Memórias do Passado

Cerca de 329 frases e pensamentos: Memórias do Passado

Vivo atormentado com lembranças...
Memórias do meu passado.
_Guto

Inserida por gutogerlack

Desconheci qualquer pessoa que não resistiu ao passado. Seu rosto se perdeu na curta memória de continuar presente. Sua presença já não se inscreve na demanda de meu mundo propagado. Porque aqui a indiferença tornou-se a companheira de seu olhar perdido numa época em que a sua presença ainda se mantinha por minha pouca maturidade.

Inserida por Leivanio

Queria apagar da memória fatos transitórios.
viver o presente como se não tivesse vivido o passado.
Te conhecer novamente o inicio único maduro absoluto.

Inserida por rafaalves

memorias em sombras deixam imagens triste de um passado que de ilusões.

Inserida por marleidepontes

O homem que não respeita o passado é um homem sem memoria."

Inserida por negawill01

Estou absorta entre memorias e delirios, essa fascinação me impedindo de transpassar o passado
e ir ao encontro do futuro.
E nessa situação de desespero pela necessidade do desapego de suas dolorosas lembranças
eu em perco em meio as lagrimas que insitem em me delatar.
Meu soriso não transparece tão bem como meus olhos. Com o tempo, aprendi a me calar, a te esconder dentro de mim.
Mas hoje, a expectativa do reencontro torna cada dia mais longo e o tempo se torna algo sem importancia.
Pois sei que no momento em que nossos olhos se cruzarem novamente, tudo que etiver guardado virá a tona.
Embora a certeza de que nunca mais estaremos juntos novamente seja real,
a sua marca oculta em mim continua me lembrando do que um dia fomos e que tivemos um ao outro.
mesmo qu e por breves momentos, mas sem duvida, foram os mais intensos.

Inserida por mariliademoraes

Passado Esquecido

Pensamentos,
Tomavam o meu rosto.

Memórias não me deixavam esquecer,
Dias conturbadores,
O desejo de não voltar,
Eminente.

Superação, a palavra que não precisa,
Ser escrita,
Para ser feita.

Viver intensamente,
Combustível encontrado,
para saber que o futuro,
Minha felicidade,
Passado,
Não me lembro mais.

Inserida por eduardomognon

"Ainda tenho os recados/são como posters emoldurados
São lembranças de um passado/ memórias de tudo que aconteceu
E a abstinência me fez poder ver
Que não há nada que supere/ Não há destino que concerte
Vai ver/ Vai sentir que estou aqui/ Ninguém me tira daqui
Vai sentir/ Vai lembrar do verso que eu te fiz pra nunca se esquecer
Não há quem te conheça/ Que permaneça do seu lado como eu
Vem sorrir/ Vem viver no mundo que projetei só pra você
E é só você."

Letícia P.

Inserida por mycurvedslines

são as cicatrizes; são as fotos; são as memorias ;
todas nos levam de volta ao passado
aos bons momento que vivemos

Inserida por wesley.mavigno

É tão simples dizer o que o passado passou , mais não entendo porque na minha mémoria continuou, esqueço por alguns segundos insuficientes pra continuar seguindo o Futuro, como esquecer o passado se ele vive do seu lado, como não julgar as pessoas pelo olhar , se o que eu sinto não passará, é um dom uma abilidade eu não sei!
Quero seguir o Futuro, mais o passado não me esquece, quero sorrir sem medo de verem que ao meu olhar não tem um sorriso mais uma lagrima doida para cair.
Ao Anoiteser ela vem e caí automaticamente já sabe que está na hora de cair, algumas vezes a consigo segurar mais outras ela cai sem eu ao menos esperar, mais quando ela cai lembro-me dos motivos que ela já caiu por muitas vezes sim essa mesma lagrima, as vezes não deixo ela cair pra não criar mais espinhas ou machar meu rosto e pensando assim sempre a consigo evitar.
Mais mesmo assim ainda queria consiguir parala por mais vezes, mais não é assim se as vezes realmente é a hora dela cair porque não consigo esquecer o passado ?porque simplesmente ELE NÃO ME ESQUECE!

Inserida por loukuras5592

O passado é o presente q esta na memoria...
O presente ja passou....
O futuro só depende de você...

Inserida por Anyuss

Estou guardando as cartas, guardando as lembranças de um passado. Guardando em minha memória tempos em que eu sorria ao ver o seu sorriso. Um tempo onde eu acreditava que a vida poderia ser vivida quem nem nos contos, quis viver um mundo onde tudo é luz, tudo é amor, quanta ilusão. Agora me perco nas memórias desse passado, onde uma lágrima corre sobre o meu rosto e escorre por minha alma. Quão bobo eu era por acreditar que as pessoas podiam seguir as verdades do coração?

Inserida por barbaraflores

Todos os dias as memórias nascem,

rumo ao futuro e nos ombros do passado

é primordial aprender e crescer

em cada impulso que se veste.

Inserida por AnaCoelho

'Esquecimento.
Querendo apagar o meu passado da minha memoria , uma coisa impossível.
Coisas que já mais fiz, coisas que já mais pensei que algum dia eu iria fazer.
Loucuras, lutas, arrependimento;
Loucura minha tentar ti esquecer. tentar ti apagar da minha memória.
Lutas diárias para poder ti conquistar dia a pós dia.
Arrependimento por não ter ti visto como um grande amor, mas eu ti vi como um grande amigo.
Esquecer o homem que mi tornei hoje. Querendo ser criança o tempo todo, querendo apenas um pouco de atenção. Querendo esquecer um pouco do sofrimento e da dor.'

Inserida por poesiasepensamentos

Todo esse tempo eu vivi tentando esquecer do passado, apagar da minha memória toda e qualquer lembrança que trouxesse de volta a dor que eu senti um dia. Eu fui burra, lutei inutilmente contra algo que vinha cada vez mais à tona... Tomei raiva da vida por jogar tanto comigo, por me levar de um lado pro outro e me deixar cada vez mais sem rumo. Aprendi que nada na vida é justo, que se eu permitir, ela vai fazer de mim uma peça de xadrez, mas só se eu permitir... E isso, eu não vou deixar acontecer.

Inserida por thaycristynne

Diante de algumas memórias, ficamos sabendo pra que serve o passado: pra aprender com ele, guardar as experiências que nos fizeram melhores no presente e acumular as sabedorias que nos farão ainda melhores no futuro.

Inserida por helenachiarello

"Sempre devemos esquecer o passado, lembrando das memórias que fizeram nosso presente valer a pena."

Inserida por rafaelRocha

A musica tem o poder de fazer nossa memoria regressa ao passado.

Inserida por thierrycosta

MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO

Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:

“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.




Nisa


Setúbal, 29 de Novembro de 2012

Inserida por isacesario

Memória Afogada


O passado engoliu quase tudo
Não posso nem falar, nem lembrar, nem temer
O passado me roubou a alegria
Não deixou fotos,
Nem histórias ainda por contar
Podia ter roubado minhas lágrimas
e não deixá-las secarem ao sol
e não deixá-las molharem minha alma
Podia ter sido mais condolente
e devolver o que eu perdi
e trazer o que eu amei
Mas deixou apenas a certeza
de que nem tudo se repete
e que a pedra jogada não volta
O passado engoliu quase tudo
Insensível, deixou as lembranças

Inserida por claricepaes