Memórias do Passado
Nada é por acaso e não é à toa que renascemos sem memórias do passado. O véu do esquecimento nos empurra sim,na busca aprimorada de conhecimentos maiores e no vislumbre do que é necessário para nosso progresso e enriquecimento espiritual.
Título: Estrupício.
Revirei memórias, fucei no passado,
Lembrei de um amor... meio atrapalhado.
Na escola, inocente, bobo e sonhador,
Mas já carregava o dom do pavor.
Ela me olhava com brilho no olhar,
E um belo apelido vinha me dar.
"Meu anjo", "meu doce", seria? Quem disse!
Com todo carinho, me chamou de Estrupício.
Que sorte a minha, um nome de classe,
Soava elegante... mas só na audácia.
E eu, orgulhoso, sorria safado,
Mal sabia que era um xingado disfarçado.
E assim se passou meu primeiro carinho,
Com tapas, insultos e um certo jeitinho.
Se amor é isso, estranho que sou,
Talvez Estrupício... seja quem amou!
A sala de aula do coração é o passado, lá aprendemos através do quadro da memória, a fazer dos nossos erros, os acertos do presente!
O tecelão do tempo voa no vento do passado em dança de tempos atrás fecundado em memórias inexplicáveis.
As nossas memórias vivem de lições vividas do passado reescrito, ou muda de comportamento ou será escravo infadados a repetir os mesmos sintomas cicatrizes do esquecimento.
Aquele que vive no passado é um tolo — porquê se acorrentou nas próprias lembranças. Virar uma página é uma coisa importante. Acaba-se um capítulo, inicia-se outro. Termina-se um livro; mas não acabam-se as histórias. Ora, comece outro livro!
As minhas idas e vindas, os altos e baixos que tenho passado os sonhos que tive e que continuou a ter e são parte desta imensa sabedoria que deixo para vós todos.