Memorias de um Sargento de Melicia
Colecione memórias, meu amigo. Não bens que se desfazem com o tempo. Não há nada que valha mais a pena do que guardar momentos.
Guardados em caixinhas de madeira, cada lembrança é um tesouro a mais.
Não há nada que traga tanta alegria quanto recordar momentos de paz.
Esqueça as quedas, não há fracasso, apenas aprendizado, a cada tentativa, um novo resultado.
Não tema a incerteza, a mudança, pois é ela que traz a esperança.
Erguer-se com toda a disposição, é o que nos leva à superação.
Memórias
Pequenos fragmentos
do que ontem
se viveu
duras lembranças
do que já se perdeu
Vivencias passados,
recordações vivas
de que só viver não basta.
Professoras e professores são esses “doadores de memórias” com o papel de transmitir socialmente às novas gerações um legado cultural sistemático que tanto nos impulsiona no sentido do desenvolvimento humano.
Coisas simples.
Compartilhar a chuva.
Dar as mãos.
Flores silvestres no
cabelo.
Memórias que
ainda brilham.
Aviões de papel
em um sonho.
Pássaro cantando.
Sol no parapeito da janela.
Café sendo preparado.
Beijos na testa.
Pequeno riacho.
Lago saudável.
Observar o arco-íris.
Olhar para as estrelas.
Ficar acordado até tarde.
Flores amarelas.
Minha mente sintonizou
Naquelas memórias
Nos poucos acertos
E muitos erros
Nas angústias de longas horas
Ser invisível ou poder voltar no tempo?
Meus dois maiores desejos
São 4 da manhã, Não consigo desligar meus pensamentos
Desejando que essas memórias desaparecessem,Mas elas nunca desaparecem.
Acontece que as pessoas mentiramEles disseram: É só estalar os dedos
Como se fosse fácil assim conseguir te superar
Eu só preciso de tempo!
Dizem que no futuro vamos poder acessar e assistir as nossas memórias, como se fossem um filme. Faça valer a saudade. Hoje.
"Os anos passam, mas as memórias e as cicatrizes das nossas experiências ficam tatuadas em nós para sempre."
Toda quinta vejo memórias. Uma volta ao passado; uma chuva de histórias. Mas o que enche meu peito de falta e saudade, é a lembrança de tudo que não vivi - ainda.
Meu coração é um caderno de memórias, e cada página conta uma história que escrevo ao som da minha própria canção."
Visão minha cerra
Do próximo ser
A história que berra
O antigo viver.
Memórias distantes
De fados semblantes
São rastros flagrantes
Do meu padecer.
A dor que se encerra
No seio pra guerra
Visão minha cerra
Do próximo ser.
E fende a vivida
Presença a prisão
Na água aguerrida
Da minha visão.
Abranda do vulto
O mal resoluto
O nobre atributo
Do agora: tensão.
Hesita rompida
A estrada da vida
E fende a aguerrida
Presença a prisão.
Que Deus me suporte
Trilhando o porvir.
Morri sob o forte,
No forte nasci.
Incógnitas cores
Que tingem as dores
Do céu de terrores
Me têm a cair.
Nas brumas da sorte
Do vale da morte
Que Deus me suporte
Trilhando o porvir.
Emoldurada pelo tempo
A folha caduca
Dos trabalhos da escola
Ficou seca,
Presa às memórias dos dedos enrugados pela cola.
O resgate de memórias
lembra uma viagem em que
os aromas
os sabores
as texturas
os sons
a temperatura
as experiências sensoriais
são as chaves
que abrem as portas
para o encontro com
o inusitado…
Os nossos entes queridos estão cheios de memórias. Quanto aos mortos-vivos, eles não têm sonhos, vegetam.