Menina Elefante
Ilustrando a passagem do elefante, que em um circo é atado a uma pequena corda enquanto ainda filhote e quando se vê imenso e adulto guarda a memória de que era inútil tentar se libertar e romper aquela prisão tão rudimentar a que estava subjugado; permanecendo assim estático, quieto e sem qualquer perspectiva de passos à frente sem que lhe venham livrar, levar ou conduzir; uma sociedade permanece sim como o retrato dessa curiosa exemplificação quando quer que subjugada ao que a elite governamental e seus representantes estabelecem como lastro a massa populacional que, inicialmente pequena e exponencialmente crescente, se viu atada àquela pequena e estreita corda que cerceava seus passos e lhe impedia de caminhar com suas próprias forças e convicção de que seu tamanho crescente e sua importância são tais que, com a correta orientação, espaço e entendimento, seus atos tomariam outra forma, criteriosos, éticos e voltados às necessidades inerentes e não impingidas pelos detentores do poder.
O Joãozinho pergunta para a professora:
- Professora, como se faz pra colocar um elefante na geladeira?
E a professora:
- Não sei... Como é?
- Abre a porta da geladeira e coloca ele lá. E como se faz pra colocar uma girafa dentro da geladeira?
A professora se achando esperta responde:
- Abre a porta e coloca ela lá...
- Não professora, primeiro tem que tirar o elefante que está lá e depois colocar a girafa.
A professora faz uma careta.
- Professora! - diz Joãozinho. - O leão, rei da floresta, fez uma festa, e todos os animais foram, menos um. Qual era?
- Não sei, Joãozinho...
- A girafa. A coitada ainda estava na geladeira!
A professora dá uma risadinha.
- Professora!
- O QUE É, JOÃOZINHO?
- Como se faz pra atravessar um rio cheio de jacarés?
- Pega um barco e atravessa, Joãozinho.
- Não, atravessa nadando.
- Mas e os jacarés, Joãozinho?
- Estão na festa do leão!
"Uma mosca pode sim picar um elefante, mas no final, ele continua sendo um elefante. E e a mosca, apenas uma mosca".
Mesmo possuindo uma memória
de elefante, talvez daqui um tempo
eu não consiga lembrar de todas as
coisas que fiz por sonhar alto demais,
mas com certeza, vou lembrar das
pessoas que me deixaram esperando!
Quando jovem a gente espera que a felicidade venha montada num elefante.
Enorme, fazendo barulho, com passos largos e fortes.
Com o caminhar dos anos acabamos por reconhecer que a felicidade só começa a se criar em nosso interior e nos supre totalmente no singelo pousar das asas de uma borboleta.
O avançar da idade permite isso para aqueles que conseguem extrair a essência da vida na simplicidade.
Tudo é um ciclo. É necessário passar por todos para chegar neste estágio de tentar reconhecer a felicidade nas pequenas coisas.
Infelizmente, o mundo ainda é cheio de pessoas que precisam mostrar um elefante.
Mesmo que a felicidade não seja tão grande e a desejada, esses preferem a felicidade das aparências.
Não se contentam com a simplicidade e beleza da borboleta. Preferem inventar aos outros um enorme e irreal elefante.
Que sejamos adeptos da simplicidade. Que sejamos satisfeitos com a borboleta.
Dizem que um elefante incomoda muita gente, quando, na verdade, pessoas que se destacam positivamente incomodam bem mais.
Há quem prefira que saiam de sua vida
como elefante, derrubando tudo...
ao invés de saírem como gato,
sem ruído...pisando leve.
Eu? prefiro também
a primeira opção.
Cika Parolin
O Tempo é um rinoceronte
que range e ruge de longe.
O Tempo é um elefante,
um elevador,
um alto falante
perto e distante.
O tempo é um diamante,
um trilho, uma trilha,
macho e fêmea,
filho e filha.
Poema: O Tempo
Livro: Poemas do Amor Eterno
"Um elefante é capaz de passar pelo buraco de uma agulha; mas um homem nem sempre consegue encarar seus próprios medos."
São presas fáceis as almas que são empurradas pela tromba do elefante, põem a cabeça na boca do leão e buscam o encantamento da serpente, porque não conhecem ainda o Cordeiro de Deus.
Pensamento do dia 18/08/2016
Enquanto carregar em sua mente o peso de um elefante não conseguirá voar como uma águia.
É irritante a gente ouvir um homem elegante, preocupado com o elefante da gente, quando ele nunca montou em um rinoceronte.
Brasileiro se preocupa com o elefante na sala de estar, e descuida com as dezenas de ratos que invadem o lar...
Nunca foi tão terrível o medo de não ser aceito. Esta geração está como um elefante preso por uma corda ao pé. O elefante é o potencial de ser. A corda no pé significa a insegurança e o medo de serem julgados e não aceitos. Assim a maioria caminha sem saber que tem tudo para ser o que ela não sabe que já é.
Somos insignificantes para a força de um elefante, e monstruosos para os olhos de uma formiga. Não são apenas pontos de vistas, mas sim uma disputa sem fim entre o mais forte e o mais fraco. Nós por outro lado, somos muitas vezes os mais racionais, e ao mesmo tempo o mais animais.