Menina Madura
moleca/mulher, confusa/coerente, ingênua/esperta, complicada/flexível imatura/madura, insegura/segura, impulsiva/cautelosa... com desejos e jeito diferente de ver a vida. Que reflete demais e muitas vezes não vê sentido na lógica desse mundo.
Secreta arquitetura
Cor de pitanga
madura
sonha uma
alma pura,
vermelha
perfeita
pintura.
secreta
arquitetura.
Ela tem a alma de flor
Veste sua armadura
Contra dor
E sai feito fruta madura
Quando cai do pé
Sem saber onde exatamente
Vai parar, até
Que tudo em sua mente
Vira uma confusão
Como sua vida
E o seu coração.
Maturidade é crescer sem ser opressor auxiliando as necessidades do oprimido. Pessoa madura não humilha e está do lado dos humilhados. Elias Torres
No cálice de meu ventre lhe sirvo o mais nobre e doce vinho de mosto de uva sã, fresca e madura à tremular seus sentidos!
MULHER MADURA
Conquistar-se uma mulher nos seus 25 ou 30 anos de idade, é fácil! Difícil, porém, superlativamente prazeroso, é conseguir-se a atenção, o carinho de uma mulher madura! A mulher madura, já consolidou em si toda a graça da feminilidade! Muitas vezes em meio a pessoas , ela com o olhar supostamente perdido em lembranças, te diz coisas com o canto dos olhos que só quem está com ela em sintonia, consegue decifrar! Essa mullher, guerreira que por tantas passou, que com toda a sua experiência, arruma um tempo em sua história e te aceita em seus momentos, é por que com certeza, a sua sabedoria de deusa, sabe da felicidade que está te proporcionando.! Tu talvez nem percebas e te sintas o dono, o senhor recebendo o que mereces por mérito teu! Enganas-te companheiro! Pois ela sabendo de ti mais do que tu mesmo sabes,abre as suas asas de senhora da vida e te acolhe, vendo ali o menino em busca de amparo e se tiveres a capacidade de em seus braços , te transformares em verdadeiro homem, ai então te prepare para receber as delícias,
os encantos e todos os sonhos que sonhastes durante a tua vida, no instante em que ela te aceitar em seu pulsante ninho!
odair flores
STATUS:
Hoje é um daqueles dias que me deu saudades
de ser DEGUSTADA como uma fruta madura
daquelas suculentas que escorre pelas mãos...
Vem???
Folhas verdes, cheias de vidas, sinônimo de clorofila, folhas maduras que se declinam no outono para fazerem ao solo a alimentação necessária ao ciclo de outras vidas. A juventude de tudo é a graça aos olhos dos que só veem o lado externo da vida, mas que não observam o âmago do ego, onde se concentram os maiores venenos e, onde se fere e é ferido, onde mata e morre.
Estou cansada de viver como se já fosse uma pessoa adulta e madura. Gostaria de voltar a ser criança - uma garotinha de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar. Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que não passam com um beijo.
Ás vezes me sinto tão boba, certas vezes tão esperta.
Muitas vezes me acho muito madura, depois vejo minha imaturidade.
Tem vezes que me sinto deslocada, em outras o centro de tudo.
Ás vezes eu quero muito, depois não quero nada.
Algumas vezes sou decidida, em seguida fico indecisa.
Mudo como o tempo, me satisfaço, me entristeço. Quem sou eu? Uma mutação, uma interrogação. Um ser em construção.
“Eu posso parecer o mais madura que seja, como dizem por ai, mas no fundo eu ainda sou uma pobre criança indefesa quando o assunto sou eu mesma.”
Eu posso ser criança, mas mais madura que alguns adultos. Posso ter poucos anos de vida mas já passei por muitas situações difíceis que tive de resolver, de quantas vezes me machuquei por pessoas idiotas, quantas vezes já caíram lagrimas por pessoas que não mereciam. Pois é fazer o que já sou nova e tenho mais histórias que algumas pessoas mais velhas que eu!
POIS É
A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.
Jornal das Letras, edição de agosto de 2007
Não espere reação de uma pessoa madura se a pessoa só demonstra infantilidade.
Não espere ações de uma pessoa de personalidade se a pessoa só demonstra ter a índole duvidosa...
As pessoas são assim hoje em dia, se perdem por pouco ou não se preocupam com nada!
Você sempre espera por um momento como este. Com 10 anos eu já me achava a pessoa mais "madura" do mundo. Com 13 já me achava digna de um sutiã P. Mais ao longo da sua vida , você cria planos , expetativas , você jura pra si mesmo que vai conseguir . Se considera a melhor pessoa do mundo. Mas a vida nem sempre é doce , ela te esfrega na cara tudo que você nunca quis ver , ou nunca acreditou existir e de pouco aquela essência você perde. A verdade é que ninguém quer crescer , queremos sempre ser filhos , sempre acreditar que "quando eu crescer " tudo vai mudar . Você percebe que você não tem mais amigos , que aquele cara da tv nunca vai olhar pra você e que hoje você já é adulta e nada se concretizo . A culpa é nossa , de sempre esperar , hoje eu aprendi que é preciso sacrifício , é preciso correr atrás e que o meu futuro depende apenas de mim , que eu sou o que eu quiser ser e na boa? Eu vou ser tudo que um dia eu prometi a mim mesma .