Memorias de um Sargento de Melicia
Lembro-me de memórias
Tornando-me andarilho
Vagando pelo mundo, e olhando o universo
Buscando apenas novos caminhos
Para nos fazer vasculhar o desconhecido.
Fico com medo de entrar,
Sofro com a possível loucura,
Rotulando-me de alienado.
Somente para justificar a minha pseudo-sanidade
Observo essa passagem,
analiso, desisto e resisto a tentação
Não será hoje que voltarei a ser andarilho.
Nós dois temos lembranças, é claro, mas aprendi que as memórias podem ter uma presença física, quase viva, e nisso ela e eu também somos diferentes.
As memórias que eu tenho de você já não estão mais tão intactas, os detalhes estão fugindo, eu estou me esquecendo de você, de tudo, do seu lindo sorriso, da sua espontaneidade. Isso doí tanto, e se um dia eu não me lembrar mais de você? Se isso acontecer, eu vou ter esquecido uma parte da minha vida, uma parte de quem eu sou.
AMO minha memórias, gosto de viajar por elas mas elas tem um jeito teimoso de me controlar as vezes. É difícil pensar em algumas coisas que acontecem comigo. Quanto mais eu me afasto, mais permaneço. Parece que muitas delas continuam tentando me provar alguma coisa, como se eu ainda não tivesse terminado por ali. Mas como dizia um cara ai: ''Só os mortos sabem o fim de uma guerra''.
Lições de vida
Se as lições que a vida nos dá,
Fossem para se apagar das nossas memórias,
Existiriam certamente borrachas específicas para o efeito.
Não tendo esse propósito em nós,
Todas deverão ser memoráveis e
Merecer-nos alguma reflexão!
O segredo é focar o presente
É isso que sustenta a nossa gente,
Do passado restam as boas memórias
No futuro só aceito grandes glórias.
Se o silêncio silencia-me?
... Nunca
Do lado de dentro
Há retalhos e retalhos de memórias
Vozes de corpo inteiro
Ao leme
Antigas e atrevidas
Agrilhoam-me os pensamentos.
O que hoje sentes, amanhã será esquecido, e nas memórias distorcidas de sentimentos mal compreendidos, restará a falta de sentido, e desta falta, caracterizar-se-á a necessidade de ressentir o que só existiu em lembranças elaboradas pela frustração de não mais ter. Assim, a partir dessa necessidade, desformulará a realidade e passará a moldar sua percepção de acordo com o anseios de sua carência afetiva e existencial, passando a adequar o objeto de desejo às características de sua própria e original incompletude. A isso chamam amor, e defender sua pureza e incondicionalidade não passa de uma ingênua tentativa de negar suas fraquezas, medos, carências e frustrações.
Memorias de curto prazo.
Ocupam sua calçada
Sua rua, sua vida,
Escondidos pela mídia
Ignorados pelos que podem ver.
Não estão nos jornais
Em nenhum programa na tv,
Não tem dinheiro
Agua ou pão pra comer.
Mas sentem fome de tudo
Atenção, dignidade, afeto e carinho,
Excluídos por entre sombras
Vivem de sobras de um rebanho mesquinho.
Falsas ideologias postas por políticos
Abraçados por demagogias (demagogos) dilaceradas (dilacerados),
Memórias desumanas de curto prazo
Que se preocupam apenas com o futuro do umbigo.
Tempo......será que cura tudo? Teu rosto está fugindo das minhas memórias, eu tenho medo de te esquecer pra sempre! A dor que não dói mais...a saudade parece que ficou lá atrás....no tempo..tenho medo que você se vá ...e um dia desses eu pense: Ah meu pai, este era meu pai!
Erros são trampolins de maturidade para gerar memórias de defesa e ataque e não buracos de derrota que levam a depressão e a tristeza.
Amigos verdadeiros nunca te abandona, mesmo estando tão longe eles permanecem contigo em memorias e nos sentimentos.