Menina Elefante
SEM JASMIM
Lá vai Maria
de todos os dias
com moringa d’água
e sua alegria.
Ainda menina
com sua ródia
fazendo sua rima
vai à cacimba.
Maria sob o vento
atirou a esperança
hoje sem sentimento
não é mais criança.
Vejam seu jardim
flores pra ti
adulta, assim
não será jasmim.
Antonio Montes
PENÚRIA
Menina pobre
boneca de pano
cinco marias... Pode,
ter fé em seus planos.
Pobre menina
sem rima sem cheia
misera clareia
toda a sua teia.
Viaduto calçada
morada na ponte
não tem horizonte
não pensa em nada.
A fome se expande
no dia apos dia
menina seu bonde
não tem alegria.
Seus vôos são passos
pêndulos na calçadas
seus sonhos, embaraços
seu prato é fada.
Menina pobre
Pobre menina
mesa sem café
sofrer é sua sina.
Antonio Montes
Calma menina é só uma linha, um parágrafo, um capítulo na tua vida. Deus continua escrevendo silenciosamente a tua história.
Bom dia!
"E todos os dias é assim: Deus dá um jeitinho de me dizer: 'Estou contigo, menina'.
E então, eu engulo o medo, encho o peito de fé. Oro. Agradeço. Tiro meu sorriso do bolso e vou ser feliz."
__ Monalisa Macêdo
Você, simplesmente você.
Menina que me faz menino, mulher que me faz homem, amante que me me faz amor, sonho que me faz sonhador.
Como o tempo passa, e como passa o tempo, parece que foi ontem aquele momento.
Primeiro encontro e primeiros beijos trocados, os primeiros de muitos, os primeiros de uns bocados.
A tampa da minha panela, a flor do meu Jardim, de todas és a mãos bela, junto ao cheiro de jasmim.
O tempo que passou, passou todo o tempo, até parece que ontem aquele lindo momento.
Hoje estamos de parabéns, somos mais que vencedores, que Deus nos abençoe e os anjos digam amém, e que nossas vidas sejam nossos amores.
Te amo.
Menina ciúmenta , olhar de princesa são poucos que ela deixa ver a sua beleza. A voz dela me deixa alucinado com apenas uma palavra dela, eu caio na gargalhada. Ela tem medo de perder o seu amor, mau sabe ela que ele é o seu beija-flor.
Você é a menina que me convenceu de que planos podem até ter boas expectativas, mas atitudes são realizações
VESTIDO DE RENDA
Menina do vestido de renda
bela menina
bela prenda.
Com sua renda me rendou.
Piscou pra mim
pra mim olhou.
Teceu a telha
do meu amor.
Antonio Montes
Era uma doce menina, meiga do seu jeito, que o mundo tratou de iludir, assim ela preferiu ficar na solidão, em vez de tentar novamente entregar seu coração, pois sonhava com o amor e acordou com a dor. Disse para si mesmo que jamais voltaria amar, que preferia se isolar, do que novamente chora, mas lá no fundo ela sabe que ainda pode amar, que não deixou de acreditar, e que talvez por mais desilusões que venha a passar, alguém um dia verdadeiramente ei de ama-la
Existe menina que gosta de rosa...
E existe eu... que ja nasci retro..
Sou toda trabalhada em preto e branco..
Adoro.....
Clã de talento.
Menina cheia de graça
teu talento vem do clã
tua voz encanta a massa
quão doçura da romã
quanto mais o tempo passa
o meu peito se arregaça
pra dizer que sou teu fã.
Quero um Amor...
Que me transporte ao espaço
Que me transforme de menina a mulher
Que me faça amante
Que aceite meus defeitos
Que reconheça o que tenho de melhor
Quero um Amor..
Que seja só meu
Que alegre ainda mais os meus dias
Que penetre em meus sonhos
Quero um Amor...
Que transforme fantasia em realidade
e realidade em fantasia
Quero um amor...
Que seja imperfeito, cheio de defeitos...
E que seja meu, apenas meu.
Enquanto você viver, lembrará da menina que você deixou sentada, sozinha, te esperando em frente ao seu trabalho enquanto você fugia covardemente dela.
Com a desculpa de que queria ficar só, quando na verdade você agiu como um perfeito egoísta, insensível; como ninguém nunca havia sido com ela.
Naquele dia, as lágrimas dela caíram, mas ninguém viu e nem ouviu seu choro, porque naquele momento ela esperou, respirou e levantou e decidiu que o mar levaria sua dor para longe.
Esse é o desejo mais profundo do coração dessa menina que se perdeu.
Obtuario
Menina dos Olhos Verdes, conhecida por suas palavras doces e suas paixões arrebatadoras morreu nessa tarde de 24 de Setembro de 2016. Tarde nublada e fria de primavera. Ela sempre ironizava que queria morrer na primavera, assim como nasceu... Acho que Deus quis atender seu último desejo.
Amiga, mãe, filha, corajosa, apaixonada, poeta, risonha, sensível, gentil e delicada. Muitos são os adjetivos e imensa será a sua falta.
Para onde vão as almas lindas após a morte? Será que vão para um lugar especial ou será que só vivem em nossas lembranças?
Não sei, a morte é um grande mistério, mas onde quer que esteja Menina dos Olhos Verdes, não deixe sua luz se apagar.
Causa mortis: tentou matar o amor que morava dentro de si e não resistiu.
Descanse em paz.
Era uma vez uma menina, uma menina comum, com uma vida comum, de hábitos comuns, com uma família comum. Ela acreditava que sua vida sempre caminharia no mesmo ritmo. Acho que na verdade, a menina comum tinha medo, medo de ousar.
Sabe quando você tem a opção de viver perigosamente? Dar aquela acelerada e sentir o vento no rosto? Mas o receio da menina era perder o controle e nunca mais ter sua vida comum de volta.
As vezes nós somos assim também, temos medo de tirar o véu que cobre a nossa visão, medo de nos perder no caminho e isso faz de nós pessoas tão comuns quanto aquela menina.
E ela viveu com receios, sem muita ousadia, literalmente sua vida era um mar sem ondas, um mar sem rosas, ela nem planejava suas coisas, pois os dias eram sempre tão iguais. Com o mesmo aroma, o mesmo sabor, o mesmo som...
Essa menina não vivia, ela apenas sobrevivia à esses dias monotonos.
Mas um dia alguma coisa mudou, algo incomum aconteceu e ela, coitadinha, resolveu pisar fora da linha de sua existência comum.
Pobre garota!
Não sabia o monstro que a espreitava lá fora, só esperando um passo em falso para devora-la.
Ela abriu a porta e ousou sair. E ela se acovardou e tentou voltar para sua existência insignificante, mas era tarde demais. Uma vez lá fora, era impossível voltar para sua realidade comum sem mudar algo no seu interior.
E aquilo que ela mais temia aconteceu, pela primeira vez ela tocou o céu e gostou do que sentiu.
O céu era bonito, o céu era bom. Um pedaço do paraíso antes escondido pela sua vida corriqueira, e esse céu lhe foi apresentado por imensos olhos profundos, olhos de menino assustado, tão escuros quando uma noite sem luar. E ela não teve medo, ao contrário do que diziam, não doeu em nada, ela bebeu coragem e quis ir mais além.
Até hoje alguns se perguntam, como ela mergulhou naquelas águas escuras? Ela tinha medo de águas profundas e aqueles olhos era uma perdição para pessoas covardes.
E ela mudou...
E garota já não era tão comum assim, seus olhos tinham um brilho diferente e o sorriso se tornou uma visita constante. Um novo sentimento brotou em seu pequeno peito, tão acostumado a sentimentos comuns. O mundo presenciou ali o fantástico nascimento do Amor, eles se tornaram irmãos, inseparáveis e ele mostrou a ela uma nova vida, com novas perspectivas, novos rumos e caminhos diferentes a serem percorridos.
E naquele ânsia de andar por todas as veredas a menina se libertou, matou o comum e se redescobriu mais plena, mais capaz, mais feliz. Modificou completamente a sua vida e abraçou tão forte o dono do seu coração que já não conseguia mais saber quem era ele e quem era ela...
Dizem que essa história ainda não acabou, que a cada amanhecer os dois ainda escrevem um trecho de suas vidas à duas mãos, tentando dar um final feliz para esse sonho.
Hoje sua vida já não é mais um rio calmo, um mar sem ondas, porém tem rosas. Ela segue saindo e entrando em tempestades furiosas, mas se alegra a cada arco íris que encontra no fim de suas tormentas.
Se isso a incomoda? Nem um pouco!
Quando cansada é só mergulhar mais uma vez naqueles olhos profundos que a encantou, tocar seu rosto com ternura, dar um sorriso, segurar bem forte a sua mão e ter a certeza de que nunca voltará de onde saiu, nunca será uma menina comum, pois o amor a capacitou a ser alguém especial e essencial para outras vidas.
TOM DO AMOR
Eu menina mulher
Caminhando nos desalinhos e
destinos dessa vida
Não me ouso olhar para a frente
sem antes relembrar o que já passei no meu
passado.
Já vi muita gente morrer de fome
De amor
De saudade
e com o coração descontente .
Já passeei por entre escuridões
Sons mudos em vagões e tons
cinzentos de dores
Já naveguei por um tempo em que
não via sequer o caminho das cores e
das flores .
Já morri de amor e vi muitos que amei
pela janela da minha alma
indo embora sem sequer me
dar um adeus
Já me perdi no meio de uma multidão
que no fundo só me trazia dor ,
fúria e decepção .
Já fiquei num canto
Num corredor sozinho
A espera de alguém que me mostrasse
onde era a saída
Me desse a mão
ou um simples gesto de carinho
como solução
Eu menina mulher
Não me ouso esquecer meu passado
Meu porta retrato está bem aqui
pendurado nas cicatrizes da minha
existência
Guardado a sete chaves para
que um dia eu me lembre
da força que tive para viver com sapiência e
decência .
Eu menina poeta
Inquieta
Sou o que sou
Porque aprendi com a dor
a enxergar e a valorizar o belo tom
do Amor .
Ei menina, você é linda. Sei que isso é clichê, você já deve ter lido isso antes, mas você não acredita, não é? Isso é triste, porque quando eu falei que você era linda, eu falei porque as pessoas que convivem com você sabem disso. Elas te veem lendo, elas te veem quando você acorda, elas te veem quando você está na frente do espelho fazendo caras e bocas e tentando arrumar o cabelo. Você na maioria das vezes não se ver e é nessas horas que você é linda, quando você simplesmente esquece como é.
"Deixa ela dormir aqui, Tatiane! Essa menina já passou por um monte de trauma e não tente criar outro você e aquele Rodrigo."
Diziam eles que àquela menina de cabelos negros foi desonesta consigo mesma,em seus olhos castanhos,refletia-se a inocência,a sensibilidade,seu jeito sutil de ser era como uma flor que brota em pedras,expressava as mais diversas estranhezas por ser rara e encantante como crianças risonhas ao brincar sem se preocupar com o passar do tempo.Eles almejavam tanto princípios,no entanto,não viam que ela foi o alfa de tudo,sozinhos são eles agora que vagam sem ter o culto,o belo,a calmaria dos gritos silenciosos que ouvia-se dentro de si,mas...como ser alguém sendo que esse alguém não é ninguém?!
Perguntou ela,que foi-se e não mais voltou.