Memorias de um Sargento de Melicia
Boas memórias.
Tenho grande apreço por elas, confesso.
Em geral,
por pura controvérsia,
são tão distantes e ao mesmo tempo tão recentes.
Quando o tempo passa e as pessoas mudam,
elas permanecem e continuam ali, com a gente.
É como voltar no passado e continuar no presente.
É como sentir, mesmo sem estar.
É como viajar, mesmo sem sair do lugar.
É a ânsia ao avistar o incerto e pensar:
Quais serão as próximas memórias que ainda irei colecionar?
Me deixe gritar, não me deixe afundar
Me diz porque as memórias insistem em voltar
Me diz porque as lágrimas insistem em sair
Sozinha, sozinha
Sozinha, sozinha.
Ana Gabilee°
Sobre histórias e memórias....💞
Sou dona das minhas histórias e memórias.
Proseando...
Poetizando em corações alheios.
No toque das mãos.
Na rima dos versos...
No universo do amor.
______
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Memórias
A memória é a capacidade de armazenar informações de modo que essas possam ser recuperadas quando buscamos recordá-las.
Algumas memórias são lindas, como assistir ao por do sol na praia, ou caminhar em um dia ensolarado em um campo colorido pela primavera, outras são tenebrosas e obscuras, apenas memórias que não queremos lembrar.
Esses arquivos armazenados no HD da sua mente administram sua personalidade de modo involuntário, trazendo ao presente algo que te protege da imagem fria e triste do passado.
Dizem que o amor cura as cicatrizes que o passado te deu, mas como isso é possível se em alguns casos essas cicatrizes lhe trouxeram uma extrema incapacidade de se relacionar ou simplesmente confiar seu amor a alguém?
É engraçado, não existe uma resposta lógica para o amor!
Nessa trajetória de vida carregamos memórias, mas também deixamos marcas em quem tocamos. Pois é, somos como uma estrada, por nós vêm e vão pessoas e histórias. Algumas nos marcam, nos deixam saudades, nos deixam saberes.
Em um universo de inúmeras possibilidades somos frágeis e finitos, mas isso nos impulsiona a vivermos de forma autêntica.Deveríamos ser mais verdadeiros com nós mesmos, fazendo o que alegra, estando com quem agrada, afastando o que machuca. Contudo, sem jamais esquecer de sermos gentis e empáticos com o próximo, afinal sem alguém para rir e chorar junto a caminhada seria mais longa, exaustiva e sem graça.
Cegueira( memórias da pandemia no Brasil/2020 e 2021).
Eram muitos infectados.
Outros desempregados e a mercê da própria sorte, morreram de fome... Outros, enlouqueceram.
E...Tantos outros, foram abduzidos pela cegueira.
E talvez, por não enxergarem continuavam impregnados de vaidade... Pareciam imortais a navegar num rio de lágrimas.
Os pais enterraram filhos e filhos assistiram o riso de seus pais ser sufocado, sem ar, no silêncio do descaso e da exaustão. A palavra "luto" foi o cartão de visitas de milhares.
Receitas caseiras burlavam a ciência.
As redes sociais serviram de autorretrato das mentes doentias e cristalizadas.
A cegueira foi mais feroz que o vírus, pois sequer enxergavam as máscaras recomendadas para evitar a contaminação do mesmo.
As aglomerações bailavam entre as covas rasas. Eram milhares. Milhares de covas.
O medo rondava os conscientes e lúcidos, que se transformavam, gradativamente, em cruzes e ausências.
-Salvaram-se muitos?
-Não sei.
-Desaprendi contar.
Quando ouvimos uma história, imaginamos pedaços de nossas memórias. Nos tornamos os arquitetos da história.
Hora de recomeçar
Eu, um barco a velas e o mar,
eu, minhas memorias e a solidão a navegar,
no horizonte, o sol, a distância e a saudade,
na imensidão, muita intensidade, a lua é companheira das noites,
o vento sobra o barco a velas sem destino, sem raízes, sem sombras,
plânctons iluminam o mar trazendo sobrevida, despertam gargalhadas de esperanças, uma visão de pura magia,
amanhece, mais um sol grita liberdade, alguns pássaros trafegam no ar oferecendo direção de terra firme,
os medos ficaram ancorados no fundo do mar, o passado triste deixou de ser alimentado e seguiu em outra corrente muito forte,
hora de recomeçar...
Sempre comece a semana pensando que é melhor deixar essa vida com memórias do que com sonhos por realizar. Inicie o hoje o que vai te colocar mais próximo daquilo que tanto deseja
Felicidade é formada por memórias que juntas formam o pleno de um existir singular. É vida que se faz em mosaico na latência de um estar. Passagem de quem navega de braços abertos para acolher a brisa do mar. É luz suave que reflete o sorriso do rosto. É registro de um tempo que a memória não deixa levar.
Vá,
Vá embora,
Embora eu não queira
Mas se vá
Vire poeira em minhas memórias
Suma da minha história
Do meu pensamento
De meus sentimentos.
A casa das memórias
(Victor Bhering Drummond)
A velha casa ainda estava lá.
Preservando memórias, mistérios
E provocando medos.
Eram só retratos na parede
Pinturas e rabiscos na alma
Incapazes de fazer mal a nenhuma
Criatura sequer.
Abri a porta, senti o cheiro das coisas guardadas.
Sentei no sofá; voltei nos anos
E encontrei a festa do dia do batizado
Sendo celebrada novamente
Nas sala do meu coração.
(Outono no Sul - Registros de uma Casa Velha, 2017)
As lembranças são as memórias nítidas que nossos olhos emitem, podem ser sonhos de outra vida ou deslumbre já vividos
Nesse ir-e-vir dos dias, vou tecendo minhas memórias com o fio inviolável, das minhas mais doces lembranças.
=Memórias =
Enquanto vc guardar meus poemas, eu vo guardando sua recordações e fotos em meu coração.
Trazendo sempre a memória viva, que achei a mulher de minha vida.
Ela diz que eu a deixo surpreendida , mão não. É ela que fã da minha vida cada momento surpreendente .
Por mais e mil poemas e canções dito por mim mesmo não são capazes
De expressa o Amor q sinto por essa menina .
Meu poema, minha rima é essa menina
Minha vida de hj !!
Vem em cada ano e virá para sempre, memórias e costumes.
As memórias são rotinas humildes às quais todos se agarram.
Os mais sonhadores viajam e os menos sonhadores vêem o infinito, quando embalados em sonhos feitos em memórias dos mais expostos ao mais secreto do coração.
É o costume!