Menina Boa
(...) Atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos, começa a passar.(...) “Tenho uma boa taça. Quero compartilhá-la com você”. Estende as mãos para a frente, como se fosse tocar o rosto de alguém. Mas você está sozinho, e isso não chega a doer, nem é triste. Então você abre a janela para o ar muito limpo, depois da chuva. Você respira fundo. Quase sorri, o ar tão leve: blue.
Não passe muito tempo longe de seus amigos.
Não deixe eles perceberem como a vida é boa longe de você.
Talvez eu não deixe aqui uma boa estória
ou um bom exemplo a seguir.
Talvez eu nunca tenha contribuído para melhorar
de forma significativa a realidade do lugar onde moro,
ou de meu país.
E talvez eu não deixe bens ou fortuna
com a qual alguém possa fazer bom uso.
A única coisa que deixo com certeza
são essas minhas poucas palavras
E elas podem ser muito simples, mal colocadas, e não muito sábias
- Mas são palavras deixadas com o coração –
E uma palavra salva...
Ouço muitas pessoas falarem que esquece é o melhor remédio, que esquecendo você segue a vida “na boa”.Mas me fala uma coisa, como é seguir a vida “na boa” se você simplesmente irá apagar uma coisa que marcou a sua vida?Como você vai esquecer uma coisa que já foi a base para tantas transformações? Como?
Sou uma mulher,
um pouco menina...
Distraída,
Desastrada...
Amiga,
Sincera,
Às vezes tranquila e contente...
Depois tudo muda...
Constante...
Tento ser alguém em busca do meu melhor...
Mas tudo é complicado...
E raro...
Um amigo,
Um amor...
Sou assim
Quase sempre
Normal e feliz...
Avoada
A mãe sempre dizia
menina olha onde pisa
mas ela insistia em andar olhando pro céu
morar nas nuvens
sentir respingos de estrela
hoje nem sei
deve ter virado pipa.
Sou uma mulher tentando proteger minha menina. Quando eu deixo ela sair e um babaca a magoa, minha menina chora e fica triste. Mas minha mulher só fica cada vez mais fria e calculista, esperando a hora de dar o troco. Já que não cuidou de mim, se cuida! Deixo avisado.
Menina, mulher, que intimida atitude
De quem sabe o que quer, mesmo que o tempo mude
Ela é sol, é verão
É poema, é canção que alegra o meu coração
" Sorte daquela menina que pode chamar o seu melhor amigo de namorado. Sorte daquele menino que é amado, perdidamente e pode chamar-la de “minha”. Mais sorte ainda daqueles que tem tudo que um namorado (a) pode ter, mas mesmo assim só são amigos.
Eles discutem, brigam se excluem do facebook, se arrependem, pedem desculpas. Se abraçam, se beijam, seguram na mão do outro e sorriem. Ficam sem se falar por semanas. Ignoram-se incansavelmente. Encontram-se na rua e sorriem como se tudo estivesse “normal”, e voltam a sair juntos. Conversam, tem ataques de ciúmes e se beijam. Gostam de estarem juntos, fazem loucuras, fogem e até arriscam a vida. Eles vivem.
Carta no correio, bilhete colado na moto dele e indiretas no facebook. Uma hora se curtem, em outras se matam. Paixão bipolar. Amigos, apenas amigos.
“Amixão”, amizade com paixão. Não tem cobranças, ambos são livres. Fazem o que bem entendem. Não tem celular tocando toda hora, nem tendo que falar onde você está a cada momento. Não precisam de “mimimi” para provar para todos que se gostam. Pelo contrário, discrição reina. Ele sai com quem quiser, e ela também. Raramente estão juntos!
Mas quando estão... Sai da frente. Se gostam, talvez se amam. Vivem o agora, pensando no amanhã. Riem hoje, para no outro dia a saudade chegar. Amigos, apenas amigos.
Protegem-se, para um não fazer o outro chorar. Querem-se hoje longe, mas no amanhã perto. Querem evitar grandes brigas, querem evitar um relacionamento sério, afinal, ele tem que ser é feliz.
Hoje não, quem sabe amanhã? O verdadeiro namorado é aquele amigo que vai te defender e cuidar de você. O verdadeiro namorado é aquele que ama em silêncio. Aquele que vive, aquele que te trata bem, aquele que quer o seu bem, e por fim, aquele que um dia vai dizer: casa comigo?"
O medo segue os nossos sonhos, menina linda eu quero morar na sua rua, você deixou saudade. quero te ver outra vez, você deixou saudade.
E por trás daquele lindo sorriso, existia uma menina sonhadora, que sempre fazia em sua mente..lindas histórias de amor, e que em todas as noites uma lágrima se solidão surgia em sua face para levar consigo os versos de amor que fazia parte do seu viver.
Aposta
Menina meiga com sorriso encantador,
Despertou em mim, uma pontinha de amor.
Como pode ser tão meiga e, ao mesmo tempo, tão bela,
Como um sorriso que cativa,
Eu não sei mais o que é não pensar nela.
Os dias passam, os dias vêm,
E eu não consigo esquecer, nem encontro uma forma de tentar não te querer.
A questão é saber, a onde isso vai dar,
Ou será que até isso, a gente vai ter que apostar?
Que se aposte muitas coisas,
Ou até mesmo 1 milhão.
Só não vamos tentar apostar,
O sentimento do nosso coração!
Conhecer-te faz parte das coisas que mais mudaram minhas opniões.
Ver, aos olhos de uma menina cética e bruta, que as pessoas são mais do que se pode observar em um primeiro momento.
És rude,a´mavel,louco,carinhoso
és tão complexo quanto a simplicidade dos sentimentos
és tão real
imperfeito que alegra os meus beijos e me beija os sorrisos
Nada alterava o fato de ela ser uma menina magrela e perdida em mais um lugar estranho, com mais gente estranha. Sozinha.
“Meu encanto precisa da saudade...”
“Era uma vez uma menina que amava um pássaro encantado que sempre a visitava e lhe contava estórias, o que a fazia imensamente feliz. Mas chegava um momento que o pássaro dizia: “Tenho que ir”. A menina chorava porque amava o pássaro e não queria que ele partisse. “Menina”, disse-lhe o pássaro, “aprenda o que vou lhe ensinar: eu só sou encantado por causa da ausência. É na ausência que a saudade vivi. E a saudade é um perfume que torna encantados todos os que os sentem. Quem tem saudades esta amando. Tenho que partir para que a saudade exista e para que continue a ama-la e você continue a me amar...” E partia.
A menina, sofrendo a dor da saudade maquinou um plano: quando o pássaro voltou e lhe contou estórias e foi dormir, ela o prendeu em uma gaiola de prata, dizendo: “Agora ele será meu para sempre.” Mas não foi isso que aconteceu. O pássaro, sem poder voar, perdeu as cores, perdeu o brilho, perdeu a alegria, não tinha mais estórias para contar. E o amor acabou. Levou um tempo para que a menina percebesse que ela não amava aquele pássaro engaiolado. O pássaro que ela amava era o pássaro que voava livre e voltava quando queria e ela soltou o pássaro que voou para longe.”