Memorias de um Sargento de Melicia
Voltar a Várzea da Palma (nos 30 anos do Forró da Palma) é viajar no tempo e nas memórias afetivas, ao som dos álbuns “Out of Time” e “Automatic for the People”, da Banda R.E.M.
#VZP Cidade do Sol, do calor humano, do Rio das Velhas, do Cerrado e da Serra do Cabral...
Quando mais jovem era pouco apegado as coisas, pessoas, memórias. O torpor da juventude às vezes nos permite certas ignorâncias. Nada era digno de ser lembrado, nem todo mundo era tão especial assim. As coisas mudavam rápido demais e não havia tempo para me conectar a elas, e acho que nem mesmo queria me conectar a algo. Pelo menos não me lembro de questões como essas brincarem com meus pensamentos. Quando se é jovem o tempo parece quase infinito. Não lhe faltarão coisas ou pessoas. Quem tinha tempo para o apego na época em que nada era estático. A voz outrora fina, mal equalizada.
E cresci completamente alheio, mas se engana quem acha que assim fiquei. O sentimento que tenho ao notar que cresci é o medo, o medo do fim, por que o fracasso é o destino final de todas as coisas.
Percebi esse novo apego em casa, sozinho. Na bagunça do meu quarto encontrei tantas coisas, eu em todas elas. No simples ato de dobrar minhas roupas desenterrava memórias. Como no dia em que encontrei minha melhor amiga na praça, usava essa mesma camisa listrada. Por um breve momento senti seu cheiro, escutei o barulho da sua risada e por mais que houvesse tantas outras roupas como aquela, a minha seria única no mundo.
Com o tempo, sobretudo nos últimos meses, venho descobrindo que não há problema algum no apego, muito pelo contrário, encontrei grandes preciosidades depois que me aceitei apegado. Quando se envelhece e o tempo já não soa infinito, percebe-se que a história das coisas é o que as torna especial. Então, se não há a que se apegar, é porque não houve o quê viver!
É o Ego que se apega às memórias, crenças e padrões. Porém, você é o Ser, e não o Ego, então pode criar uma nova realidade a cada novo instante.
Perdoar alguém é a maior prova de amor por si mesmo, pois o rancor sempre te traz memórias, e as memórias são como ir à praia depois de bastante tempo longe: Sempre parece que é a primeira vez.
É! As memórias não são eternas.
O vazio talvez seja.
Em pequenos espaços não ocupados são gerados buracos negros de solidões, Constelações de saudades e galáxias de sensações.
No meu planeta de sentimentos existem muitos lugares, terras de amores, dores, alegrias, tristezas e lembranças.
No meu planeta também existe o vazio, e o vazio ocupa muito espaço.
Então no meu planeta de sentimentos aprecio as constelações de saudades, rezando para que os buracos negros de solidões não entrem na minha órbita.
_Marcello Silva
Faça coisas, viva experiências e crie memórias que no futuro farão você querer voltar no tempo. Se orgulhe dos seus aprendizados, até mesmo daqueles que foram obtidos a partir de erros cometidos e frustrações.
SIMPLES ASSIM...
Às vezes nos perguntamos: Por que as pessoas têm memórias curtas? Ou melhor, Por que elas se esquecem os bons momentos que passaram e viveram com as outras pessoas? Estas perguntas servem de reflexão sobre o que acontece diariamente nos relacionamentos, sejam eles, amorosos ou não. Aí vem os questionamentos: A pessoa passa um período da sua vida com as outras, dedica seu tempo, compartilha sua vida, suas vontades, seus desejos, seus sonhos e as vezes até seus segredos. Acaba vivendo uma outra vida, deixando muitas vezes a sua de lado. Segue outro caminho, o que não era o dela, mas acaba se adaptando e se adequando àquele caminho, àquela vida, àquelas pessoas e àqueles momentos. Até porque acabam virando uma família. Não de sangue, mas de afetos, de carinhos, de amores, de lutas e principalmente de união entre eles. E de uma hora para outra tudo acaba, evapora, como num passe de mágica. Ela olha para trás e pensa: Espera aí, como assim acabou? Assim, de uma hora para outra? Os dias passam, entram os meses e nem um “oi”, ou um “como estás”? Ou “o que aconteceu”? Nada. Nenhum telefonema. Nenhuma mensagem. Nenhum ruído. Nenhum sinal. A pessoa que se dedicou tanto, passou a ser invisível. Um nada para aquelas pessoas. Tudo se tornou tão frio! Tão sem emoção! Tão vazio! Foi aí que Ela chegou a uma triste conclusão: Aquelas pessoas que ela considerava sua família haviam se esquecido dela. Simplesmente apagaram-na de suas vidas como se Ela fosse um desenho feito a lápis e com uma simples borracha apagaram-na de suas vidas e deixaram aquela página em branco. Simples assim.
Guarde seus sentimentos e memórias em um potinho dentro de você, e guando você não se sentir humana, abra esse pote e lembre como é ter um coração batendo, como é a sensação do ar saindo de seus pulmões, e então se lembre...Você está viva!!!
Quando...
Quando estiver triste,serei as memórias alegres,para se sobrepor as tristes;
Quando estiver agoniada, serei o colo que precisa para desabafar;
Quando pensar em chorar, serei o lenço que não deixará suas lágrimas caírem;
Quando pensar que só existem trevas,serei a luz para guiar seus passos;
Quando pensar que você não merece o AMOR,lembre se sou o sussurro de sua paixão.
Pois quem inventou a distância, não sabe o significado de SAUDADE.💗💗
Que o amor que aquece nossos corações nos dê forças para criamos, com nossas crianças, memórias afetivas em tempos de Pandemia e Esperança!
Existem pessoas que passam
pelas nossas vidas, mas
fazem moradias em nossas
memórias.. e elas se
perpetuam nas nossas
almas por causa da riqueza
de nossas histórias.