Menina Doida
Recomeço
Que saudade doida
Nesse coração indomável
Louco para se jogar
Pra se deixar levar
Bem longe, a voar...
Sem medo ,
Nem se guardar
Por onde quer que vá
Sempre a procurar
Luzes ou brilho delas
De forma bem insondável
Misteriosa...
Guardadinhas em um lugar
Que só a alma sabe onde está
E depois poder deixar
A vontade desembalar
Pelo mundo a galopar
Levando em tudo que há
O perfume da flor da coragem
Do amor e da vontade
De ver tudo recomeçar...
A tristeza pegou doída, foi então que pensei: Se não fosse a tal, não daríamos devido valor aos momentos felizes.
Ela:
- Eu ali, nervosa, com medo, triste. E eu ali parecendo uma doida pulando, dançando, e buscando forças em deus, para que o teatro saísse perfeito, e de repente olho lá no fundo e vejo um fofo, de camiseta vermelha, rindo, daí eu fiquei muito feliz, ele que é tão especial pra mim, ele que me ama tanto, ele que me ajuda, me agrada, me elogia, ele que me faz tão bem. Só depois que apresentei o teatro, e fui trocar de roupa, depois eu voltei pra agradecer a Deus a todos levantei e fui pegar os óculos e a Bíblia, e quando eu voltei, eu o procurei, e ele não estava mais lá, mais mesmo não fiquei triste, porque sabia que ele tinha feito o que prometeu.
Ele:
- E ao ver ela lá de longe, fiquei feliz, ela foi chegando perto, mais perto, passou atrás de mim, e passou a mão nas minhas costas, e quando ela passou as mãos nas minhas costas ela não viu, mas ali eu sorri e fiquei feliz, na verdade muito feliz. Eu já estava feliz, eu cumpri minha palavra, eu ia ver ela apresentar a peça de teatro, e fui. Mesmo que fosse de longe, e ela estava linda. Afinal sempre está linda, acho que foi por isso que me apaixonei. Eu suspirei, afinal não é sempre que fico feliz assim desse jeito. De um em 1 minuto eu olhava pra ela, cada 60 segundos, se passava 60 pensamentos diferentes na mente. Minha vontade de sair correndo e abraçar ela, e dizer que “era ela” e que sempre “ia ser ela” mesmo que eu não quisesse sempre “seria ela”. E ali eu suspirei fundo e sussurrei “eu te amo”. E naquele momento a peça acabou. Bem na hora exata que eu sussurrei te amo, acabou a peça. Respirei fundo não sabia o que fazer, porque tinha que partir, olhei de longe vi ela, olhei e vi o sorriso dela, ela estava feliz, se ela estava feliz já era o suficiente pra mim partir.
Os famosos falam que usam muita droga para atrair os fãns para o show e a pláteia ficar muito doida.
Voltei...
jamais pensei que voltaria.
A dor mais doída senti,
o sofrimento mais sofrido sofri.
Mas voltei
dei a volta por cima,
sacudi a poeira,
do precipício pouco a pouco
me afastei da beira.
Voltei
e
voltei depressa
porque tenho pressa...
Voltei,
as dores afoguei,
as lágrimas sequei,
pra vida novamente me entreguei.
Voltei...
a ferida cicatrizei,
o olhar descansei
e
voltei...
Agora
veja meu semblante
sou feliz como nunca fui antes.
As pessoas acham que só porque eu sou desse meu jeito meia doida sou capaz de me submeter a certas coisas,sei não viu! Fala sério,não te ilude!
Diante do espelho
- Oi!
- Oi. Novamente nos encontramos.
- Como vai esta dor?
- Doída como sempre...
- Vejo que ainda não se acostumou?
- Não. Ah!... Que horas são?
- Três horas. E como da última vez não conseguiu dormir?
- Não desta vez foi pior.
- Conte-me.
- Foi lentamente. Fechei um dos olhos. Vi um imagem turva abri-o novamente. Não era nada. Sonolento, virei - me de bruços. Pela dor mal consegui respirar. Virei a olhar novamente para o teto...
- Então?
- Vi um facho de luz se aproximando bem devagar. A luz era fosca e cada vez mais foca foi ficando. Até que então adormeci. A última imagem que tive foi o nosso reflexo no espelho. Quando dei por mim estava sentado diante de mim mesmo. Em minha frente o guarda-roupas enorme e de um imenso marfim imperial. A janela às costas, o abajur em cima do criado mudo ao lado esquerdo da cama. E ao seu lado o relógio com seus tic-tacs me informavam as horas.
No teto o ventilador parado há dias, pois estava frio. Levantei-me e fui ao banheiro.
“Todas as manhãs o meu amor por ti é sempre o dobro do que foi ontem...
Ao meu amor, beijos.”
Meu coração sorriu. A mensagem estava escrita de batom no Box. Saí à porta olhei para a Cama. Um lugar frio e o outro ainda quente. Dirigi-me para a cozinha. A sede apertou, engolia à seco.
A porta da geladeira aberta. Outra vez a esqueci assim. Mas desta vez, assim como quando deixo o leite ferver até sujar o fogão, não levei bronca alguma. Ao lado um prato só na mesa foi o resto que ficou. Perto estava o copo com gelo, ou pelo menos o que sobrou do gelo misturado a uísque que já aguado e sem sabor servia de piscina para uma mosca que como eu parecia afogar as mágoas...
Novamente fui ao banheiro. Notei no cesto de roupas sujas algumas que não via há algum tempo. Também pudera as minhas estavam por cima havia mais de mês. Voltei ao quarto. Sentei-me diante o espelho. E de repente vi-me em seus braços. Éramos loucos apaixonados e de um amor insano... mas, talvez, apenas lembranças de um dia que se foi.
- Dói?
- Muito, ainda. Mas desta vez foi pior. Precisei de mais uma bebida, pois o torpor é mais aconchegante do que a lembrança. E em meio a essa vida de rastejo. Sobrevivo... a cada dia.
E hoje que me encontro com minha consciência. Pergunto-me em que eu errei? Foi no modo rude? Nas palavras ásperas? A falta de tempo? Não sei ao certo para dizer o que aconteceu. Talvez o desleixo, mas todo homem é meio desleixado. Enfim a dor. Dor que traduzida ao pé da letra significa e se transforma em saudade. Pois se não fosse a morte te levar. Deixaria abaixo do seu bilhete no Box as seguintes palavras:
“Se o teu amor por mim é sempre o dobro do que foi ontem.
O meu por ti jamais existirá em um amanhã. Será tão somente um hoje, tão constante como o ar que respiramos...”
Não que eu esteja fazendo jus ao meu codnome desde pequenininha(doida),mas tenho quase a certeza que o vaso sanitario do meu banheiro deu um peido! =)
Eu quero matar, a saudade doida, dessa tua boca amor.
Já faz um tempão, que meu coração, bate bate forte por você.
Eu quero todo dia, esse seu calor, é tão lindo o nosso estranho amor.
Eu não sou doida, apenas desigual. Eu não sou idiota, apenas faço coisas que você não faz. Não sou louca, apenas gosto de aproveitar a vida de um modo diferente.
Que caia essa garoa boa
Sobre minha face doida.
Que meu amor no silêncio de um olhar,
Me aperte as coxas e a alma toda...
Maldita seca que racha o chão de meu querido sertão
Que afasta seus filhos
Dor tão doida de deixar a terra natal
Terra tão querida
Ao mesmo tempo tão árida
Árida como os rostos que vejo nas janelas
A olhar o céu...
Deus, ensina-me a ignorar àqueles que amo demais, ensina-me a não sentir deles essa saudade doída, para que eu alcance a moderação e assim a paz de espírito! Deus ensina-me a amar menos e mais superficialmente, pois as pessoas não têm mais tempo para o amor!!! Ó Deus, ensina-me a deixá-las no passado para que eu viva meu presente sem fantasmas a distrair-me no caminho!!! Oxalá!
Hoje quero homenagiar
minha vizinha...
Ela é uma mulher madura,
um pouco doida
[pouco é pouco]
mas dá pro gasto,
e adora fazer barraco.
Passa o dia de porta
aberta,
balançando em uma rede,
com seu querubim
no colo.
As vezes vejo pelo
olho mágico,
seu ex Marido
chegar, para tirar
as teias de aranha,
acumulada,
acho que é por isso
que a bichinha vive
nervosa o dia inteiro,
não goza, so pensa
no querubim.
Domingo êle veio
entregar o presento
do dia das Mães,
so que quando ela
recebeu, logo mandou
o coitado embora,
e vi o ricardo-dão chegando
com um caminhão,
e ela mais que apressada,
subiu, e falou!
Corre ricardo-dão,
o meu ex korno
está por perto...
Êle:
ok, entao pé na estrada,
mulher do taba-kão,
mas solta meu freio
de mão!