Menina Boa
A solidão é boa
Só aprendo a viver
Meu próprio ser
Observo minhas atitudes
A ponto de mudá-las
Lido com a melancolia inevitável
Do imenso silêncio constante
Dedico a poesia, minha companheira,
Belo versos e palavras.
O segredo da prosperidade não está em campanhas, fogueiras, correntes... Está em amar, doar, agir com fé e responsabilidade.
Nunca conheci um generoso apertado. Mesmo que seja pobre vive bem. O segredo da prosperidade é a generosidade. Não é raro ver pessoas que ganham bem mas vivem apertadas. Estas não descobriram o poder do desprendimento.
Deixe o troco pra alguém, dê gorgetas, abençoe financeiramente alguém, pague a conta de alguma família. Não espere ficar rico pra fazer isso. Apenas seja generoso e espere viver milagres.
A vida não é complicada e cruel, somos nós mesmos com as nossas ações que a complicamos...mas a vida é boa e nos ensina com os nossos erros...e devemos aprender e corrigí-los.
Quando penso que estou de boa .
Quando penso que estou de boa , durmo e sonho com ela , que estávamos nos amando, acordo e percebo que era um sonho , mais um sonho maravilhoso.
Meu coração dói e a garganta que grita bem alto para todos ouvirem , que te amo e não tem alegria na minha vida sem ela.
Mas percebo que nada vai adianta pois ela já sabe , pois escrevo todo os dias falando que a amo .
Mais ela se mantém com o seu coração frio como um bloco de iceberg .
Sei que no centro desse iceberg tem uma pequena chama que queima , que esta se apagando.
Deixe eu assopra essa chama para que ela volta a queima .
Não deixe esse amor se apagar .
Desfarelo aqui dicções,
neste texto em contrapé,
pra plantar em dois talhões
os da boa e os da má-fé.
I
Ao abrir a minha mão,
saltam letras trepidantes,
as mesmas letras que antes
amanhei com o coração…
pula o Z, todo gingão,
com as suas zorações;
rima fome com cifrões,
mete alhos por bugalhos,
e aqui nestes trabalhos
desfarelo aqui dições…
II
Entretanto, o calmo H
junta dez letras, ou mais;
faz caretas às vogais,
cultivando o seu maná…
diz ser fã do que não há,
é um fã do que não é,
como um vento de maré
duvidosa e bailarina,
apregoa o que imagina,
neste texto em contrapé…
III
Encruzado, bem selecto,
diz-me o X, bem divertido,
quase junto ao meu ouvido,
novidades do alfabeto…
E, então, num tom secreto,
denuncia as inflexões
aplicadas nos chavões
inventados a preceito,
que me dão imenso jeito
pra plantar em dois talhões…
IV
Meto algumas consoantes
no alfobre da direita,
mas a esquerda não aceita
gatafunhos circundantes;
planto versos abundantes
com estâncias de banzé;
curto a letras, e até
meto água nas carreiras,
onde cabem nessas leiras
os da boa e os da má-fé.