Memorias de um Sargento de Melicia
Acabou???
Agora sim, posso ir a praia, recuperar minhas memórias, e repor minhas energias,
que foram deixadas com os verdadeiros amigos e acabaram na gaveta do esquecimento.
Passou?
Claro que sim, foram 5 anos, momentos felizes, tristes, decepções, mas muito aprendizado.
Construímos amizades que serão eternas grandes lembranças.
Acabou?
Acredito que não, assim como as lagartas, estamos apenas criando asas.
É a nossa metamorfose, agora é o nosso momento de voar, transformar, agir e colocar em prática o que aprendemos.
Sei que este é apenas o primeiro passo, da longa jornada que tenho a percorrer.
Agora é a retornada. O inicio de um novo fim.
"SOU PEDAGOGO EM FIM"
GOSTOS SIMPLES, PALAVRAS SOLTAS
Memórias de uma vida em transformação
Eu da vida não peço nada...
Apenas dou e espero que ela me retribua...
Deixa que o teu olhar e o teu sorriso mostrem o quão puro tu és.
Começa a aventura
Tenho que eu ser
Começa lentamente
vamos a ver
O QUE É QUE PEÇO A DEUS?
Bom o que peço a deus é simples.
Amor, carinho e compeensão para todos os seres humanos.
Humanidade, simplicidade e sinceridade.
- São três coisas que acho que posso dizer sem rodeios que me definem como pessoa.
- Não porque ache que seja bonito ou isto ou aquilo. Não!
- Mas porque acho que é auqilo que me faz sentir bem, puro e realizado.
- Posso dizer sem rodeios que amo a Deus como a mim, ao próximo, aos animais, plantas, e a todos os outros seres que habitam a face do nosso planete doente.
- Fazendo sentido ou não é tudo o que me faz mover.
Quem nunca falou que atire a primeira pedra, porque eu já fumei todas as que tinha.
Setúbal, 19 de Novembro de 2012 22:10H
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Enquanto não tenho um apagador de memórias, vou tentando cobrir as que existem com outras novas, vou fingir que sou um HD.
Memorias
Na memória, guardo o que eu não falo pra ninguém
Histórias, medos, o que eu penso e esqueço
Nada nunca se vai, como o tudo, nunca se acaba
Eu guardo tudo que você pensa que não tem valor
A câmera que eu registro, não revela em papel
O Álbum pode durar até onde a memória aguentar
O tanto que se recolhe é deixado para trás
em vida, sou o ladrão das memórias de meu Pai
Que em sua pele não mais habita.
Gostaria de saber, onde as memórias
São guardadas, Enterradas e esquecidas
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
Seria bom ter todas as minhas memórias mortas, tiradas á força ou por livre vontade, seria bom esquecer todos aqueles momentos, eu queria viver sem lembrar,sem amar, mais querer não e suficiente.
Não é uma questão de tempo esquecermos todas nossas memórias agridoces, se trata exclusivamente de mudarmos de foco. Deixar que somente o que é importante nos afetar.
ADEUS...
Eu aprendi com a vida que nada é permanente.Tudo passa.As pessoas se vão,mas as memórias ficam.Eu aprendi isso com você.E sou muito grata por isso.Você está buscando um novo rumo para a sua vida.Eu entendo.Também irei procurar um novo rumo para a minha.Mas o que fazer com esse sufoco que está preso em meu coração? Como me livrar das recordações? Talvez a resposta seja essa: Nunca tente se livrar das lembranças,pois são elas que vão te empurrar para frente. Pode parecer estranho, mas a verdade nunca é direta. É preciso buscá-la. Hoje você partiu.E eu lhe digo Adeus. Mas esqueci de te dizer mais uma coisa: Obrigado por ir embora,pois agora chegou a minha hora.
Cheias de contradições, as nossas memórias “ruins”... A gente sempre acaba esquecendo tudo. Depois, lembra de tudo só pra dizer que esqueceu.
Há tantas coisas que eu não entendo. Tantas coisas guardadas em um olhar. Memórias estranhas de um passado escondido, memórias tristes de um presente mal contado. Quando paro pra pensar nessas duas épocas me sinto confusa, triste e sem sentindo. Queria esquecer meu passado e evitar essas memórias tristes que estão se construindo no meu presente. Deixa eu te olhar e por um momento dizer tudo o que tenho a lhe falar, acariciar teu rosto com delicadeza, beijar teus lábios como se desvendasse um mistério. Deixa eu tentar te fazer feliz, te mostrar realmente quem sou. " Hoje eu parei um pouco pra pensar, que meu amor hoje está aqui e amanhã pode não estar, não acredito nas previsões que o homem pode dar, mas se amanhã ou depois for o fim do mundo, é com você que eu quero estar."
E aos poucos, algumas memórias de nós vão sumindo de minha mente, como se nunca tivessem existido...
É como se, sem você, eu começasse a desaparecer.
Sinto minhas memórias desaparecendo com o tempo.
Sabe as coisas mais simples? Como tomar banho de chuva, um abraço apertado, uma amizade verdadeira, um olhar diferente, palavras sinceras, olhar pro céu, contar as estrelas, um sorriso, andar de mãos dadas, um amor verdadeiro… Então, é nisso que eu reparo, é disso que eu gosto, e é isso o que eu quero fazer com você.
E o que mais dói, é estar tão perto e ao mesmo tempo tão longe de tudo isso.
Nunca imaginei que poderia me sentir assim, é como se nada mais importasse… Nada além de "você"...'
"Parei pra pensar em tudo o que me aconteceu. Mais um ano. Mais memórias, lembranças. Decepções. Deparo-me com sorrisos, olhares e risadas, novas amizades... E até algumas pessoas se afastando. Por decisão própria ou com motivos, começam a fazer falta. Um vazio. Começo a pensar nos momentos em que senti grande alegria dentro de mim, e fico com aquela vontade clichê de voltar no tempo, pra poder repetir aqueles momentos, milhares e milhares de vezes novamente. A mesma sensação ocorre ao lembrar-se dos momentos ruins. Seria ótimo poder voltar pra removê-los. Fazer deles, inexistentes. Mas a realidade toma conta, e nos faz lembrar que, momentos ruins são feitos pra que os bons, possam ser considerados perfeitos. Lágrimas rolam, mas sorrisos também aparecem. Tudo depende da forma que se enxerga. Bons, ótimos, ruins ou péssimos, foram momentos. Já passaram, e tomaram parte da minha história. História que escrevo todos os dias e só deparo-me quando paro pra pensar em tudo o que me aconteceu."
Memórias
O amor ainda faz parte de mim. Olho pra dentro de mim e só enxergo você, tatuado em meu coração. Eu te amei por tanto tempo. É inacreditável este poder que você exerce sobre mim. É algo tão forte que faz com que eu me feche para o resto do mundo, como se fosse impossível amar outro alguém. Estou criando coragem, pouco a pouco. Hoje eu decidi esquecer, mas tudo que eu consigo pensar é na saudade, de tudo aquilo que você me faz lembrar. Nem mesmo as piores palavras do mundo vão me fazer esquecer. E por mais que eu tente esquecer ainda posso te ouvir, dentro do meu coração. Você não faz nem idéia do quanto me faz bem só o fato de poder estar perto de ti.
Memórias perdidas
Estranho é ser tomado por tanto sentimento, sabendo que é algo que não se pode impedir. Tem dias que a gente acorda diferente, esperando das pessoas mais do que elas podem nos oferecer. Tem dias que acordamos fechando os olhos pra tudo à nossa volta. O que a gente não sabe é que o dia pode ser mais feliz do que a gente esperava. E na maioria das vezes é. Foi vasculhando antigos sentimentos que encontrei dentro de mim memórias as quais eu julgava perdidas. Às vezes tudo que a gente tem que fazer é esquecer antigas mágoas e seguir em frente. Por mais difícil que seja perdoar. Preenchi meu coração de esperança. E não há ninguém que possa tirar isso de mim. Preciso começar a pensar menos e viver mais.
"As crenças no destino, tem origem nas memórias do passado. Outrora, essas memórias, foram o nosso destino!"