Menina Elefante
Vestido de chita
Quando te conheci
Era de vestido de chita
Que estava
Colado naquele corpo de menina
E eu um menino sem desdém
E quando olho hoje você
Vejo a menina de chita
Que naquele dia
Para sempre encantou
Eu um menino que
Ainda sou...
Em seu coração, um buraco, linda moça; olhos castanhos.
Vive no escuro, um túnel sem fim; mas uma luz está por vir, e se vir.
E sempre vem, mas se apaga no primeiro ou segundo tropeço; maldita hipocrisia e ilusão, imensa devastação.
Tristeza, a parasita da alma; mas há um remédio permanente, o amor verdadeiro, maior obreiro, que edifica e dá força à um barco sem remo.
Você é uma das mais belas rosas que o tempo e o espaço se tornaram um aliado para transformar aquela menina meiga em uma adolescente/jovem bela e cheia de charme e brilho nos olhos.
Eu gostaria de dizer (se bem que vc ja sabe disso), que eu nao era esse cara de hoje, ao contrario, eu era aquele cara que vc conheceu em 1975, meigo, carinhoso.... Sempre procurei tratar voce com muito carinho, com muito respeito, com muito AMOR. Nunca desejei passar pelo que to passando hoje, nunca imaginei que esse dia chegaria, nunca senti algo parecido com o que eu sinto por voce. Sempre procurei colocar voce no lugar que voce merece que é nas alturas.... Mas sinceramente, nao sei como e nem de onde surgiu esse cara que teve essa reaÇao agressiva com voce, eu nunca quis isso menina, sempre quis e quero o melhor pra voce. Nao estou lhe pedindo e nem vou pedir que me perdoe, pois voce, (nao foi sua intenção), quem despertou esse cara agressivo que eu me tornei..
Nao espero também que a gente algum dia volte, pois sera sempre a mesma coisa, voce nunca vai mudar. Eu estava me controlando, vc sentiu isso... Mas tem coisas que vc diz e repete e insiste tanto que realmente me tira do sério...
Voce talvez nao saiba de como eu me sinto depois disso tudo. Nao me arrependo, mas por outro lado, voce nao merece ouvir isso tudo, pois nao é verdade...
O sentimento que eu tenho é de remorso, fico imaginando esse rostinho lindo, chorando, triste...
Eu me sinto muito mal...
-mas Iva, cotovia não é pássaro da nossa região!
-eu sei, eu sei, mas cotovia é pássaro que canta a esperança de forma tão melodiosa, e no meu coração tem cotovia desde menina.
Eu tinha as minhas loucuras, os meus desejos, as minhas sinas. Mas por Deus do céu, que tudo vê la de cima, eu amava aquela menina.
Ela não é daquelas
que é singela
apenas pelo título.
Não como a sua
''moça comportada''
''bem prendada'',eles dizem.
Mas sua princesa se encontra na noitada,
vivendo a vida das ruas
com uma felicidade engarrafada.
Não se deixe levar pelas ondas
da alma,
Lembre-se que
Águas calmas,
são sempre as mais profundas,
conhecida como,ela
tão linda,tão esbelta.
Não a que se aparece,não
falo da que se adormece
em eterno sono profundo
vasto por sua área
por onde viaja sua mente,
cheia de mistérios,
onde não é qualquer um que se afunda
e se afoga em seu raciocínio,
ela não para um segundo,
seguindo em frente,
na mente,seu princípio,
na mão,um bom livro,
que sabe apreciar e absorver
tão facilmente quanto
uma flor,
com sua beleza transparente como água.
Menina mae,
de personalidade marítima,
tão sensível,tão bonita,
a curva do seu sorriso
me fez apaixonar,
pelo brilho do seu olhar
que é como luar,refletido no mar...
Menina mar,um dia
alguém
irá te amar,
mas espero que seja eu,
quem em ti,irá mergulhar.
(Vestida em Flores)
Paralisada no brilho
deste teu olhar,
gotas de orvalho contemplo...
E na magia do arco-íris
que chega em mim em sonhos dourados,
como pingos do céu...
Desce sobre mim em chuva fina,
me faz sentir menina,
vestida em flores, com perfume de alfazema!...
***
Queria ser uns dos seus tabaco, que encosta na sua boca a cada trago. Eu queria ser esse tabaco que é tragado pelos seus lábios, maravilhosamente molhados.
Quero sentir seu cheiro, sentir minha mão enrosca nos seu cabelo, eu queria lhe dizer o quanto te desejo.
Pensei que me apaixonei pela pessoa errada, mas não a pessoa errada que me vez se apaixonar por ela, pensei que a perdi, mas ela que me perdeu. É lá se vai mais um casal que não Tinha nem começado, a menina do sorriso encantado e o garoto apaixonado.
Parélio no olhar.
Pilares de luz no sorrir.
Céu estrelado quando dorme.
Aurora boreal quando fala,
Cirrus Kelvin-Helmholtz quando anda.
Nuvem lenticular quando vem em minha direção.
Arco-íris quando está comigo.
Amor, você é a aglomeração dos fenômenos naturais.
Menina, você é o fenômeno mais bonito.
Confesso que nesses 30 anos, ninguém soube me fazer rir e acreditar em noites de lua cheia, cheias de romance, cheias de sorrisos, cheias de amor. Nesses 30 anos, pude reconhecer que era essa moça que eu almejava em toda a minha existência. Quando a vi, pude perceber que era “ela”. A menina-mulher dos meus sonhos! A mulher que me atraiu e a menina que em questão de segundos me encantou. Naquele momento meu instinto disse que ela poderia ser um perigo. Mas quem não gosta de uma adrenalina que atire a primeira pedra! Ela veio e me fez réu dessa paixão. Ela se revelou a mim, mas guardou alguns de seus mistérios. E um deles se encontra com ela a 7 chaves: O que fizeste comigo, moça? Foi magia? Confesse-me! Ela me ganhou assim que revelou o seu amor. E foi naquele instante que ela me deixou com vontades de um Homem e com sonhos de um meninão.
Nunca se sabe quando se está só ou acompanhado, e já no caminho de uma nova história meu sangue corria rasgando as minhas veias, eu sentia o cheiro da saudade, todos iam ficando cada vez mais para trás, um novo tempo começava e eu me tornava maior, um primeiro passo, um olhar ao redor de mim, tinha chegado a minha nova casa minha nova vida, respirei fundo pus as malas no chão e já quis chorar. Queria conseguir tudo que sonhei aqui, mais tudo que me fez feliz estava lá, não pude me entregar, escolhas são feitas e como adulto resolvi enxugar as lágrimas. No pequeno apartamento não havia nada a não ser a escuridão, a luz estava cortada, sem luz eu só conseguia ouvir o barulho que vinha da avenida, os carros, motos, ônibus, todos buzinavam e a cidade parecia nunca morrer, já era tarde e tudo ainda gritava. Eu me tornava apenas mais uma aqui na cidade grande, apenas uma menina do interior que chegou com as malas cheias de sonhos e o peito cheio de medo.
A delicadeza em seus olhos...
“A delicadeza em seus olhos, não precisa ser descrita, mas sim apreciada; mas enquanto os meus olhos não podem olhar dentro dos teus, eu tento descreve-los, sem razões, apenas com emoções. Emoções que fazem o meu coração disparar e se alegrar como uma criança boba, que saí correndo atrás do sorveteiro, com intenção de se lambuzar com um delicioso sorvete, é assim que eu me sinto quando olho pra ti, sinto vontade de me lambuzar com a sua doçura e delicadeza. Nas suas palavras eu viajo e me perco, e tudo sai do contexto e quando me dou conta, viro personagem de suas fantasias e juntos, vamos construindo uma ficção, onde em sua história até peixe vive fora do aquário; olha que hilário o pobre do peixe viver fora do aquário, seria como não ter a tua presença em meus dias, colorindo-o com suas belas e engraçadas histórias. Sendo assim menina, coloca logo o peixe no aquário, cuida bem dele, não deixa morrer; falando nisso, vamos brincar de ser felizes, vem logo cuidar de mim, me deixa ser o seu peixinho para flutuar no brilho dos teus olhos e afogar-me nos teus calorosos beijos.”
Uma recordação da infância
Pensamento vai ao longe,
em procura de um rastro seu;
lembranças me vem a mente,
trazendo recordação do que se viveu.
Em meu sembrante, atravez
do olhar, revelo saudades que neste
momento, já não consigo disfarçar.
Quem terá eu ter o poder de
voltar os dias, regredir as horas
e no momento certo do passado,
retornar a minha infância.
Momentos felizes e alegres em
que vivi, recordações e lembranças
em que hoje me fazem refletir.
Questões e dúvidas sobre
quem hoje me tornei, confrontam
meus anseios e desejos
que na minha infância sonhei.
Mas quando olho para a lua,
escuto uma criança a brincar na rua;
Travessa e traquina, que naquela
noite se apaixonou por uma menina.
ESTAÇÕES DA VIDA
Ela era feliz com a vida que tinha quando ele cruzou seu caminho
naquela tarde encalorada da primavera da vida,
na juventude mal iniciada dos dois.
Sua felicidade aumentou de tamanho, mal cabia no peito.
De início se encontravam às escondidas,
faziam planos ousados,
casar, ter filhos, emprego estável, bens materiais.
o tempo passou...
o seu amor por ele solidificou
e numa tarde quente no final do verão da vida
ele a deixou...
mudou de casa,
juntou suas coisas,
a deixou desamparada.
Pobre menina
Ultimamente seu coração está apertado, dolorido, em frangalhos.
É que o amor bateu na porta, entrou em casa, trocou os móveis de lugar e foi embora.
Restaram a ausência, a carência, a saudade e a casa vazia de gente.
Restaram os móveis empoeirados na sala, encobertos com tecidos encardidos pelo tempo.
Um amigo lhe dissera que é assim mesmo, o amor às vezes nos prega peças, nos faz sofrer sem querer porque buscamos o melhor e ficamos na pior.
Vou trancar as portas do meu coração disse ela revoltada.
Desilusão dos sonhadores.
E ela ficava debruçada na janela daquela casa
olhando para o horizonte distante,
como quem procura respostas no lugar errado.
O tempo passou e numa manhã de frescor do outono da vida ele voltou, entrou pela porta do fundo e ela nem viu.
A porta estava trancada com correntes mas ele tinha a chave do cadeado.
E quando ela se deu conta os móveis já estavam arrumados,
a casa estava perfumada,
e lá estava ele sentado naquele sofá empoeirado a observá-la.
Ela olhou nos seus olhos e caiu em seus braços,
deitou-o em seu colo e pediu para que ele ficasse.
E sonhou...
E chorou...
E sorriu...
E ele fez promessas vãs.
E ingênua que ainda é.
tem a esperança de se casar no próximo inverno,
num asilo qualquer.