Menina Carente
Menina carente, um sorriso inocente, de palavras comoventes, uma história sem precedentes.
Alguém um dia me disse, que ia encontrar um presente, não seria no mundo real, mas alguém do outro lado, como algo casual, fiquei muito contente...
Cheio de angústias, mas em meio às lágrimas, ela não desiste da luta. Sonhadora perspicaz, mesmo a oposição dizendo que não é capaz, nunca deixou de sonhar.
Luz que ilumina todos, mesmo dentro dela estando escuro, procura paz nos lugares obscuros, não se entrega a corações duros, salta vales, pula muros, meio moleca, vez por outra, entra em apuros.
Quem disse que a vida é um porto seguro?
Segura ela que quero ver.
Luana é seu nome, Luh, seu apelido. Do mundo sombrio nasceu uma guerreira, tudo que passou, lutou e enfrentou, alguém das cinzas ressurgiu. Há quem diga que ela é um anjo, mesmo sendo levado, mimado, mal criado... Para que ter elogios se a menina cresceu. Nada mais que óbvio. Meu nome era Luana, satisfação, agora sou Tóquio.
Pegue leve, "vice"?
Senão vai sentir o peso da minha evolução!
Tóquio não é só emoção. Tem raízes profundas que enterram a razão...
Em meio a batalha, ela sorri para o perigo, chama Hades de amigo, segue com força e precisão...
Se atravessar seu caminho, tome cuidado, não é do seu feitio, mas se for mal educado, ela será sua assombração...
Tóquio, menina que cresceu e tornou-se uma fênix, não tente a sorte, porque o azar será certo, inocente!
Menina leve de cabeça tranquila!
AO COMEÇO DE TUDO
Eu era apenas uma menina
Inocente, doce e carente.
Carente pelo carinho que nunca recebi
A vida começou a brincar,
A me julgar, a me condenar
A aquilo que nunca imaginei
Nem sonhei, nunca quis, mas sempre desejei.
A vida foi dificultando meu caminho
Colocando pedras ou até mesmo espinhos
A vida me derrubou e me fez
Sentir a areia que poucas crianças pisou
O pecado às vezes era meu amparo
Não sabia as consequências desse doce amargo
E agora me peguei pensando no passado
Que deixou nada menos ou nada mais
que um coração despedaçado
INOCÊNCIA
Ela menina, criança carente.
Corpo mulher, criança ainda inocente.
Ele menino, sempre atenção.
Corpo homem, pura obsessão.
Ela, desejo latente.
Ele, cobiça indecente.
Agora mulher.
A criança sumiu.
Nunca homem.
Criança assumida.
Mulher natureza, gestante doente.
Ele sumiu.
Ela se foi para sempre.
Pobre menina,
Futura criança carente.
Menina! você é tão mulher carente e feroz que a junção dos adjetivos lhe trazem desejos a serem realizados;
Não duvide que um dia te darei o céu e junto as inspirações que afagam seus olhos;
Sem pressa de demostrar todo o meu sentimento nem que você me retribua;
Menina mulher não escape, não me provoque o meu equilíbrio que se mostra frágil e dócil;
Amas-me, assim como amas a vida de um rei?
Perguntou a menina carente de atenção...
Respondendo o velho sábio:
Não minha jovem, não a amo!
Então a menina entristeceu-se abaixando a cabeça e se sentindo magoada
E o velho sábio retrucou de forma sabia:
_Esteja sempre preparada a receber respostas negativas
Para que não se sinta tão imperfeita e tenha forças de superar suas imperfeições de deixar outras pessoa de lhe amar a participar da tua vida
Pois terão dias que não teremos a auto-estima tão elevada e por isso é bom que tenhamos amor próprio antes de deixar outro amor entrar em nosso coração!
Ás vezes ... mulher consciente... Ás vezes uma confusa adolescente...
Ás vezes só uma menina carente! Quem somos nós mulheres? Questionamentos que ora vem, ora vão... mas continuamos em busca de respostas prontas... mesmo conscientes de que elas não existem!!!
Uma Incógnita difícil de decifrar tamanho mistério que nos envolve!!
Mulher, eu... talvez um ser indecifrável, indescritível aos olhos masculinos que apenas me contemplam quanto ao esteriótipo mas não me conhecem interiormente. Toda mulher é muito mais do que se possa descrever sobre ela.