Menina Brava
Menina dos olhos castanhos,
vejo que neles esconde algo
que não quer me dizer.
Prefere guardar pra si mesmo,
um fato, que lhe fará,
quem sabe de certa forma sofrer.
Vejo na mudança de seu
belo sorriso, que algo a incomoda.
Questiono a, mas de nada
adianta, não consigo respostas.
Será que realmente ha algo?
ou é apenas minha cabeça
que vê isso?
Talvez se me contasse
eu acharia um porque.
Minha tão esperada
resposta...
Nem sempre um sorriso, significa ser feliz...
Menina, não corra atrás de quem tanto te despreza. O amor tem que ser recíproco. Do contrário, só te trará solidão.
Ela dormiu no calor dos meus braços tão pequena e indefesa, carinhosa e meiga , menina de garra e coragem mas tão frágil quanto uma flor, enquanto perto de mim estiver sempre terá meu amor.
(Dedicada a Lara Miranda)
Laila a vê colar pedaços de lã na cabeça da boneca. Em poucos anos, essa menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas, desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas turbulências que se abateram sobre ela. Laila já consegue ver algo nos olhos daquela menina, algo tão arraigado que nem Rashid nem os talibãs conseguiram destruir. Algo tão rijo e inabalável quanto um bloco de calcário. Algo que, afinal, acabou sendo a sua ruína e a salvação de Laila.
(A Cidade do Sol)
"- Você é cheia de mistérios, ai não tem graça menina!
- Você se engana! A minha graça é ser segredo.
- A tua graça é não saber quem é?
- A minha graça é poder saber que me procuro, é saber que tem mais alguém aí, tentando me descobrir."
Confissoes de uma menina louca.
Pele morena,cabelos cacheados,olhos escuros brilhantes..E tristes..Pensamentos longes,
Ela se pergunta como consegue flutuar em seu lago de pensamentos,aguas escuros e calmas,como podem ser calmas ?
Ela as toca,e consegue sentir todos os sentimentos do ser humano,medo,amor,carinho,frustração,ciúmes...
Ela estremeci só de tocar nos pensamentos,menina jovem,de lágrimas escuras,por causa da grande maguiagem preta que usa nos olhos..
Ela está confusa,confusa com oque sente,uma possivel sentimento diferente p garota,oque é errado,e ao mesmo tempo perigoso e surpreendente.O namoro dos seus melhores amigos.Uma possivel paixão pelo seu melhor amigo,oque é estremamente complicado,e doce...
Suas lágrimas negras deslizam pelo rosto,abrindo caminho para tantas outras que desceram..Para que as secar,se elas renascerão ?
Olhos fixos em fotos antigas,quando tudo era simples e ingenuo.
Quando ela era apenas aquela menininha doce,segurando a mão de sua mãe.Quando o mundo real era sonho,e Cinderela realidade.
E de repente,tudo se esvai,ela sente o chão,o seus pés tocando o chão,cheio de pedras,fazendo cortes,fazendo o sangue escorrer,deixando marcas pelo corredor.Porque doer,se o coração tem feridas mais fundas,e a mente um buraco ?
E agora,a aquela garota está ali,dançando sua música,fingindo estar tudo bem..
Mas aí ela percebe,que nunca estará bem,quando se depara com a primeira lágrima escura,a primeira de muitas...
E eu, quem sou?
Sou a mistura de criança, menina e mulher;
Sou a mistura de inocência, maldade e ousadia;
Sou a mistura de medo, coragem, e determinação;
Sou o conjunto de sonhos, idealizações e frustrações;
Sou o conjunto de calma, paz e euforia;
Sou o equilíbrio e ao mesmo tempo a turbulência;
Sou um Paradoxo... Formada por um conjunto de ideias contrárias e absurdas.
Disseram que pareço patricinha
Tenho cara de menina mimada
Que nada,
Minha cara é de moça
Moleca barbada
Rio de tudo
Faço nada.
Pois é,
Sou criança espevita
Roubo doces, cafunés
Ataco pães e bananadas
Viu,
Quando menos esperam
Tou na escada
Subo, desço
Pulo...
Tou nem ai
Se não gostam
E eu,
Sabe ?
Nem ai pra isso !
Eu tinha medo da morte até ler "A Menina Que Roubava Livros". A morte simplesmente limpa o mundo sem preconceitos sem distinção, ela faz seu trabalho categoricamente, ela é como a faxineira do mundo.
Eita menina complicada! Se faz tanto de rocha… Mas ela é tão carente, que talvez só precise de um colo pra poder desabafar.
— Cantura
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Isso não é amor, isso é vício. Se todo dia você toma um choque na tomada de casa, vai acabar achando que precisa disso pra viver. Mude seu foco!
— Tati Bernardi
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- Mas não seria natural.
- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- Natural é encontrar. Natural é perder.
- Linhas paralelas se encontram no infinito.
- O infinito não acaba. O infinito é nunca.
- Ou sempre.
— Caio Fernando Abreu
Eu sou muito complicada, menina. Eu as vezes me perco em tão pouco espaço, as vezes eu escrevo tudo errado, só pra ter o que corrigir.
Pode até ser beleza...
Mas o que mais me encanta em você
É esse seu jeitinho de menina com esse encanto de mulher
Que me faz mesmo longe te sentir aqui bem pertinho de mim
Apensar de ser a mais linda, a sua verdadeira beleza está nos teus olhos,na tua alma, no teu caráter...
Com esse seu encanto de menina
E esse gostoso feitiço de mulher
Me faz sonhar a cada dia com essa mulher menina.
A mulher de verdade é forte e frágil.
É menina e mulher. É anjo e diabo.
É um ser discretamente superior.
E se camufla na sua fragilidade.
Venho com minhas simples palavras escrever este cordel.
Para uma menina que é feito anjo, parece até ter caído do céu.
Num dia sem esperar, com uma mensagem tudo aconteceu.
Começamos a nos falar e o amor apareceu.
O amor que trago na minha prosa é bem diferente do de Platão.
Ele é feito amizade de muito tempo, daquelas que nunca te deixa na mão.
É bom poder dizer, que ter conhecido você, ajudou a adoçar meu coração.
Há um pouco mais de um mês, conheci uma pessoa, uma menina. Tímida e reservada, irônica e sensível, inteligente e sarcástica, misteriosa. Não a conhecia, mas o seu olhar, o jeito que encarava o mundo ao seu redor, me deixava intrigado.
Será que ela era apenas uma ilusão, criação de minha mente ou era real? Me perguntei várias vezes, mas nunca tive a resposta. Fui em sua direção. De leve, e sem pressa. Esguio, e sem fazer barulho. Ao chegar, fiz uma pergunta, e ao escutá-la, sua voz me deu uma sensação entranha. Eu, rígido, suspirei, não com medo, mas ansioso, intimado. Meio nervoso – há tempos não havia sentido isso –. Eu ainda sem jeito, não conseguia focar em seu rosto, meu coração pulsava. Parecia um garoto ingênuo. Sai dali, mas pareceu que deixei algo, minha alma.
O mais intrigante é que não senti atração, nem desejo. E sim uma vontade louca de entrar em sua alma. Palpitei ao ver dentro de seu olho algo que existia em minha pessoa. Me perguntei novamente, isso é uma ilusão? Não tive resposta. Era engraçado ver o jeito que ela olhava pra mim e por isso me arrisquei. Sem querer, mostrei-a meu lado mais obscuro. A sua reação não foi uma surpresa, me odiou por algum tempo, mas eu sabia que ela me perdoaria, pois como eu já falei, eu me vi em seu olho, o reflexo da minha pessoa. O clima não era o mesmo, de todos os meus defeitos, o pior é que muitas vezes, eu ajo sem pensar. A minha alma estava voltando para meu corpo, ela estava deixando-a voltar.
Me precipitei, e hoje sofro com tal feito. Nunca mais terei a coisa que eu queria de verdade, sua amizade. Me perguntaram uma vez se eu acredito em destino, e então respondi com um sorriso maléfico: eu sou apenas mais um louco andando pelos trilhos da vida, esperando ser abatido por algum trem. Mas quando lembro desta menina, sinto que não estou em perigo, sinto que não estou mais esperando ser abatido. Por quê? É, eu também me pergunto isso todos os dias, mas o trágico fim desta história, é esse.