres que sofrem, o hospital cheio, as ruas solitárias, o inferno movimentado, o rosto bem maquiado, a musica que tem visões, as lembranças felizes, a caneta que escreve mais não apaga, os momentos que duram mais não voltam, o recomeço que nunca se inicia.
O homem que determina e elimina. A vida que morre em segundos, a chuva que não molha, mais deixa sempre sua marca, o antídoto a cura. Os cegos que vêem mais do que aqueles que podem enxergar. As expressões de dor, os passos, duros, maxilar trancado, o preto escuro, o verde escuro o branco escuro. Aquele homem que não existe mas que é desejado. A estrada comprida, as arvores que sentem frio, o balanço da adrenalina, o senhor que patina, o gelo que derrete sem calor, aquele sempre dorme mais nunca fechou os olhos. Mãos que tremem,palavra que mata gesto que desarma, dor que se guarda, a angustia merecida, os números sem ordem, as letras sem sentindo, o idiota nunca falado, os gestos nunca mostrados. O herói que esquece de salvar o vilão que insiste em matar. Pessoas que são surdas, mas tem ouvidos aguçados. O ontem nunca esquecido o amanhã temido, o pai que nunca teve filhos, o numero um que sempre o ultimo, o pobre que é rico, o rico que é pobre. O mundo que gira o mundo que tem tempo, mas nunca muda.
Aqui eu encontro o silêncio para minha solidão. A dor que extremece minha alma de menina. É madrugada, e por ser madrugada ela me faz se sentir tão íntima, tão segura de meus sonhos.