Memorias de um Sargento de Melicia
A infância não é um tempo, não é uma idade, uma coleção de memórias. A infância é quando ainda não é demasiado tarde. É quando estamos disponíveis para nos surpreendermos, para nos deixarmos encantar. A infância é uma janela que, fechada ou aberta, permanece viva dentro de nós.
Tanto ficção quanto memórias são relembradas e recontadas. Ambas são formas de histórias. Histórias são a forma como aprendemos. Histórias são como entendemos uns aos outros. Mas a realidade acontece apenas uma vez.
Com o tempo, a vida deixa
memórias acesas, de corações desesperados,
Que pedem pra pertencer novamente a alguém.
A dúvida sufoca, esmaga nosso coração,
nos faz sofrer ao saber que somos esquecidos tão fácil,
Que o que antes era amor, hoje é um simples "boa noite".
O café esfria na mesa
Vivo os dias com frieza
Vivo das memórias que assombram
Não me importo com ventos que rondam
Trazendo aos poucos minha morte
Vivo à minha própria sorte.
Que a música nos leve
Para mares nunca antes navegados
De sensações sentidas
E de memórias inesquecidas
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Relembro como tudo começou, pois agora essas memórias são tudo o que me resta.
Se eu pudesse mandava milhares de beijos junto às brisas, refrescando-te as memórias, ardendo-te o coração.
"Me restam as memórias de um pretérito mais que perfeito, já que o nosso amor não pode ser conjugado em outros tempos.
Gosto de livros que não só são adoráveis, mas que possuem memórias. Assim como tocar uma música, pegar de novo um livro com lembranças pode transportar você de volta a outro lugar ou a outra hora.
Carrego em mim as memórias de minha vida, as memórias de meus antepassados e as memórias do mundo inteiro. Sou o registro vivo da própria História.
"Pelas memorias ao lado teu,
que pra sempre guardarei,
Espero que com verso meu,
que para ti mostrarei.
Possa te contar,
que toda a eternidade,
seria pouco pra te amar.
Afirmo com sinceridade!
Não digo que a eternidade é pouco.
Só para o meu amor.
Que recobre o mar todo.
E e te digo que ainda não acabou!"
O escritor é um médium:
vive vidas não vividas,
personagens que não foi,
memórias alienígenas,
lugares que nunca andou,
dores e amores vários,
o que nunca sofreu ou amou,
tudo escorrendo do braço
para a mão que psicografa
o que jamais escreveu
ou que sentiu ou pensou.
Criação ou adoção
o que escreveu como seu,
filho que nunca gerou?