Menina Crescida
Era Totó quem fazia Dorothy rir, e não deixava a menina crescer tão cinzenta quanto tudo que existia à sua volta. Totó não era cinza.
Com suas letras miudinhas,
metáforas e até metonímia,
foi crescendo a menina
em seu canteiro de obras,
cavando com seu suor
tudo que a vida a presenteou,
por ter nascido junto à poesia,
como nasce no jardim uma flor
A menina nascida na roça cresceu, vive e segue.. pra onde? Não sei... a única certeza, ser e dar o melhor de mim, sempre! Alguns acertos e erros, esses imperdoáveis (por mim). E nesse jardim chamado vida, sigo plantando para que cada um extraia de mim o que enxergar ou sentir. Meus filhos, o que recebi de mais precioso do CRIADOR. Por eles, meus esforços não conhecem limites. Respeito e amor por meu marido e familiares, meu coração transborda. Se ainda tenho sonhos, alguns... ambições não mais, porque, se hoje for dia de despedida, sigo em paz, sem olhar pra traz.
As meninas estão ansiosas demais para crescer hoje em dia. A juventude é algo que deve ser desfrutado, não do qual devemos escapar.
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
Quando somos crianças, as pessoas chamam as meninas de princesinhas. Mas do que adianta ser uma princesa a não ser que vire uma rainha quando crescer?
Tarsila
-Vovó, sabia que quando eu crescer vou trabalhar igual o papai?
- É mesmo Tatá?
- É! Vou pegar DNA de borboletas e DNA de menininhas.
Vou misturar para fazer fadas!
Acho que o mundo ainda pode dar certo...
Não. Eu não aprendi a ser mocinha, gostar de rosa e passar batom. Não cresci aprendendo a gostar de maquiagem, moda e nem sapatos. Não fui criada pra ser doce, mulherzinha mesmo e nem frágil. Nunca fui incentivada a ser menina a ser mulher de verdade. Nunca fui de arrumar os cabelos, brincar de ser princesa, ter paciência pra viver em salão de beleza. Nunca aprendi a ser uma menina normal. O que fazem as meninas normais? Nunca consegui ser uma menina normal. Meninas normais gostam de rosa, de laços, de fitas, de bonecas, de maquiagem, de cabelo arrumadinho, de sapatos. Meninas normais são sensíveis, delicadas, femininas. Nunca me vi assim. Não aprendi a ser assim. Meninas normais namoram, ficam noivas, casam, constroem famílias, cuidam dos seus. Meninas normais vivem vidas normais. Meninas normais fazem coisas de meninas normais. Meninas normais aprendem desde cedo a dar carinho, a receber carinho, a se dar aos amigos à recebê-los. Meninas normais têm manias, frescuras, sentimentos. Não aprendi a ser e nem a fazer nada disso. Meninas normais são incentivadas, encorajadas, apoiadas, cuidadas. Meninas normais são instigadas a buscarem seus sonhos. Tanto faz se os sonhos são de casar ou se ter uma profissão. Mas, são acolhidas e orientadas. Meninas normais tem dúvidas, receios, fraquezas. Mas geralmente, essas meninas, tem ombros para chorar, mãos para segurar e palavras carinhosas para ouvir. Alguém que as proteja, não critique, que as encoraje. Acho que estou longe de ter sido uma menina normal. Gostaria de ter sido uma menina normal. Meninas normais, quando caem, quando erram, só querem que alguém olhe em seus olhos e diga: - Isso já aconteceu comigo. Vai passar. Estou aqui. As que não foram meninas normais também.
08/06/16 - 22:48
Talvez amar, seja tão simples quanto as flores que crescem, basta regar com carinho que ela logo cresce, e se for bem cuidada não passará sede.
"Um dia, me disseram que as meninas grandes, não precisam mais sonhar tanto quanto as meninas pequenas.
E a vida disse: -Cresca! e eu morri...
-Nessa vida, passamos mais tempo mortos do que vivos!
☆Haredita Angel
Aquele que não buscar evoluir, aprender e a crescer em sabedoria, ficará para trás e ao longo do tempo, poderá ser refém da esperteza de outros...
Deus abomina esperteza, e eleva os sábios.
Por isso:
Menos festas e mais estudos.
Menos bebidas e mais foco.
O tempo aos poucos irá te moldar e mostrará em quem você se tornará com suas atitudes de hoje... Portanto, reflita!
Quanto mais leio as Escrituras Sagradas, mais compreendo a sua veracidade; mais cresce a minha intimidade com Deus.
osmarina rosa rodrigues
sempre fui a menina divertida, cheia de vida, adorava pessoas, amava viver mas nem tudo na vida são rosas. Um dia qualquer que nem me lembro qual foi começei a crescer. E não sou mais aquela menina em vez de sorrisos tenho uma grande tristeza no rosto, em vez de brincadeiras ironias, em vez de cheia de vida querer que a vida acabe, e isso cresci e sou mais uma perdida num mundo tão injusto e cruel
Obra Prima
Olhar Distante, coração apertado, saudades dos voos descontrolados, vivo no olho de um furacão perdida em um mundo cheio de ilusão, Alegria está em algum lugar não sei como encontrar.
Sonhos constantes acorrentados no levantar, bem longe deles eu consegui chegar sendo induzida pelo medo de acordar
Uma obra prima no caminhar, mais as forças começam a faltar, crescer é complicado para uma menina que se encontra no meio de um lago, grande é a imensidão das águas quando estou despreparado
Duas folhas caíram a sua direita,
Deyli podia sentir o orvalho na pele
O frescor do corpo sobre a grama verde
O vento acariciando as árvores
O brilho do sol espiando entre os galhos
Nunca havia se sentido tão viva,
Tudo estava tão tranqüilo,
Um sono profundo se aproximou
Ela fechou os olhos,
As duas folhas lhe serviram de cobertor
O orvalho de alimento, o brilho do sol de proteção.
Deyli se encolheu, abraçou o corpo e germinou.
— Escancaro a janela pra criança que existe dentro de mim!
— E vejo histórias, melodias
risos, alegrias, corretivos “SINS & NÃOS”
— Ela floresceu, sorrindo, brincando, dançando, se divertindo.
— O rio evoluiu, sua rota seguiu, cresceu!
— A Jovem, estudou,
outros idiomas aprendeu,
agora ela quer encontrar o verdadeiro amor.
•Ela sonha.
•Ela viaja.
•Outros países, conhece.
Mas não se esquece...
Esta sempre em busca daquele tão sonhado amor.
— Ela passa pela vida,
deixando suas pegadas, suas marcas
às vezes profundas,
outras bem delicadas!
— De quando em quando ela fica impaciente.
Querendo logo encontrar, aquele amor ardente, surpreendente.
Desses que fazem acelerar o coração da gente.
Hoje, já adulta, bem sucedida, bem resolvida, ela caminha a beira-mar, e começa consigo mesmo a falar.
A se questionar;
Meu amor, por onde andas?
Onde você esta?
(Te buscarei além do horizonte)
Rosely Meirelles
🌹