Memorias de um Sargento de Melicia

Cerca de 2348 frases e pensamentos: Memorias de um Sargento de Melicia

O meu corpo é um rio que corre veloz
De tantas memórias de nós.
🌷💕 2018

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Aproveite seus dias e não leve
consigo mágoas. Que suas
memórias sejam para te nutrir
e não para te prender.

Inserida por geones_oliveira

O amor, quase sempre

Quase sempre presente em memórias e lembranças.
…arranca sorriso bobo.
…dá saudade.
…faz ciúmes.
Quase sempre nos faz bem.
…nos faz tolos.
…nos faz mal.
…nos faz pensar.
O amor...
Quase sempre, sempre acaba.

Inserida por emersonjonas

MEMORIAS DE UM FANTASMA

Foi como desligar uma televisão, apagar uma lâmpada,desconectar algum aparelho. Então quando eu abri os olhos, ainda ecoavam as palavras, alguém sussurrava alguma coisa, muitos falavam ao mesmo tempo; todos penalizados. No entanto, então diante de mim uma paisagem esplêndida de um rio caudaloso, uma brisa silenciosa numa tarde tranquila. Depois vieram as lembranças daquele sorriso que embalou toda a minha existência; a minha infância, a adolescência, a igreja enfeitada, todos os parentes e entes queridos; todos os votos de felicidade até o capotamento na estrada: foi a desconexão. Porém diante de mim todo aquele relevo, o rio, toda aquela luz silenciosa e tranquila quebrada apenas pelos passos e os risos de Bem-te-vi que corria ao encalço de uma linda borboleta azul; ele me contou que Denise nada sofrera, Catarina nasceria saudável; foi só um susto. No crepúsculo seguinte fui ao outro lado do rio, era um lugar sombrio e havia um elo com o material; alguém acompanhava sempre alguém como se não entendesse o que se passara. Denise estivera no médico e pude entender que em alguns dias nasceria Catarina; eu podia ver, era uma imagem embaçada, mas eu percebia tudo, tentei me comunicar, mas não era ouvido nem percebido por ninguém. Fiquei por algum tempo ali, até que Bem-te-vi surgiu na minha frente e me conduziu de volta ao relevo. Os dias que se seguiram foram de uma ansiedade impar pelo possível nascimento de Catarina; dia 27 de setembro era o aniversário de Denise e provavelmente fosse programado para que nesse dia acontecesse o nascimento, o que aconteceria no próximo sábado . Bem-te-vi com sua roupa amarela fazia umas piruetas numa brincadeira ingênua com os insetos e os pássaros, entre as árvores do vale, sua imagem me faz lembrar de mim mesmo na minha adolescência, com a diferença que ele pode flutuar. Além de bem-te-vi, tinha outros, todos com aparência de adolescentes e roupas, provavelmente de cetim, de tonalidades claras e que também atendiam pelo nome de pássaros: campina, pintassilgo, curió, cardeal; cada um desses guardava alguém. O rio representava a vida; os seus dois lados; Bem-te-vi já tinha me dito isso, mas não me respondeu onde desembocava aquele rio.

Era o aniversário de Denise e Deus lhe presenteou com uma menininha que mamava com a volúpia de quem tinha muitos anos pela frente, tinha os cabelos negríssimos como os do pai e recebera o nome de Roberta, e não mais catarina, em homenagem a mim. Denise tinha os olhos brilhantes de felicidade e por alguns momentos acho que ela percebeu a minha presença; alguém lhe deu as flores que eu lhe daria, era um amigo do cartório onde trabalhavam; acho que Denise merecia ser feliz, afinal, a Vida continua.

Nunca mais me foi permitido atravessar o rio, mas sei que Denise frequenta uma igreja e Roberta já é uma mocinha; Bem-te-vi soube através de um tal de Serafim. Estamos agora numa parte bem alta da montanha; dia desses Bem-te-vi me empurrou lá de cima, foi maravilhoso... eu ainda não sabia, mas assim descobri que podia flutuar...

Inserida por tadeumemoria

Se não fossem as minhas malas cheias de memórias ou aquela história que faz mais de um ano, não fossem os danos, não seria eu.

Inserida por Leticia3Cordeiro

Memórias

... ainda desconhecida razão
mas, por alguma questão
ainda teimam e eu insisto guardá-las.

Reporto-me ao passado
numa viagem nostálgica,
momentâneos lampejos
acordam fragmentadas memórias,
vagarosas saudades que
de repente, ficam atormentadas
... nesta correnteza de lembranças
navego até compreender a razão
de estarem presentes.

Recordo com doçura
percorrendo silenciosamente a
imperceptível fronteira do meu eu
na busca de nossos doces momentos
vividos e guardados no coração.

... uma viagem ao passado com retorno
no presente, toca suavemente a alma,
eis a razão de estarem guardadas doces memórias
que o tempo não consegue apagar.

Inserida por RoseBona

há memórias que caminham na minh´alma e com voz insistente me chamam, mas eu não as encontro...

Inserida por nataliarosafogo1943

Antes que as mãos fiquem trémulas
Grava as memórias
Na pedra dura da tua terra

Inserida por fernando_r_luis

Jamais queira apagar suas memórias. Elas fazem parte de você! Aceite, entregue e confie. Somos o resultado de tudo. As dores, as mágoas, as tristezas são parte de nós. Tentemos nos perdoar e perdoar o outro. Sejamos gratos. Aquela relação ruim em algum momento foi boa, então valeu a pena. Aquela dor te trouxe outras pessoas para perto. Aquela quase morte te mostrou o valor da vida. O abuso, o distrato a agressão podem hoje, ser a forma de ajudar o outro. Não sejamos igual aquele (a) que nos feriu. Sejamos nós mesmos! Sejamos este Ser detentor de luz, de amor e de fé!

Inserida por NINALEEMAGALHAES

Memórias ruins e memórias boas não podem ser apagadas, mas uma pode ser esquecida e a outra recordada.

Inserida por eduardxsilva

Busco a simplicidade de palavras
que falem de sentimentos singelos
de memórias de um tempo longínquo
onde não havia maldade;
onde se podia brincar livremente no campo,
onde a maior diversão era o banho de riacho,
onde o pouco que tínhamos era tanto
e onde éramos felizes com as coisas mais simples.
É essa singeleza que tento preservar viva na alma
e escrevê-la é uma forma de lembrar de onde vim
e de não esquecer minhas raízes.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Memórias de 13/3/91 - O dia que nasci

Uma tempestade está sobre a pequena cidade.
Águas despencam dos céus.
Um filho do signo de peixes está quase para nascer, não havia ocasião melhor.
De repente um blackout fez apagar as luzes da maternidade.
O pai, desesperado, corre buscar ajuda, tenta ajudar como pode, só pensa no filho que já já vem ao mundo.
Eis que o choro de quem vinha ao mundo contrasta-se com o zumbido dos trovões...
Minutos depois os geradores foram ligados, mãe e filho já se encontravam abraçados.
Isso foi em 13 de março de 1991,
19:15 da noite.
Parece que foi ontem que tudo começou...
Quando ouço essa história, a minha história, me transbordo de amor, de paz, de esperança e de coragem. Afinal, nasci no dia 13, um número supersticioso, sob uma forte tempestade, a noite e na escuridão. Coragem me acompanha desde o início, pra enfrentar qualquer coisa nesse mundão.
Sou pisciano que nasceu no dia em que as águas despencaram do céu, não tenho medo de nada porque nasci na escuridão, e no dia 13 pra ter sorte na vida de montão.
Assim minha história se iniciou...

Inserida por JEduardoSoaresA

Murmuram vozes que uniram gerações, há memórias germinando ao olhar estas imagens e vêm as aves e os ventos saudar-me trazendo-me o aroma da terra...

Inserida por nataliarosafogo1943

Algumas memórias sao como estrelas
Ja aconteceram, ha tempos
Mas ainda brilham presentes
E tocá-las
Doi

Inserida por seekingjay

Você me parece um completo estranho agora. Nossas memórias estão cada vez mais difíceis de serem encontradas nessa bagunça de novas experiências que a vida proporcionou, e eu estou cada vez mais distante daquele sentimento que um dia transbordou.
Aqui, no futuro, é fácil olhar para aquela garota chorosa, de olhos fartos e distantes que um dia existiu e dizer que nossa separação era mesmo inevitável; que com aquela pouca bagagem amor nenhum se solidificaria. Ela foi mesmo mesquinha, infantil, inocente e fraca. Mas ao mesmo tempo foi forte, corajosa e sincera. Você mais do que ninguém entende desses paradoxos.

Afinal, quem melhor que o amor para criá-los?

Inserida por DominguesA

Como o tempo muda e mudou nos dois
Eu agora sou o antes e você o depois
Memorias alegres me fazem sentir
Não pensar em você é como não existir

Inserida por wmg669

Meu mundo desabou quando a vi partir
Memorias me sufocam não consigo mais dormir
Estralas brilham a noite e lembro-me do teu sorrir

Juras de amor que se foram em vão
Deixando em pedaços esse meu coração
E a noite vem sufocando além do que pensei

Quando o amor te levar e entre os mais lindos sonhos te levar
Estarei lá pra amar, e pra te explicar que não vivo sem você
Estrelas brilham a noite no silêncio escuro da madrugada
Eu procuro te ver mais não consigo
Não há palavras e versos pra te definir
A única coisa que quero e te ver sorrir e te fazer feliz.

Inserida por wmg669

Olhe as nuvens no céu! São como as memórias em nossa mente.

Inserida por deise_aur

memórias
aquele moleque travesso, avesso a cercas, à revelia dos pais, sem um vintém​ "varava" a estação de são miguel, e no balanço do trem, ganhava novos mundos, novos cheiros e aromas de mogi até o brás.
sabedor q 'manoel feio' fazia jus ao nome, e senhor absoluto das lagoas de 'ururai' até 'aracaré', aos treze já com responsabilidade de homem operário, em busca de salário, às cinco já estava de pé.
deixara para trás as peladas no campinho e o pega-pega, e na gaveta da memória o seu estilingue, suas bolinhas de god e o pião, distanciando-se temporariamente do cheiro cáustico e do apito da nitro, calçando​ um vulcabras apertado p pisar em outros chãos.
sonolento e sem poder dar no pé, aquele ainda menino, sem despertar do cochilo, sabia estar em ermelino ao sentir o cheiro de enxofre da matarazzo, dona de outra chaminé.
de 'eng. goulart', 'eng. trindade' e 'penha', a única memória afetiva e q pode fazer parte dessa resenha, é ter visto de longe e ao logo da linha o que seria o bucólico parque ecológico e o inalcançável​ clube esportivo da penha.
da 'carlos de campos', ja livre da busca pelo feijão e arroz, soube tempos depois que o governador de são paulo, patrono da estação, a fez quartel general na revolução de trinta e dois.
já na quarta e quinta paradas, área mais industrializada, aliás, até o brás, o cheiro o remetia à usinagem; a uma montanha de cavaco do ferro descascado, imagem que o menino não esquece jamais.
tudo mudava no tatuapé e no belém, quando o cheiro da fábrica de bolachas, e o aroma da café seleto, produtos às vezes arredios à mesa daqueles passageiros, tomava o trem por inteiro.
aos operários apenas cheiros que vão e que vêm, e aquele moleque, agora com mais idade, relembra Solano Trindade, e em noites insone ainda ouve no ranger das ferragens do trem: "tem gente com fome / tem gente com fome / tem gente com fome".
15/04/2017

Inserida por agata_rosario

Os dias me agonizam
Estou perdida....vazia...
Pensamentos cheios de memórias
Lembranças e historias...
Nada tenho para dar, nada sou...
O que fui ruiu, nada fui...
A vontade sumiu...
Edna Lima

Inserida por versos_de_edna