Menina Doida
Quem é essa mulher?!
Uma
coisa
doida
essa
mulher...
Me beija
e
não me quer...
Deseja,
deixa a migué
E minha mente
doida a se perguntar
Quem
é
essa
mulher?!!!
ELA É AGULHA NO PLAHEIRO!
Ou sua doida!
Adianta nada você querer conhecer alguém legal mas ficar socada aí dentro desse quarto.
Mas tipo, no mesmo minuto que eu choro muito de tristeza
Do nada, eu começo a rir
Pareço doida
Mas parece a alma e o espírito
Sendo manifestados ao mesmo tempo, sabe?
Tipo, eu posso chorar
Mas no final sempre termina com risada do meu espírito, sabe?
Eu sempre termino rindo, é muito estranho
Estranho humanamente falando, mas
É uma certeza, uma clareza espiritual que eu tenho assim
Que se alimenta, sabe?
Do choro da alma e do riso do espírito
Só que isso acontecendo num corpo de 1,56
Eu acho que eu vou explodir
Saudade que dá
Saudade é coisa que dá e passa;
E volta;
E revolta.
Saudade é a vida;
É doída;
É pequena demais pra caber no céu;
E grande demais pra caber no peito.
a dor que vem... que vai... e que fica
a dorida
dor da ida
doida dor doída
dói ainda
a dorida
dor da ida
doida dor doída
não é bem-vinda
Reação é tudo!
A pancada vem doída às vezes,
Às vezes de onde a gente menos espera, mas, tudo tem solução enquanto há vida, temos o poder da escolha e se errar, tem ainda tempo de reconstruir, nenhuma dor dura pra sempre, tudo passa!
Sinto em meu peito uma dor sentida, uma dor doída, uma decepção. Uma tristeza desmedida em achar que onde encontraria amparo, tudo que surgiu foi incompreensão. Sigo de cabeça erguida, na certeza de que na vida o mais sábio é sempre contar acima de tudo consigo mesmo, para não incorrer em desengano, mágoa, tristeza, desilusão.
Aquele dia marcado
Quando te vi tão doida de alegria, você ficava perfeita dançando, todos os ritmos e uma energia que à contagiava, aí você sentou nas minhas pernas eu senti seu cheiro a temperatura do seu corpo.
Segurar os impulsos do coração, é uma das coisas mais difíceis da vida.
Saudade é coisa doida.
A falta faz doer, mas as lembranças do seu sorriso
Me faz querer te por no colo
E beijar teus olhos!
Fortaleza
Apesar dos problemas da vida…
Apesar dos dilemas da morte…
Apesar dessa dor tão doída…
Eu me sinto cada vez mais forte.
É agora que,
A realidade fica insuprível,
Muito mais doída,
Pela irônica e tão temida,
Possibilidade da falta não dissipar,
Diante dos pequenos instantes,
Que sua ausência grita,
A inexistência,
NA POESIA
O choro é mais molhado
A despedida mais sentida
A dor é mais doída
A moça é mais amada
Até a lua é mais iluminada.
Há beleza
Na casinha de taipa à beira do Rio
Na moça feia debruçada na janela
Nos dias de calor e também de frio
Na modelo magrela na passarela.
Poesia embeleza
Faz da vida uma aquarela
Por isso sou louca por ela.
É sério demais o que está acontecendo dentro das igrejas de todo mundo com um monte de gente doida por um só...Jesus!
Um dia a pequena criança viu a nuvem e nela quis voar. Como doida pulava e obvio- jamais alcançaria . Resolveu formar com elas mil imagens que surgiam de sua fértil imaginação. Lá na amplidão azul mesclada de branco apareciam então mil carneirinhos, flores, dragões, barcos e monstros sem braços ...Depois esquecia de tudo e voltava a atenção aos pássaros que em revoadas passavam sobre sua cabeça no imenso jardim ou trilhas por onde andava. Com eles queria voar também e lógico não era possível, resolveu então vestir asas imaginárias e aos solavancos, descia rampas de gramados, achando-se uma sabiá. Até que rolou por uma ribanceira e feriu-se muito. Não desanimou, seus pés não se contentavam em andar apenas sobre o chão e vestiu asas de borboleta. Pelos prados sem fim, voava e ruflava, indo de flor em flor. Sabia todos os perfumes e texturas delas, mas um dia uma vespa predadora a quis pegar, ela perdeu uma das asas e caiu. Nunca mais voou e aos poucos morreu no jardim que amava. Não se deu por vencida, largou a fantasia de borboleta e virou vespa. Como essa, voava sem receio, apavorando borboletas, até que veio um pássaro e a comeu. A garotinha resolveu ser um pássaro e foi voando pertinho das nuvens e ali conseguiu por um instante tocá-las. Imaginou junto à nuvenzinha uma varinha de condão e como fada do faz de conta virou poeta para sempre.