Memorias de um Sargento de Melicia
Lapsos de uma memória repentina
Ontem deixou de existir no hoje,
memórias de nós já não habitam mais o meu tênue coração,
e agora concluo que tudo vivenciado foi sim em mero vão,
perdoe-me pela veracidade e dimensão das minhas sórdidas palavras,
mas no hoje no qual me encontro, me deparo com a confusão de não saber o que um dia eu pude amar em ti, e sinceramente a resposta se torna cada vez tão vaga, um simples vazio, talvez eu tenha te amado por mero comodismo, mas assim a vida me ensinou, tudo passa e sempre existirão novos amores que serão capazes de fazer você voar...
Escrito por C M G C em 20/08/2014 ás 10:41 na cidade de Santos....
'Pê.'
A vida tem q ser vivida de uma maneira plena q tda sua trajetória tenham boas memórias
A vida ñ precisa ser lembrada somente numa lápede
A vida tem q ter histórias lembranças sorrisos e gargalhadas
A vida passageira onde o passeio é vc
Quando chegar o dia, aquele dia. Dia de memórias e fazeres insossos, estarei repleta. Não sentirei fadiga nem tédio. Olharei com a compassividade de uma anciã honesta. Serei uma sibila calma e cônscia. Não quererei mais nada, e estarei sem fardos que me curvem. Não mais observarei regras tolas. Saberei o quinhão de minha alegria. Não colherei palavras nem falarei excessos. Apenas serei quando chegar.
As memórias que me assombravam voltaram à tona. Seria uma lembrança do meu passado? Ou a história estaria se repetindo?
“Não sei por que você me visita todas as noites em meus sonhos, não sei se são memorias mortas que talvez meu subconsciente não queira matar ou se é um sentimento que ainda vive .”
A tua falta era acúmulo e eu ainda não aprendi a me desfazer das coisas antigas. Persigo memórias. Relato perdas no diário. Desenho numa folha rabiscada. Nada disso me trás tua lembrança.
Corro, rio, comemoro o desalento. Me apego novamente e me lembro. Paro e recordo. Relembro a saudade. Recordo o sorriso. Recordo a tua despedida. Ando pra longe da imagem que agora persiste no pensamento e paro novamente, só então recorto a tua presença de minha lembrança.
Queria ser eu, a poeira da biblioteca da suas memórias, pois somente assim, saberia a verdadeira história por de traz de sua ternura.
MEMÓRIAS
Os dias vejo fugir ,
voar as horas
Sem achar risos
de tua ternura
Resta a esperança
tu sentires minha ausência
Doer tanto quanto dói em mim
Penso menos nos bons tempos
Parece que estão se apagando
Aproximo rápido do esquecimento
por completo de tua existência
Aliada a minha vida.
Antes Ânsias terríveis,
Lembranças de nossos
íntimos momentos
Vagas imagens de teu semblante
Tantas lembranças...
Será esse nosso final?
Lembranças?
______________ Maria Izabel Sá Ribeiro
SUSTÂNCIA
para memórias fracas
que vivem anêmicas
ruminando o outrora
a melhor vitamina
para se tomar
é o agora
tanto momentos que se passaram,
em minhas memorias sua face...
me lembra a morte me beijando,
envolta em sangue deixei tudo para te amar,
sois a vida que levei um templo
do qual ouvi notas tão baixas,
que senti seu coração...
cantar meu nome...
por décadas chamei todos....
para contemplar seu amor,
em chamas que abranda a solidão
de eras que me apaixonei...
Eu não queria ser esse museu de memórias aberto o tempo inteiro esperando sempre que algum dia alguém resolva aparecer pra verificar se os vestígios continuam existindo. Eu queria não precisar sempre eternizar as coisas por medo de que elas se percam no tempo, e com o tempo.
Entre a consciência de tudo que eu queria não lembrar, e o orgulho tudo que eu não admito esquecer, concluo; nada é permanente, mas tudo permanece.
"Memórias são arquivos que se acumulam na tela de nossa alma, chegará um momento que por falta de espaço em nosso HD vital teremos que arquivar algumas delas, a sua sabedoria estará em como recuperar quando necessário"
MEMÓRIAS
Mesmo ausente
a tua lembrança
é um presente
deixado na mente.
Marca indelével
de escrita intangível
por ser invisível
de tão sensível.
Tempos não voltam
e ainda não passam,
vagueiam perdidos
em nossa memórias.
Somos histórias
de vida, de amor
de luta, alegria e dor
Continuamos vivendo
ocultos na morte,
ditando o norte.
Através de legados
do ontem de alguém
que foi nosso bem.