Menina Sincera
Destino certo
Sabe aquela menina atrevida,
Aquela que você considera boba
Por que não tinha medo de sonhar?
Ela pegou o trem da vida
E chegou onde você queria chegar.
Por fora já não sou a mesma, mas por dentro mantenho a essência, a alma livre de menina, e um coração sonhador.
Ela tinha jeitinho de menina, de flor desabrochando ao luar. Seu perfume era tão fatal quanto aquele sorriso maroto. Eu simples aprendiz dessa felicidade inocente, apenas pedia a Deus que o tempo passasse devagarinho. Bem devagarinho...
Menina linda do sorriso brilhante e olhar sedutor, um dia te roubo um beijo, só para sentir teu gosto, por um breve instante, ser teu amor.
Infância roubada
Nasceu em silêncio, a menina esquecida,
no canto da casa, uma vida sofrida.
Entre gritos e sombras, crescia sozinha,
aprendendo do mundo a parte sombria.
Era o lar um campo de dor e tormento,
onde brigas e mentiras voavam ao vento.
Os sorrisos escassos, a ternura faltava,
e em cada olhar duro, seu mundo murchava.
Um dia sombrio, aos oito, perdeu
a inocência que em sonho, talvez, floresceu.
Um ato brutal que apagou-lhe o brilho,
e fez da menina um doloroso estribilho.
Alvo de aliciamento, de olhares sujos,
eram seus dias cheios de fardos injustos.
Tios e primos, num círculo doente,
roubavam seu riso, seu ser inocente.
E ali, tão pequena, sem voz, sem escudo,
perdeu-se na dor, num silêncio mudo.
Seu mundo ferido, marcado de espinhos,
tornou-se um deserto de poucos caminhos.
Mas ainda que a vida lhe impusesse açoite,
e a infância sumisse em noites sem noite,
carrega no peito uma chama que arde,
de quem sobrevive, ainda que tarde.
Outrora, uma pequena menina dando os seus primeiros passos, aproveitando a sua preciosa infância, demonstrando uma inocência rara, cativante, um olhar curioso, a todo instante, era uma descoberta, um jeito muito carinhoso, uma alegria naturalmente esplêndida.
Agora, já é uma linda adolescente, que deixou de ser aquela criança, está vivendo, dançando a dança da vida, inteligente, bastante talentosa, que tem as suas responsabilidades, uma maturidade que iniciou o seu desenvolvimento, em breve, uma expressiva jovialidade.
Num futuro que está mais próximo a cada primavera, será uma bela adulta, focada nos seus objetivos, agindo de uma maneira respeitosa, amando e sendo amada verdadeiramente, aprendendo com os seus erros, recebendo as bênção grandiosas de um Deus Amável e Tremendo.
Menina bonita, confusa, não sabe o que quer.... Tenho medo de amar...
O amor é uma assombração, medo de se perder... que vontade de correr....
Me dá, me entregar? Porquê? Para quem?
Isso me assusta e me dá insegurança, medo...
Não vou me entregar, me dar...
Vou lutar contra mim mesmo, porque não aprendi amar....
Aprende menina que saudade é um sentimento belo que vale a pena ser lembrado e guardado. Guarda ela no coração e mostra para o causador que você é forte e capaz de suporta-la somente por amor, amor ao outro.
Dos amores que tiver ficaram saudades,
Da menina que mais amei ficou a dor.
Dor que dói sem ter remédio, dor que fere a alma.
A você menina que me roubou as lágrimas, ergo os meus doloridos versos reflexos dos meus sofrimentos.
Dos amores meus, foste à dama que tivesse o poder de entrar nos recantos do meu ser, e iluminar meu coração por um breve momento.
Teu amor foi à pálida sombra das nuvens que correm como se tivesse pressa.
Amor que passou sem os ventos do tempo levar, agora cansado eu ainda amo, como se o amanhã fosse o ontem, como se a vida estacionasse e a terra não movesse em seu percurso.
Ainda sinto teu cheiro, como se te colocasse mais uma vez em meus braços, com você eu sonhei tanto amor, tantas venturas, ainda sinto febre como na última vez, do beijo derradeiro.
Na sua partida por três noites padeci e quase morri quando lembrei que não haveria mais volta.
Ainda tenho medo, deliro ouvindo tua voz, mas onde estais? Qual o seu eterno endereço?
Dos amores que tive foste à única que ainda amo, pena que das lembranças Só restam-me saudades dos momentos felizes que eu pensava existir.
Menina que em braço distante
Abraço constante, nada cessa
Menina que palavra ausente
Memoria presente, nada cessa
Menina que perto do longe;
Mas longe tão pero;
Nada cessa.
Menina de riso eloquente
Que logo me interessa
Menina de salto alto
Que corre de pressa
Vestida de grande ternura
Sem medo de cair
Quando passos adiantados
Correm a minha procura
E nada cessa.
Por trás da mulher forte que hoje você vê,
Existe uma menina, que foi obrigada a engolir o choro, os traumas e abusos sofridos, e teve que curar suas feridas sozinha.
Menina, todo dia te faço rimas em simples poesias.
Tua beleza, menina, em um simples olhar, faz meu mundo iluminar.
Teus olhos negros, menina, em tua face lindos a brilhar.
Anjo na terra a caminhar, uma linda menina meus dias veio encantar.
Te faço rimas em simples poesias, mas em todos você é a letra. Vida, minha menina!