Memorias de um Sargento de Melicia

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Meu maior bem são as minhas memorias.
Jamais vou deixar que elas sumam.

Não deixe um sorriso ir embora.
Sorrisos são inesquecíveis.
Alguns ficam em nossas memórias, outros ficam em nossos corações para sempre.

As memórias são fracas, opacas
Eu diria que são até distantes.
Não quero perder algo tão sublime,
Enquanto dormes, desolada.
Não pude evitar lhe causar mal.
Oh, se soubesses que te chamo de
Sunshine durante os mais belos verões.
Ainda me amas?

JÁ FOI

'' Se lembra de todas as coisas que queríamos? Agora nossas memórias estão assombradas, nós sempre fomos destinados a dizer adeus, mesmo com a cabeça erguida isso nunca teria funcionado do jeito certo; nós nunca fomos destinados para lutar ou morrer.
Eu nunca quis que nós queimássemos, eu não vim aqui para te machucar mas, agora, eu não consigo parar mas, então, eu quero que saiba, que não importa onde tomamos esta estrada; alguém tem que partir, você não poderia ter me amado melhor mas, eu quero que você siga em frente porque eu já fui embora.''

Apenas as memórias são livres de tocar em tudo que quiserem.

Ser caminhoneiro é atravessar horizontes colecionando memórias na estrada da vida.

"Eternidade é presentear as pessoas com memórias inesquecíveis".

Memórias são eternas, enquanto as lembranças são chuvas passageiras...

Já que não somos eternos, tornarei você inesquecível em minhas memórias. Você, uma mulher com uma compaixão e um amor sem igual. Levo comigo o amor, a simplicidade, o carinho e o afeto que sinto por ti, minha musa.

Não importa quão longe viajamos, as memórias seguirão no vagão de bagagem.

Não importa quem é vc, o que pensam sobre ti, as memórias que você tem... Deus está sempre disponível a curar tudo que nos fere. Criei, acredite e deixe Ele transformar tua vida.

A mente do sujeito lutará desesperadamente para criar memórias onde não existem.
(Irmãos Lutece)

Somos feitos de memória e as memórias vêm das vivências diárias. Crie sempre a melhor oportunidade.

"Traída pelas minhas memórias, o que existiu em mim, não existiu num todo, e o que foi real num todo, eu nem reparei."

a vida é estranha. algumas pessoas alegam isso. eu acho que a vida é uma junção de memórias e uma hora, elas se dissipam no ar. pode ser isso. a diferença disso com os textos de outros escritores relatam é que na frase deles há relações com a sociedade em geral. uma simples menina indo comprar um sorvete já é suficiente para se tornar uma memória e uma relação com a sociedade quando fala qual sabor de sorvete quer).

Ainda que eu tenha caído no caminho da escuridão, você sempre será a luz em minhas memórias

De Goiás a Brasília –
Memórias de Minas Gerais
[J.W.Papa]

E como se eu carpisse três quartos de chão duro de terra vermelha numa empreitada só, e ensimesmado olhando para o sol visse meu futuro por entre as folhas já quase secas de um abacateiro - sem abacates.
E a lua antes da hora de costume, já fosse se aproximando e se antecipasse a mim, feito os beijos quando são roubados.
E as estrelas raivosas não me alumiassem e desconjurando-me negassem seu pisco aos meus olhos, já marejados de tanta tristeza e solidão.
Feito se eu fosse de pedra, dos pés ao fio de cabelo mais encravado do couro cabeludo ou se eu fosse de veludo, feito o fundo mais profundo de uma caixinha dessas de guardar segredos e quinquilharias.
Feito se eu olhasse mudo a transição de mundos e a patifaria que ocorre todos os dias e em silêncio, tivesse de permanecer até que se secasse a última gota de suor de minha testa escaldada pelo calor dos raios deste sol enorme posto no céu de Minas Gerais.
E visse o vento ligeiro soprando ainda tímido por entre as frestas das coisas, trazendo-me a brisa, que me aliviaria por hora deste meu sofrimento.
Se pudesse, veria o vento, se curvando a todo tempo para não se chocar com a montanha avermelhada - do pó da terra que eu carpia logo ali perto!
Mesmo que topasse com onça brava no caminho ou outro bicho grande, destes que habitam as matas selvagens.
Mesmo se topasse de frente com bicho bravo, seguiria a pé pelas trilhas e pelos caminhos de terra por mais distantes que fossem, seguiria ereto e rijo até o ponto mais alto do vale.
E desceria o abismo escuro enrolado em cipó de macaco numa queda só, até a cachoeira d'alça d'água, só para me refrescar desta quentura toda.
E se eu fechasse a janela às três horas da manhã sem um pingo de sono sequer e me deitasse na cama de olhos abertos e ficasse olhando o escuro e tateasse o mundo, o meu mundo...
E pontilhasse no ar constelações inteiras de insetos luminescentes ponderando acerca de conferir ou não o incômodo do Xixixi... Das formigas e cupins desfazendo minha porta, transformando-a em minúsculas esferas de madeira marrom.
E eu acordasse todas as manhãs bem cedo desejando do fundo de minha alma que já fosse de noite, só para recomeçar tudo de novo.
Desejando que fosse esse, o meu mundo; que fossem esses, os meus sonhos; que fosse esse, o meu futuro!
E mesmo que esta terra nunca mais me quisesse, nem eu a quisesse, e mesmo que ambos não se quisessem - (E mesmo que eu não fosse daqui, e nessa terra não tivesse nascido) – só desejaria carpir um quarto desse chão de terra fértil, plantar uma roça inteira de pés descalços pisando o chão quente aquecido pelo sol.
Mesmo que o chão fosse duro e a terra fosse vermelha e a colheita não fosse assim tão farta, mesmo se a terra fosse arrendada do patrão, e os impostos para explorá-la fossem muito caros acima de minhas possibilidades, mesmo assim!
Mesmo que este chão não se tornasse meu um dia, mesmo que não se tornassem meus os sete palmos de terra prometidos a mim. Mesmo assim, seria um sonho!
Se deste sonho um dia me despertasse e nada me adviesse, mudar-me-ia para Goiás, mudar-me-ia para Brasília.
Quem sabe lá não encontrasse as minhas origens, as tais raízes... Que nos fazem querer retornar à nossa terra natal.
Que nos faz enxergar os traços em comum com gente que a gente nunca viu, mas se sente bem ao ver pela primeira vez, e é como se as conhecesse desde sempre.
E neste caso, voltaria para Goiás Velho, iria revisitar as memórias de Cora Coralina e quem sabe não escrevesse algum verso sentado em sua cozinha!
E perto do fogão a lenha, sentindo o calor do tacho quente a me aquecer no inverno sorriria, saboreando as delícias feitas pela poetiza. Com um pedaço generoso de bolo de milho com queijo às mãos e rodeado por vários cães e gatos manhosos, por todos os lados que olhasse me lembraria de Minas!
Dada toda essa alegoria política, talvez eu seja mesmo de Brasília, talvez seja um filho bastardo de Juscelino!
Pensava ser de Minas... Mas agora não tenho tanta certeza se sou. Se fosse de Goiás não me importaria.
Pensando bem... Vou para o Planalto Central tocar viola caipira, comer arroz feito com pequi e falar de política ao largo do Lago Paranoá.

no balancear dos loureiros deixei a minha infância, hoje as memórias me chegam na corrente da brisa, num murmúrio de nostalgia...

Tentei evitar certas melodias em minhas memórias porque não sabia lidar com elas. As melodias falavam do moço. - era o som que o meu coração necessitava fazer

Há pessoas que entram em nossas vidas somente para nos proporcionarem memórias maravilhosas. Elas serão nossos amores eternos!