Menina Levada
“Apesar de não ter livros para chamar de meus em minha infância, conheci levada pelas mãos da minha mãe, o santuário das histórias, que são as Bibliotecas Públicas! Aprendi a ler as palavras, apaixonei-me pelos livros, e com isso, sonhava em ter uma Biblioteca particular! Doce ilusão a minha... livros foram feitos para voar fora dos armários particulares.”
As vezes sou levada a acreditar que não consigo, que não sou capaz... é uma insegurança inexplicável.
Se eu sou sua imagem, o reflexo do Senhor aqui na terra, sou mais poderosa do que imagino? Talvez sim, mas e a questão do homem corrompido? Talvez por isso tamanha insegurança ou falta de fé...não sei explicar.
São tantas incertezas Papai e tanto medo de não refletir tua glória devidamente.
Me ajude a ser aquilo que projetaste desde o início, me ensine a ser a mulher, esposa, filha ,amiga e mãe que tenho que ser, que quero ser, que nasci pra ser.
Não quero viver a mediocridade do homem corrompido, e sim alcançar o ápice da regeneração em Cristo.
Molda-me, e que eu me deixe ser moldada, só assim todas incertezas darão lugar a certeza de que estou/estarei sendo a melhor versão de mim mesma, cheia de Ti que é o melhor em mim!
Amém!
"Toda transformação pessoal é gradual, demanda esforço e muita energia para ser levada a efeito, porém não há mudança no mundo que não comece por essa parcela mais restrita, a dimensão de si."
“Gratidão é coisa que deve ser levada a sério: um tempero especial para a vida. “
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
A folha caiu
levada pela ventania
Tão frágil
Coitada!
Queria agarrar-se ao galho
mas se foi
Chorando a sua dor
A chuva passou lavando tudo
E a roubou!
Sou alma levada pelo tempo da existência
Indo ao encontro da minha própria natureza
Louvando sempre o tempo presente
Vivendo cada momento
Intensamente,
Até o fim dos tempos.
LEVADA DA BRECA
(Marcos Peixe)
Boneca de pano
Corre danada,
Grita, moleca:
MInha boneca é levada, levada da breca!
Boneca de pano
Pintona não cala
Bate panela: pein! pein! pein!
Minha boneca é levada, levada breca!
Boneca de pano
Traquina, se esbarra
Menina sapeca:
Minha boneca é levada, levada da breca!
Vocês são tão tristes, mas são banais, talvez seja por isso que sua tristeza não é levada a sério, sejam mais sérios, vocês têm muita coisa pela frente. Seres sem profundidade, seres cheios de ignorância, a sua banalidade me incomoda, se preocupe com o que realmente importa, talvez a vida não seja tão tola quanto você, então aprenda a viver.
Quem sou eu
Uma folha levada ao vento
Lembrança que alguém esqueceu
Réquiem do momento
Quem eu sou
Uma fagulha ao extremo
Resumo que o vento levou
Um barco sem o remo
Navego agora
Nos mares do futuro
Recebi minha luz de outrora
Nela sinto-me seguro
O amor de quem quer bem
A saúde e o bem estar
Receba essa proteção também
Para ela nunca lhe faltar
Linda, mais que demais...
Essa tua faceta meiga e doce, quase um amenina levada, travessa como a personagem narizinho, com um ar de Emília e a autoridade do Visconde, oculta uma mulher forte e determinada.
Quero sentir o calor do teu corpo junto ao meu, quero te envolver no meu abraço de tal sorte e com tamanha volúpia que jamais deseje se desvencilhar de mim.
Quero o doce néctar dos teus favores inundando o meu paladar, enquanto finco minhas mãos nos teus quadris, imobilizando-a até que a última gota de teu prazer faça-a tremer a alma.
Quero você, descuidadamente entregue aos meus caprichos, para nutrir-me dos teus anseios, do teu prazer, para lhe consumir em paixão e fazer eclodir das cinzas a fênix de um amor sem medida.
Casthoro´C
Semente lançada na terra
Levada pela água do mar;
Semente agora na praia,
Insiste em querer brotar ;
Semente viaja nas águas
De ondas alvoroçadas;
Que passa pela tormenta
A fim de chegar na margem;
Semente foi encontrada
E de novo foi semeada;
Hoje a semente cresceu
Floresceu e da fruto;
Semente que sobreviveu
E também dá, sementes.
"A alegria é para ser arrastada,levada em ombros e festejada. Já a tristeza é para ser contida,silenciada e devidamente personalizada. Não podemos conter uma á custa da outra."
SONETO DO RIO BAGAGEM
A saudade é levada pelo Rio Bagagem
Na correnteza tão cheia de modulação
É canto, é sinfonia, cadência e emoção
Pelos seixos e húmus, poética viagem
Na moela das galinhas de sua margem
Tem diamante! Lenda ou verídica razão
O que voga é que pulsa ingênua a ilusão
Rio encantado, sensação, rútila imagem
No coração, uma serenata melodiosa
Estrela do Sul, teu leito, terra formosa
O borbulhar é história e n’alma cafuné
Assim, em tuas águas, vez em quando
Aquela sorte, a esperança vai lavando
Rio do irradioso diamante, bagageiro é.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 abril, 2024, 20’39” – Araguari, MG
*para a prima Lêda Brasileiro Teixeira Vale
O LAMENTO DA ENCHENTE
Sabe quem sofre na enchente?
Quem teve a casa levada pelas águas.
Quem tá com a roupa molhada, e apenas ela!
Aguardando o Sol sair.
Num país de dimensões Continentais
Enquanto o SUL tá sofrendo com rompimento de barragem.
O NORDESTE tá comemorando com sangramento de açudes.
A AMAZÔNIA tá em chamas!
O CERRADO no correntão!
O SUDESTE curtindo o show da Madame.
Aos poucos tudo volta ao normal,
A dor do outro vira mídia social.
Claro que viver é coisa séria, mas a vida não deve ser levada tão a sério, tendo em vista que esta é muito passageira e sem graça, com certeza, seria apenas uma passagem monótona do tempo.
O bom humor é indispensável, já que um sorriso bobo adoça o dia amargo, seja o seu ou o de outrem, uma das formas mais eficazes de se suportar as tristezas e as agonias, um bem inegável.
À medida que o riso for escasso, a esperança vai enfraquecendo, o desânimo será cada vez destacado, assim, é preciso compreender que é vivendo e aprendendo, rindo e suportando, um forte sinal genuíno de fé.
Ai de mim se não fosse o amor de Deus, eu seria como uma folha levada pelo vento, sem direção, procurando seu lugar, mas ele me resgatou, e agora ele é meu porto seguro, hão de vir tribulações e tempestades, e não terei medo, pois trago comigo a fé, naquele que por mim deu vida, e me prova a cada momento que não há amor maior.
Obras
O dia obreiro. Silêncio se torna a música mais tocada. A cabeça levada ao aconchegante, escolhemos descansar os olhos por pernoitar, e desfrutar do bem que ocorre em nosso dia ou lamentar aquilo e aqueles que não desfrutam. Seguimos como um brilho além de toda escuridão ovacionada. Vejo aquilo tão belo e hipócrita — o nada rarefeito —, vagando pelo absoluto e chegando a lugares onde o fútil prevalece.
Que as águas passem,
Que a terra seja levada,
Que as folhas sejam carregadas,
Que as pétalas deslizem junto... mas que as pedras, ao rolarem, se lapidem o suficiente, para assim continuarem existindo...
Assim deve ser o amor.
Não deixe as águas da vida extinguiram as pedras...
(Silvia Iop - 11/05/2011)