Poemas Menina, Mulher Madura
Quer uma mulher calma e centrada que a tudo aceita e se limita às tuas conveniências? Fique bem longe de mim... eu faço parte da tribo das intensas, das loucas, das inconformadas... Eu vivo... eu falo palavrão, eu dou risada, eu bebo, eu tenho vontade própria... não aceito mentiras, nem meios termos, não perdoo traições e deslealdades e tampouco vou ficar te esperando. Enquanto você decide o que quer vou cuidar da minha vida e não estranhe se eu descobrir que você não se encaixa nela... Eu posso te amar com todas minhas loucuras ou posso esquecer que você existe e simplesmente VIVER minha vida da maneira que eu sei, sendo eu mesma...
Ela já foi tanta coisa
Nessa vida.
Já foi:
Menina,
Mulher,
Madura,
Imatura,
Humilde,
Orgulhosa,
Dor,
Amor,
Calor,
Frio,
Verão,
Inverno,
Outono,
E Primavera.
Já foi,
Mocinha,
Bandida,
Neura,
Drama,
Desespero,
Ansiedade,
Sinceridade.
Já foi,
Início,
Meio
E fim.
Foi nós.
Nó que
Que se
Desatou.
Mas, como dizem
Por ai: Amar,
Re- amar
E remar.
Lembra?
🎯🥀
Menina? Não! Mulher madura inspiração.
Interessante, inteligente, cativante, viciante sabe ser atraente.
Com seu jeitinho descontraído e encantador.
Vive a vida com bom humor, sabe como conquistar o amor.
Guerreira, corajosa, especial uma grande mulher.
E vai vivendo sem se importar com as feridas.
Que um dia em seu coração passou.
Me curvo de fascinação por essa mulher.
A qual ganhou minha admiração.
É com todo respeito e encantamento que te digo: um espectador e amigo você conquistou.🍷
Quero um Amor
que me aceite do jeito que sou.
Meio doida, meio lúcida
Meio menina, meio madura
Meio meiga, meio intensa
Meio maresia , meio fúria
Eu quero um Amor
que me entenda do jeito que sou
Meio atenta, meio perdida
Meio calma, meio aflita
Meio amorosa, meio passiva
Eu quero um Amor
que viva comigo do jeito que sou
Meio lua, meio chão
Meio fel, meio mel
Meio vento, meio vulcão
Meio sim, meio não...
Aquela menina,que sempre foi considerada madura, esforçada,pela sua idade. Chegou em uma fase que cansou de querer ou de tentar agradar o mundo.
No fundo ela nunca foi ela,foi apenas uma parte da sociedade que quiseram que ela fosse.
Eu sou uma Top Loba e tenho orgulho da mulher que eu me tornei
Orgulho da minha idade, da minha maturidade
De ter chegado até aqui com muita força de vontade
Dos perrengues que passei sem perder a dignidade…
Eu sei que o tempo ta passando, as marcas tão ficando, que minha energia tá acabando… mas esse sentimento de jovialidade continua dentro de mim e me dá toda liberdade pra eu fazer o que eu tenho vontade. E é isso que me torna assim, uma mulher de verdade! #toploba #toplobapode #angelmancio
Fora de contexto
Por William Calixto
De que adianta falar se o que diz não condiz com o que está?
De que adianta também dizer sem o respaldo que lhe convêm?
Vale a pena continuar as margens?
Vale a pena morrer as cegas, negar o peito e esconder a cara?
Vale a pena viver fora... “Tô por fora”
Vale?... “Não tenho nada a dizer”
“Nada a declarar”
“Nada...”
"Apenas deixa estar..."
Não!
Veja a descaracterização do medo...
Sinta a plenitude de viver fora de suas cadeias...
Veja! O céu anil...
Sorria! Livre dos grilhões do próprio preconceito de ser quem és...
Vem a pergunta:
"A partir de onde me vejo? De quem?"
De tudo menos eu.
Destrone este primeiro demônio
A partir daí, a opinião alheia?
Passa a ser apenas a alheia!
Sempre é tempo.
"Miga quer causar?"
Não. Imagina... Deve ser o vermelho encarnado que trago nos lábios!
Não tenho tempo a perder com conversas inúteis e pessoas que não fazem a diferença e por nunca estarem... Alheias a quem sou, julgam-me apenas pela aparência.
Apenas pela aparência?
Não ouse me reduzir a reticências!!!
Por favor, dê-me licença!
Apenas...
Bom dia amor.
Sabe!... As vezes me pergunto se mereço uma mulher assim como você, tão madura, inteligente e capaz de qualquer coisa...aí Deus mesmo me responde " Você não merece, você precisa" .
Aí cai a ficha de que eu sempre vivi pela metade. E que agora sou completo.
Te amar e te querer como te quero é a certeza de que tudo que vivo foi somente pra me preparar para uma vida ao teu lado.
Sei que estou me adaptando e que tenho que melhorar, o tempo as vezes não me ajuda e tropeço no caminho, mas vejo quanta coisa ficou pra traz e o quanto evolui, não basta amar somente, tenho que aprender a ver o quanto este amor pode me ensinar a ser melhor pra nós dois.
Você é uma mulher extraordinária, te admiro e admito que estou aprendendo, mas meu amor e completo.
Hoje queria poder te ver despertar e ser a primeira coisa que teus olhos veriam, pra poder dizer que .." Estou aqui" serei teu amor parar uma vida toda...o primeiro amor da sua vida o único e o último que vai te amor com toda forca que um coração pode conter....
Sei que ainda não sou o homem dos seus sonhos mas me de um minuto...que vou tentar novamente..
TE AMO
Ser uma mulher madura....
não é amadurecer,é deixar o tempo passar em vão....
não é sentar-se de baixo de uma árvore....
e sentir o calor do verão....
e esperar que o outono resolva a sua independência.....
Amadurecer é saber a diferença entre....
a primavera que é o correto....
e o inverno que e o desafeto...
é lutar com a coragem e sem fugir...
nas horas que a ansiedade aparecer......
amadurecer,não é só pelos seus cabelos brancos...
é crescer na mente e no coração....
na razão e na emoção,sem mimos e sem ser piegas....
pois o amadurecimento abre a porta...
da claridade e da verdade........
não tenha medo de ser uma mulher madura....
é ser simplesmente eu.....
rir,sorrir,chorar e continuar a ser criança.....
Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz....
sentir cheiro da erva cortada e do café passado....
o cheiro de chuva e das flores......
da brisa do mar e principalmente do cheiro de vida....
ame e seja feliz com os seus cabelos brancos..!!!
O amor da virgem é puro,o ciume da mulher madura é amargo,a virgem te abraça na simplicidade,a mulher experiente te engana com palavras vãs.
moleca/mulher, confusa/coerente, ingênua/esperta, complicada/flexível imatura/madura, insegura/segura, impulsiva/cautelosa... com desejos e jeito diferente de ver a vida. Que reflete demais e muitas vezes não vê sentido na lógica desse mundo.
MULHER MADURA
Conquistar-se uma mulher nos seus 25 ou 30 anos de idade, é fácil! Difícil, porém, superlativamente prazeroso, é conseguir-se a atenção, o carinho de uma mulher madura! A mulher madura, já consolidou em si toda a graça da feminilidade! Muitas vezes em meio a pessoas , ela com o olhar supostamente perdido em lembranças, te diz coisas com o canto dos olhos que só quem está com ela em sintonia, consegue decifrar! Essa mullher, guerreira que por tantas passou, que com toda a sua experiência, arruma um tempo em sua história e te aceita em seus momentos, é por que com certeza, a sua sabedoria de deusa, sabe da felicidade que está te proporcionando.! Tu talvez nem percebas e te sintas o dono, o senhor recebendo o que mereces por mérito teu! Enganas-te companheiro! Pois ela sabendo de ti mais do que tu mesmo sabes,abre as suas asas de senhora da vida e te acolhe, vendo ali o menino em busca de amparo e se tiveres a capacidade de em seus braços , te transformares em verdadeiro homem, ai então te prepare para receber as delícias,
os encantos e todos os sonhos que sonhastes durante a tua vida, no instante em que ela te aceitar em seu pulsante ninho!
odair flores
POIS É
A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.
Jornal das Letras, edição de agosto de 2007
🍷🥀
Uma mulher sabe,
é uma mulher madura,
se torna inesquecível,
um homem inteligente e de
sabedoria, sabe valorizar
uma mulher assim....🎯
Sou uma mulher madura!
Sou uma criança inocente!
Sou uma mulher determinada, destemida!
Sou uma criança insegura e frágil!
Sou uma mulher que dá colo a quem precisa!
Sou uma criança que não tem vergonha
de pedir colo quando preciso!
Sou uma mulher poderosa que usa batom e salto alto!
Sou uma criança que chora quando sente medo pelas pessoas que ama!
Sou uma mulher que adora brincar com os netos!
Sou uma criança que sonha com os mimos de vovô!
Eu gostaria muito, mas muito mesmo, que as crianças de hoje tivessem a minha visão simples, inocente e infantil da vida, do mundo, das pessoas, da esperança, da alegria!
Mulher aos trinta
Nem verde, nem tão madura, aos trinta anos o gosto, a forma, a temperatura ideal. Nem precoce, nem tardia, é ao ponto; é um quê de vinho do porto que se aprecia. É o andar seguro e envolvente de quem faz que desentende o que causa. Não preza mais só largura dos ombros; aos trinta anos, o olhar é mais profundo e veem na inteligência um alto ponto de partida. Se excitam por ideias interessantes.
Ela se faz de desentendida, bebe sozinha, desce do carro com ar de quem é independente. Tão mais mulher, tem tom esnobe, segura de tua capacidade. Gosta de atrair olhares, mais do que beijos. Gosta de despertar desejos e é vício de quem a tem. Ela seduz nos trejeitos e é veneno lento: enlouquece com teu modo de firmar os olhos envoltos, aqueles cílios que como trilhos mostram o caminho - dos vinte, o que aos trinta aperfeiçoou.
Ela joga o cabelo e abre um sorriso, como se nem notasse o desconcerto dos teus vestígios. Aos trinta anos, não quer perguntas, nem se importa tanto com o passado. Ela espera, ela também demora. Sabe que um "agora" perfeito precisa de jeito e não combina com pressa. Surpreendentemente atraente, a junção inocente com maturidade.
A mulher se descobre aos trinta anos. Inteligente e mais audaciosa, é o tempo em se entende e se desprende de fatos, alguns passados, para ser de si. Tempo em que reconstrói decepções, amansa as ilusões e se quebra tabus. Tempo entre as quedas e voos. Tempo de balanço sobre as grandes loucuras ou escassez de coragem. Uma mente mais leve e focada ao que realmente lhe interessa. Não há de tê-la como meio-termo, mas está ao centro do melhor tempo: é a deusa das décadas. Modéstia a parte, quando ela se ama, é um fascínio uma mulher de trinta anos. Nesse equilíbrio dócil entre o frágil e o forte, ela é grave: ela provoca, ela consegue, ela arrebata - passa, escapa pelos dedos, faz arrombos por dentro e sai intacta.