Menina Levada

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Realidade
É nos meus sonhos de menina,
Aquele príncipe ilustrado,
Bem bonito,delicado..
Com o coração valente,
Apaixonado,sorridente..
Nos meus sonhos de menina,
O calor de um abraço,
O gosto de amar,
Um grande incentivo,
Para então sonhar..
E nos meus sonhos de menina,
Que só navegam mais longe,
Percorrem ao oceano e vão adiante..
Melhor assim,
Irei mim contentar,
Com os sonhos de meninas,
Que foram ao fundo do mar..
E terei a realidade aqui,
Se não é fantasiosa quanto os sonhos,
Tem a vantagem de existir.

E todas as vezes que a encontro, sinto pena daquela menina.. Criada para seguir dogmas, não questionar.. mas afinal ela era eu! Como o tempo passa, como as coisas mudam eu não consigo mais entrar na forma que ela foi feita. Mas ainda carrego muito dela, ainda não me libertei totalmente. Embora por fora eu pareça dura, fria, por dentro ainda tenho um coração, que bate e sangra, remendado, mas ainda bate.

Louca eu?não sou uma menina que gosto de falar oque eu penso e mais...louca fica no hospício, eu fico em casa ,
não me compare com quem eu não sou,eu sou uma menina meia estranha mesmo!!

Vai, menina!
Ultrapassa seus limites, suas cercas, seus muros!
Corre atrás do que te assanha, te faz revirar os olhos, do que te faz perder o juízo!
Vai e apronta todas, com aquela vontade que vive gritando dentro de ti!
Depois volta pra casa, com aquela cara de menina que não sabe bem o que faz e passe o dia inteiro com aquele risinho de canto de boca que te deixa tão mais bonita!
E reza...reza pra que no outro dia, esta sua meninice ainda esteja contigo e faça novamente esquecer do perigo de como é bom ser feliz de verdade!

A menina mais linda do mundo.

Ela era pequena, mas mesmo assim...
Ela chorava, mas mesmo assim...
Ela era frágil, mas mesmo assim...
Ela mentia, mas mesmo assim...
Mesmo assim ela era tudo para mim
Ela sorria por abraçar
Ela amava por aqui estar
Ela olhava e, mesmo sem palavras
Ela nos continha e segurava
Amor era pouco, ela estava além
Além das classificações ou das interpretações
Ela não era única, pois não era uma
Ela era a menina mais linda do mundo
Em todas as suas extensões
Era ela meu amor.

Pode ser que essa menina aqui tão frágil e inocente, tenha andado por lugares perigosos demais pra continuar a ser assim. Algumas experiências nos anulam, eu sei. Dizia ser boa luz, que não haveria problema algum ao saborear seu lindo sabor, só que todo caminhar, leva alguém, ou quem sabe a um lugar. Existiria ali então um muro? Sem pedir licença, rindo e chorando, só pra mudar o rumo do tal caminho traçado.

Tudo era mistério, e algum tempo atrás, talvez uns dias, as coisas eram outras. Era ainda mais transparente que o gelo, sorria enquanto todo o mundo desabava ao seu redor. Como num piscar de olhos, a imagem que outrora era presente e amável, desapareceu. E mais uma vez, seguiu a menina, como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos.

Limpou as lágrimas, secou suas pequeninas mãos, e disse que seria forte, mentiu mais uma vez pra ela mesma. Levantou-se dos destroços que ali estavam, não disse adeus, não olhou para trás e sem abaixar seu olhar, prometeu pela última vez, que não voltaria, e assim o fez. Andou sem rumo, perdida, triste e só. Viu pessoas, leu histórias, entrou e saiu de tantas outras ainda tão vazia. Envelheceu em instantes e via que tudo estava embotado e plano, sabia não haver nada mais escondido, a não ser o que viria.

Pediu aos céus para que não mandassem um anjo com asas, ela queria a imperfeição, outro anjo perdido por aí, com as mesmas feridas por curar, as mesmas dores e anseios. O que chamavam de destino, não parecia um traço reto e sem curvas. Ela tinha um plano traçado, deixaria chover dentro de cada pequeno espaço de si, até que tudo transbordasse, mesmo sabendo que depois nada se encaixaria ali. Até que a luz que ninguém mais enxergava naqueles olhos, se encontrou com outra luz. Dentro daquela confusão, algo aconteceu. Que quebrou o muro, que acabou com a chuva, que curou a ferida, que sarou a dor e deu paz. Algo que hoje chamam de amor.

E no fim, que começo é, o mundo se calou.

Cora coralina

Que desde menina
Mesmo sem ser muito letrada
Conseguiu abismar a moçada educada

Seus versos simples !!
Como de uma cabocla
Desse imenso Brasil
Varonil

Monstrou a todos nós ,
Que as mulheres
Desse pais continental
Que ela é a tal

Inteligente ......simples
Bem humorada
Deixou....... imaculada
Saudades em nossos corações

MENINA

Menina como consegues ser donzela?
Logo você, uma gazela,
Andando com cautela,
Parecendo uma sentinela.

Menina como tem este olhão?
Este corpinho de balão,
Seu perfume de limão,
Vosso centro de atenção.

Menina, plantadora de gergelim,
Como tu consegues ser assim?
Com esta roupa de cetim
Parecendo um manequim.

Menina, porque esta inocência?
Sofredora de carência,
Com essa sua onipotência,
me causou independência!

Eu ate posso ter nascido para ama-lo, mas você? Você nasceu pra amar a prima, a tia, a menina esquisita, a nerd pequenina, a menina da Vila 86, a desconhecida da Avenida Paulista, a menina que não sai da casa da vizinha, você nasceu pra amar qualquer uma dessas, menos eu, que por você tudo fazia.

Era uma vez uma garotinha...

Lembra-se daquela menina quieta, insegura? Ééé, aquela que dependia sempre de alguém, de UM ALGUÉM. A menina que guardava tudo pra si, e que aguentava sozinha e calada, todas as palavras ditas pra magoá-la. Sabe aquela menina pequena, gordinha? Siiim, aquela que com certeza já foi motivo de piada, de risada? Lembra como ela era bobinha e achava que tudo era como nos contos de fadas?
Essa menina cresceu. Ela se transformou e deixou de ser motivo de piada, ela encontrou pessoas com quem compartilhar seus sentimentos e descobriu que isso minimizava sua dor. A menina bobinha parou de aceitar tudo calada, e descobriu sua voz, seu poder, sua força. Ela se valorizou e percebeu que não dependia de ninguém pra ser feliz. Aprendeu a se amar, antes de amar algo ou alguém. E os contos de fadas? Esse, ela preferiu deixar só nos filmes, percebeu que os "príncipes encantados da vida real”, aqueles por quais você se apaixona loucamente e acha que vai viver um "felizes para sempre”, não existem.

Como todo mundo, essa menina divide opiniões: alguns dizem que preferem como ela está hoje, outros acham que aquela menininha que conheceram morreu, que tá muito mudada, diferente.
Em minha opinião, ela se permitiu viver!

“Era uma vez uma doce menina. Ela vivia triste por causa das inúmeras decepções que sofreu. Então, ela jogou no lixo 3 dos sentimentos que a dominava: Romantismo, ingenuidade, esperança. Finalmente as coisas mudaram! A menina não passou a ser feliz. Mas passou a ser menos triste. E isso, BASTAVA!”

Olha você aí de novo menina, rodopiando com o vento que vem de lá e de cá, achando que a vida ensina. Se ele bate forte você balança, se ele vem mais brando você se atira, fazendo do vento sua sorte, fazendo da brisa sua sina.

Menina sapeca que ainda brinca de boneca, menina que saudades tenho de quando a gente namorava por correspondência, você chegava em casa com chá e bolo de fubá e fechava os olhos e não parava de me beijar, há se eu soubesse como te amar sem se ferir em que lado o seu coração está que não consegue sorrir? O sonhos termino como efeito borboleta tudo volta ao começo.

Vai menina. Cuida bem do teu jardim, espalha tuas flores e cultiva teus sorrisos.
Sempre terá alguém lembrando do cheiro da flor sorridente!

A esperança é uma menina linda que está sempre a nos esperar nas janelas da vida, com um sorriso aberto independente de erros e acertos. E a consciência tranquila é o caminho até ela sem desvio.

Quantas forem em mim de certo uma serei eu: menina travessa, mulher ardente, garota sapeca, moça que dança ao som da zoeira, descendo ladeira, pulando estrada, subindo no bonde, andando a pé, correndo na rua, olhando estrelas.
Beijando na boca, tocando teu corpo, curtindo teus olhos, ouvindo besteira.
Quantas for eu, uma será a que escolheu !

Deixa o que não te acrescenta escorrer por entre os dedos menina, mas agarra com as duas mãos aquilo que te faz perder o fôlego e acelera teu coração!

deixo pra vc
o meu maior abraço,
a minha ciranda
de roda,
e a minha alma
menina
de infância eterna!!!

---------------------------------♥Luciete Valente

Menina Moça.

A cama está coberta com um lençol marfim, pequenos desvios do tecido declinam para o chão. Toda a casa parece cinza como as nuvens que estão no céu, exceto os olhos da menina, castanhos.
A árvore lá fora inveja a cor da sua íris, mas sabe-se nos últimos dias, a árvore tem exibido mais vida que seus olhos.
A menina se aquieta junto ao urso de pelúcia que ganhara do homem da sua vida. Mas existe um outro homem atualmente a entristecendo.
Suas unhas estão pintadas de azul, semelhante com a cor do céu de ontem. E a menina se recorda do ontem, com toda a dor de hoje.
A felicidade era de ouro, mas o ouro foi roubado dela. Agora a menina usa adornos na cor prata, pois sente-se de segunda mão, segundo plano, segunda vida, última escolha.

A menina tinha pó de estrela nas mãos e uma lua na cabeça,.
Quando fazia luar, ela estrelava.
Quando o sol amanhecia, ela passarinhava!