Mendigar seu Amor
A mulher quando sabe o significado do amor próprio, não terceiriza a sua felicidade e nem mendiga de ninguém aquilo que transborda dentro dela.
No meu pior momento
Você correu
E se escondeu
Pensando
Que eu ia mendigar
Amor e cuidado
No meu pior momento
Entendi o valor
De se amar em primeiro lugar
Por que só assim
Consegui passar sem sofrimento
A tua partida
No meu pior momento
Mim refiz como uma fênix
Toda queimada
Toda dolorida
Mas ainda assim
Com força de renascer
No meu pior momento
A vida mim ensinou
A quem eu devo querer perto
E a quem eu devo querer distância
Mendigar amor é o mesmo que caminhar na escuridão, seus pés irão pisar no desconhecido, e quando cair, a queda será longa.
Migalhas, quem as quer?
Acha mesmo que é fácil mendigar amor?
Ninguém cai nessa intenção, simplesmente quando percebemos estamos recebendo pouco... e há sentimentos que não controlamos, então... antes de dizerem:
"Parem de aceitar migalhas"..
DIGAM:
Parem de doar migalhas
Enquanto uns mendigam pão, outros mendigam atenção e até amor
Aos que sentem fome, dá-se o pão e até o vinho, já atenção e amor é fazer por merecer
Doação de amor...
É tão fácil dar dinheiro para o mendigo, tão fácil doar algo que você não usa mais, tão fácil oferecer comida que sobra da sua casa.... mas no momento que mais necessitamos de algo.... uma mão... um ombro... um socorro naquele exato momento: PESSOAS HIPÓCRITAS!!!!!
O mundo não está mudando e sim, as pessoas!!!! De uma maneira bem pior e cada vez pior...
Insisto em espalhar o amor e respeito, por mais que acredito em mudança e no melhor das pessoas, pois a luta é grande, árdua e dolorosa!
Grito em toda a minha alma: Mais Amor e Mais Respeito.
Os corações andam mendigos duma brisa de amor....a esperança é legítima! Todos precisamos de paz e amor...
Ela é tão bonita e segura de si..que não precisa mendigar amor, atenção, carinho de ninguém... ela sabe do poder que tem...ela acredita no seu potencial...
Porque mendigarmos o amor, se temos todo o amor de Deus em nós. Porque suplicar atenção, se temos Deus em todo tempo através da oração. Porque ficamos tristes, se temos a alegria exultante do Espirito Santo. Mendigamos, suplicamos e nos entristecemos, pois não compreendemos a largura, a extensão, e profundidade da presença de Deus em nós
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
- Dor, traição, desespero, ser apontada com um dedo, mendigar e solidão.Um sentimento parecido a uma doença, que te faz lutar contra a dor até finalmente morrer... Assim é o Amor.
BUSCA
Sigo os teus passos por onde tu andas,
mendigo um olhar, um aperto de mão,
sufoco a minha voz que fere ouvidos
que nunca ouviram o meu coração.
Nunca me ouves e eu vou dividido,
angustiado por não te alcançar.
Na verdade te seguem restos de mim,
implorando um sorriso, um pouco de paz.
Fito o teu semblante, teus lábios fugidios
que as esperanças em mim sepultaram.
Pela altivez com que disseste o "não!"
Não tens piedade e o meu vulto te segue
e os meus passos que nunca te encontraram,
são pingos de amor, esquecidos no chão!
(in “Moleque Atrevido” )
"Relacionamentos..."
O amor não acaba, ele apenas deixa de aparecer
com um tempo vem os problemas dentro de cada relacionamento
Tantas confusões e mal entendidos
Nem certo nem errado, era apenas pra dá sentido a relação
Nas dias especiais estavam entrando em monotonia
apenas bebidas e coisas de festas
A beleza do relacionamento se vai com um tempo
Fica tedioso, normal, chato e sem graça
Quando chegar nesse ponto, por favor !
Vá embora se quiser ir, mas não me faça de idiota
Deixe uma parte de mim aqui.
Uma parte vai querer te ver Feliz
Por outro lado, a outra parte vai te expulsar e morrer pra você.
Eu sei bem disso, já passei por isso, Essa vontade de Largar tudo para viver um grande amor. Por isso nunca me deixe ir, não deixe o vento me levar, faço tudo por você, Então me retribua fazendo o mesmo.
Quando você entende que o amor de Deus é o amor que você precisa ter como referência você para de ficar dependendo e mendigando qualquer amor por aí