Menina Doida
"DOIDA DE PEDRA"
O amor não viu a tua fulgurante beleza
De Aurora Boreal
Que ofusca as visões que contemplam teu semblante.
De deus belo.
Que atinge o âmago das almas apaixonadas
Perdidamente enamoradas
E nada dela tenho.
Não respeitou o odorífico frescor da tua pele.
De juventude que suscita desejos
De pertencimentos e afronta
A minha idade avançada.
E eu perturbada
Ruei às tontas tentando me aprumar, em vão.
Tão pouco mensurou as nossas diferenças.
A tua graduação
Elevada
Tua sumidade construída não por acaso
Em longo prazo
Entre livros e laboratórios
E a minha pouca, quase analfabeta.
Muito indiscreta
Vontade de te alcançar. Como seu eu pudesse!
Desfazer a abissal fenda
Que nos separa. Tu és A, eu quase Z.
Numa verticalidade de ABCD
Quando te amei...
Estava louca.
"Doida varrida"
"Doida de pedra".
Dor da Alma
A dor na alma é uma dor tão doída
Que só quem sentiu sabe que
Dor da alma não tem remédio
A não ser o tempo
Dor da alma não tem colo de mãe
Que de jeito
Dor da alma
Dói pura e simplesmente e é
Uma dor lenta,
Aguda e absurda
Que vai nos corroendo
E nos deixando em pedaços
E nos atira no chão de nós mesmos
Dor da alma
É uma dor que deixa
Um nó na garganta
Que só desata quando
A dor vem pros olhos e
Se transforma em lágrimas
A dor escorre lentamente por nossa face
Mas a alma continua machucada
E sentimos que a lavagem da alma foi apenas
Aparente.
Dor da alma é dor
Que, quando se sente, na verdade nunca passa.
É dor e pronto.
Olho a minha volta
encontro uma mulher azul
e uma pessoa vermelha
sei que não sou doida
não aguento mais tanta mascaração
não encontro mais ninguém
só tem fantasmas a volta
não suporto mais tanta solidão
pra onde foi todo mundo
só eu fiquei aqui
se me sinto tão só
porque não fui embora junto
não sei nem onde estava
ou que procurava
perdida em mim mesma
e agora pra onde vou
só encontro eu aqui
e não tenho mais ninguém
Preciso te reconhecer
nesse antro de malucos
pra nunca mais te perder
e não ficar aqui
sozinha... sem você.
Sempre brinco com a melhor amiga, “você é uma doida, psicótica, precisa se tratar...” mas na verdade, a doida sou eu. Eu e meus medos, eu e minhas manias. Não me importo nunca com a opinião dos outros, mas seria tão bom que todo mundo gostasse de mim... odeio essa minha mania idiota de me perder nos meu defeitos, de não caber nas minhas inseguranças. É tão ruim achar que qualquer coisa ou pessoa no mundo pode ser melhor do que você. É sempre assim.. ah, mas meu cabelo é feio, e eu sou gordinha, meu nariz é estranho e eu estou sempre rindo de tudo ... porque ele ia me querer ? e quando eu acho que ele está lá , me desejando, por um minuto que seja, vem a loira com suas belas pernas, a morena e seu cabelo enorme e sedoso e a ruivinha com suas sardas e seus olhos claros.. e eu quase sinto vontade de morrer. Porque eu sou inteligente, tenho o sorriso bonito. E isso, infelizmente não basta. Odeio os padrões de beleza, e odeio mais ainda essa minha mania de querer me encaixar em qualquer um deles.
E eu tenho essa mania doida de rir do meu próprio sofrimento, de brincar com minhas lagrimas, de debochar dos meus sentimentos. Eu realmente me mereço!
Doida. Daquelas capazes de abrir mão do amor da sua vida. Doida que não tem medo de deixar esse mundo. Doida que viaja 800 km só para poder sentir saudade. Doida que troca o sono por papel e caneta. Doida que troca tudo o que tem por nada, só para começar tudo de novo. Tão doida que até as borboletas a seguem.
minhas amigas me chamam de doida mas quando estou com elas parece que a praça virou um local de doidos!!!!
As lutas é uma forma doída, mas perfeita de Deus nos dizer : vamos, continue, não pare, eu estou contigo , anda, não tenha medo , fortaleça seus braços pra segurar a tamanha bênção que tenho pra ti....
Eu sei que você ainda me ama! Eu já fui doida por você sim, pra mim você era tudo, um tudo que virou nada. Tu acha mesmo que depois de toda a humilhação pela qual eu passei eu ainda ''amo" você, acorda eu aprendi que a vida não é feita só de passado, tendo um presente ótimo e um futuro melhor ainda só me esperando sair do passado. Ah... agora você quer ficar comigo? Deixa eu te fazer uma pergunta: onde tava teu querer ficar comigo quando eu queria ficar contigo? Tu não tem resposta, né? Sabe o que eu acho engraçado? Essa história de "o mundo dá voltas", porque sinceramente eu não acreditava que um dia, depois de anos, eu conseguiria te esquecer, até porque, até quando eu namorava achando que tinha te esquecido só vinha você na minha cabeça, e você tava como? Curtindo com as outras, fingindo que nem me conhecia, e olha que na minha cabeça, no meu coração eu ainda tinha esperança de que você me amasse, até porque, se eu não tivesse, não tava feito besta atrás de você. Só que aí, de tanto tempo desperdiçado, eu aprendi que tem coisas que levam tempo pra entender e outras o tempo leva. E ele levou você, pena que não foi pra tão longe, e você voltou, e voltou achando que eu ainda te amo, mas tenho uma coisa para te contar: todo esse tempo que a gente se afastou foi ótimo pra encontrar alguém que só com um sorriso veio até mim, enquanto eu tinha que derramar todas as minhas lágrimas e você nem sequer um passo dava, e agora eu só espero que você continue assim: longe de mim.
Quando eu fico doida, fico dominada por minha personalidade maléfica. Chamo ela de Snixx. Me desculpo pela Snixx. Sou como o incrivel Hulk, não me culpe pela Snixx!
Quando uma pessoa tem pensamentos tido por alguns como loucos, ela é doida sozinha e seus pensamentos não tem muito crédito e não faz sentido mas, quando muitos começam a analisar e compreender o que se quer passar, aí sim um grupo de "doidos" começam a debater, o grupo vai aumentando e tudo começa a ter sentido. (Guy Barreto)
Não quero ter a alma doída nem as emoções calejadas. Já não me importo em parecer piegas. Quero de volta a pretensão maliciosa do olhar desconfiado e o desejo de sentir tudo de uma vez sem me preocupar se vai sobrar um pouco para mais tarde. Quero poder acreditar que “os teus olhos têm a cor dos meus sonhos”.
Nas entrelinhas da
loucura habita uma
lucidez desconcertante.
Gente doida enxerga coisas invisíveis aos nossos
olhos domesticados.