Menina Boa
Carta à Olga n°2
Porque choras, menina?
O sol nem bem se pôs no japão
Pode ainda em breve aquecer suas ideias
Posso ainda dizer, se me permites
Que tu é quem renega o que dizes teu coração
E qual touro em torneio
Tu tens chifrado o teu próprio destino
Óh pobre menina,
Não te rotules , que este rotulo
É quem te finda.
Quero de volta essa menina que tanto tirou o meu sono não dando espaço para o sono se chegar;
Eu tenho um lado intenso, porém carinhoso e sensível que quer a restituição da vida;
com o balanço que a vida tenta me ensinar, aprendo a decifrar os mistérios e segredos para ganhar a tua atenção;
Eu também sou feito de certezas e verdades para transbordar o coração com certas inspirações;
Um dia conheci uma menina, ela era linda, legal, tinha bom humor, sabia mim agradar, tinha medo quando eu ia embora, se despedia como se eu nao fosse voltar no dia seguinte, mim amava de uma foram unica, mim tratava com delicadeza e dedicaxao, seus abraxos eram calorosos, seus beijos doces com sensualidade ao mesmo tempo timidez, sempre deixava um pouco a desejar pra no dia seguinte eu buscar com mais vontade, ela sabia minhas qualidades e conseguia dia a dia diminuir meus defeitos, ela era uma garota simples mais ao mesmo tempo completa, mim compreendia, quando sorria mim fazia o homem mais feliz do mundo, ja vi ela chorar de felicidade.
Hoje procuro essa mesma garota que mim conquistou e nao sei onde foi parar, nao sei se a perdi ou sera que ela mudou demais... Sera que um dia vai ser como antes, ou vou ter que mim acostumar com o jeito de hj? Ainda espero encontra-la como na primeira vez...
GAROTA-MÃE MENINA-MULHER
Menina-Criança,
foi pega de surpresa,
por culpa de seus atos,
meros fatos,
outrora, inatos,
mas que faz diferença,
pra pobre menina.
Oh... pobre menina,
cuja infância fascina,
mas foi interrompida,
para dar vez à outra infância.
Oh... pobre menina,
tão pequenina,
tão abandonada.
Oh... pobre menina,
largou a boneca,
aprendeu a trocar fralda.
Oh... pobre menina,
ainda tem muita esperança,
mas, alimentará uma nova criança.
Pobre menina,
esquecida pela criança feliz,
transformada naquela mini-mulher crescida-menina
que deu a luz
a uma nova menina,
e perdida no mundo,
a menina-mulher segue a vida.
Tenho que agradecer a todas as boas almas que disseram "te acalma menina, coisas boas chegam sem pressa". Posso concluir que é a mais pura verdade. Pois é. Me acalmei, e percebi que mesmo que chegue lentamente, também vem aos poucos, o que irritou minha ansiedade e atiçou mais ainda minha vontade de esperar. Sentei-me, e me dediquei a guardar cada pouquinho, com todo carinho e esperança que tive. Cada gesto, palavra e olhar. O que vale mais a pena, é que, cada vez que faço isso, me vem uma sensação boa de que estou fazendo a coisa certa.
“No meio da noite uma menina dormia, involta em seus sonhos, suas lembranças e melodias. Sonhava em encontrar-se com sua cara metade algum dia, e desde sempre esperava que esse dia chegaria. Mal sabia a menina que sua cara metade estava em frente a sua casa, na outra via, e enquanto ele a observava na esperança de algo aconteceria e que ela percebesse que somente por ela seu coração batia, a menina simplesmente, dormia.”
"Em verdade vós digo atrás de toda essa armadura que transpareço existe uma menina com o coração sofrido de tantos amores sofridos. A menina tem medo, medo de mostrar que é uma menina completamente apaixonada que quando ver casais se imagina ali na mesma cena ou talvez em outra mais se imagina, sonha em ter um amor puro, mais já acostumada com os tombos da vida, ela usa uma armadura onde todos pensam que ela é incapaz de amar ou sofrer por alguém, enquanto na verdade ela sofre mais sofre sozinha e coitado do seu travesseiro a se ele falasse, ele iria contar cada história que ele ouvi antes dela dormi sem contar nas lágrimas que caem em cada lembrança dela. A menina apenas usa uma armadura para não se deixa esparecer pra ninguém, tudo isso por medo de machucarem seus sentimentos novamente. Mais tudo que ela sonha é viver uma paixão, ir a praia, tomar sorvete o mesmo fazer brincadeirinhas com o outro sabe?! Mais o medo rouba muita coisa dela, mais ela tem em si o sonho de ser feliz ainda."
Ei menina, quero conversar um pouco com você. Não sei onde você está ou com quem está. Também não sei quando você irá aparecer em minha vida. Mas sei que te espero. Eu confio em Deus e confio em você. Sei que no momento certo a gente se esbarra por ai. Eu só quero dizer que me guardo. Guardo meu corpo, guardo minha mente e principalmente, guardo meu coração. Provavelmente você também está se guardando. Então, saiba que não tenho pressa. Sei que quando nos encontrarmos será um dia encantador. Você com seu jeito tímido, e eu com meu jeito despojado. Ou ao contrário, quem sabe. O tempo muda as pessoas. Eu espero mudar. Quero amadurecer, quero me preparar. Nosso relacionamento não vai ser comum. Deus está caprichando muito para fazer de nós, a vontade dEle. Uma casinha simples, dois filhos bagunceiros, um carro econômico, mas espaçoso, uma vida inteira procurando sempre agradar a Deus. Pra você está bom? Pra mim está perfeito. Ouvir sua voz doce todos os dias de manhã. Ouvir seu riso e seu choro. Passar um dia todo assistindo filme e comendo pipoca. Ou talvez, tribulações, dificuldades, problemas, mas sempre firmes naquilo que nos faz forte. Quem sabe, os planos de Deus são diferentes do nosso. Mas independente de qualquer situação, saiba que eu vou te esperar. E quando a gente se encontrar, prometo te fazer feliz para sempre. Prometo que a nossa espera vai valer a pena...
A menina que sonhava todas às noites, se perdeu na imensidão de suas lágrimas. Como uma doce melodia, ela se modifica a cada dia.
Dizem que a menina da boca vermelha não aprendeu a amar. Ela, com seu jeito difícil de ser, encanta e afasta às vezes. Cheia de um amor não compreendido, se perdeu em sua imensidão de planos mal resolvidos. Talvez ela só queira realizar seus sonhos, mas não sabe como fazer. Com o tempo ela entendeu que, amar, e amor, são bem diferentes.
Menina encantada.
Era uma vez um amor perdido.
Meio escondido
Num canto qualquer.
Que apareceu-me do nada.
Com rápidez de uma espada.
Se alojou no me eu.
Desse jeito maluco.
Simples, absoluto.
Invadiu o meu ser.
Não pediu nem licença.
Se apossou...
Virou dona..
Cada passo na escada.
Essa menina encantada.
Sigo com meu olhar.
E no meio da mesma.
No pensar um desejo
Paro. Roubo um beijo.
Somos doidos varridos.
De suspiros, gemidos
Quero sempre te amar.
Ela leva consigo um retalho de fotografias que tira ao longo da vida.
A menina que nasceu em 19 de agosto, dia da fotografia, trouxe do berço a paixão de levar uma máquina a tiracolo sempre que sai pra explorar o mundo.
Gosta de observar miudezas do cotidiano e inventar belezas.
O doce som que o obturador faz ao clicar esses instantes eternos, mistura-se a explosão de sentimentos que ocorre em sua cabeça e coração a cada click.
Ela não era detalhista, mas aquela florzinha no cantinho da calçada no começo de primavera chamava sua atenção. Ou aquela pipa colorida contrastando com o céu azul em dia claro.
Gostava de registrar em ângulos que ela mesma inventava, situações sinceras, sorrisos escancarados.
Sentia-se feliz com sua pequena-grande máquina fotográfica!
Não importava se em dias de sol ou chuva.
O sol trazia a luz perfeita, a chuva, os tons poéticos de cinza que entristeciam o céu.
Mas pra ela, a fotografia não depende só das lentes da máquina, e sim das lentes dos olhos.
E essas pequenezas que nos encantam, a gente traz de dentro pra fora!
É mais que paixão e arte, é dom!
Eu disse que sempre seria aquela menina que acredita. Que sonha. Que ama. E mesmo de depois de tanto tempo, eu volto e digo, com toda aquela verdade de outrora: - Eu não perdi o poder se sonhar. Eu ainda acredito muito. Mesmo quando o mundo às vezes me prova o contrário, me traz o contrário. E eu amo. Não só a metade do amor, mas a sua inteireza. As direções que ele me leva. A velocidade com que ele me alcança. Mesmo com algumas decepções que ele (vez em quando) me causa. E não adianta querer me levar por um caminho contrário. Eu sempre vou amar. E vou sempre acreditar que o sonho do amor é possível. Que ele é. E que eu posso ser tanto dentro dele. Com ele. E mesmo que amanhã seja outro dia, eu continuo a mesma. É isso. O amor inteira. Causa. Por isso ele é.
Ela é um menina chata que pensa que tudo o que você faz é errado, que você não presta. Eu não me imagino com uma garota dessas no meu lado. Deve ser por isso que eu não paro pensar nela.
Brinque com a vida como se você fosse uma menina. Feche os olhos, imagine-se, esqueça do mundo lá fora. Abrace aquilo que te faz feliz. Sonhos são gratuitos. Em sonhos não existem distâncias... palavras o vento leva embora. O que importa é mergulhar no mundo dos sonhos, daquilo que te faz sorrir. Só isso!
O menino que toda menina deseja, é aquele que consegue tirar sorrisor super idiotas, olhares sinceros e ao mesmo tempo safados, é aquele que faz valer a pena todo o esforço para ficar ao lado da sua amada, é aquele menino que chora, e adimite, sem medo de chamarem ele de gay, é aquele menino que mostra o ciúmes, sem medo que os outros vão falar, é aquele menino que sempre entende os momentos ruins e bons da menina, é aquele que esconde uma lágrima atrás de um sorriso, para não ver a sua namorada triste também.Queremos mais disso porque no mundo, um menino desses é raro, vale ouro, é difícil de se encontrar. E quando encontra é poucas meninas que é perfeita pra ele.
Eu não vejo problema nenhum em menina amar e beijar menina. Nem menino amar e beijar menino. Problema eu vejo em quem tem preconceito com isso.
Quando eu era menina bastava esse sol queimar lá fora e todos os meus problemas estavam resolvidos. Eu pegava meus brinquedos e ia brincar de fazer comidinhas para as minhas bonecas, plantava alguns grãos de feijão em algodão só para vê-los crescer, e quando estavam bons, eu pedia pra minha mãe cozer eles junto com os outros que ela comprava na feira - sim, porque na minha época as donas de casa compravam feijão na feira e ele não custava o olho da cara. E olha que nem faz tanto tempo assim.
Mas hoje eu não tô afim de reclamar do preço do feijão, eu só lembrei de como era bom olhar o sol, de como eu me irritava quando a mãe vinha passar protetor solar porque eu dizia que a comidinha ia queimar. Ainda sinto o cheiro das folhas, da terra, do pouco de água que eu jogava. Lembro dos jogos de pratos e copos que o meu pai comprava pra mim e eu cuidava tão bem de tudo aquilo, eu não ia dormir sem levar e secar todos eles - mal sabia eu o quanto eu reclamaria da louça interminável que lavo e seco todos os dias.
E olhando esse mesmo sol escaldante que tá deixando todo mundo louco, com vontade de entrar numa bacia de gelo a cada meia hora, é que eu comecei a perceber - pela milésima vez - como o tempo passou rápido.
Ontem eu vestia PP, calçava 34, pedia pra mãe os brinquedos que passavam no comercial da TV - e raramente ganhava um deles - , e tomava creme de laranja todos os dias cedo. Hoje eu insisto em experimentar o P, mas já é M, calço 36, vou pra dois anos de namoro e meu pai quer que eu tire a habilitação pra ajudar na correria da semana.
E digamos que eu sou lá muito estranha porque ora quero que o tempo passe, ora quero que ele volte.
Não suporto quando o Tharsis se atrasa meia hora, mas esperaria por ele por toda a minha vida. A cozinha suja me incomoda demais e, se não estou empolgada, me irrita mais ainda ter que arrumá-la, mas nada disso me incomoda se as pessoas que eu amo estiverem esperando uma comidinha gostosa pra janta.
Não suporto que interrompam o processo de qualquer preparação que eu esteja fazendo: desde uma colherada no brigadeiro antes de enrolar até uma beliscada no bife antes que eu jogue o molho. Mas se eu sentir amor, nada disso me incomoda.
Eu sou intensa, prefiro não carregar lembranças do que faltou dizer, digo logo tudo o que preciso dizer. Essa minha mania de realismo chega a ser cruel, mas faz bem, às vezes. Às vezes faz mal, aí é hora de correr atrás, me desculpar e fazer um strogonoff pra tudo ficar bem de novo.
Eu assim: meio criança, meio mulher, meio velha, meio louca.
A canção pra mim é tudo, é nela que eu me escondo e estudar canto erudito, pra mim, tem sido abrigo.
Abrigo que começa numa canção e termina nos braços dele, porque é dele que eu tô precisando agora, que eu preciso hoje, amanhã e sempre. Sorrir renova o fôlego. Ele me faz sorrir, e é dele que eu preciso pra sorrir e renovar o fôlego que me faz cantar todos os dias.
Todos os dias.