Memórias
Reencontro de Saudades
Nas memórias, o tempo se desfaz,
A nostalgia de revê algo que gostamos.
Entre saudades, o coração jaz,
Num reencontro, sonhos reavivamos.
Memórias
Em cada lembrança nossa, sempre há aquela parte em que lembro o quanto fui feliz ao seu lado e o quanto te amei.
Hoje sou o que sou graças ao seu amor
Meu amante, meu amante da noite, foi a noite onde nossos beijos quentes aconteceram
E então nossos corpos se uniram e nossas almas se conectaram assim
Sentimos a energia um do outro, gostaria de saber se você ainda pensa em mim...
Nas profundezas da mente, as memórias efêmeras criam conexões, onde, com o deteriorar do tempo, tendem a quebrar e serem substituídas por novas informações, desfazendo as anteriores e encerrando aquelas que poderiam ser importantes, ao mesmo tempo que as histórias podem ser construídas ou erradicadas.
Memórias são tesouros que nos instruem, e só são preciosos tesouros porque não podem mais ser vividos; passaram por nós e sepultaram-se nos mausoléus de nossa mente. Às vezes queremos visitá-los, embora saibamos que nada ali possa ser mudado!
O cheiro de laquê no meu cabelo
a fadiga satisfatória do meu corpo inteiro
Memórias que me fascinam
que me envergonham
me ensinam
O cheiro das luzes ao som da fumaça
e lembrança que passa
que voou.
Do empenho e da rotina de quem, legitimamente
constante e sorridente
se preparou.
A felicidade estampada
a criança com sincera risada
e a descrença, velada, superada
da força que revela sem ter mentido
sem ter mentido em nada.
A abundância que cresce
a coisa toda que, como um filme, se esvanece
numa confusão tão tranquila
pra quem sempre e nunca pronta
já se apronta na fila.
A satisfação, a crítica;
mas um amor tão sincero por toda a mística
de quem misteriosamente e sem saber por que
vive assim, sem querer
de maneira tão doce, às vezes tão cítrica,
a imensidão que só há numa vida artística.
O poeta que fez da cachaça sua inspiração
Tem em seu copo vazio a certeza de muitas memórias
Sejam elas tristonhas, alegres, inventadas ou verdadeiras
Mas acompanhadas sempre da Cachaça Nogueira
À medida que se esvazia o copo
E a franqueza toma conta da conversa sobre a mesa
Revela-se feridas do passado, seus medos e suas incertezas
E sobre a mesa já se foi assim, meia garrafa de Cachaça Nogueira
Não há pressa em ir embora
E junto aos novos e velhos amigos, ouvindo e compartilhando histórias
Percebe-se que de garrafa vazia e mesa cheia
É hora de pedir ao garçom: - Traz mais uma garrafa de Cachaça Nogueira!
E a cada letra cantada uma recordação que faz partir o coração
E logo o violão decide fazer parte da conversa
Ouvindo músicas de Fagner, Belchior e João Bandeira
Me fazendo tomar mais uma dose de Cachaça Nogueira.
E como o pedido final, um brinde ao nosso encontro
É hora da despedida, mas o meu pedido em meio a essa tristeza
É que nunca nos falte na mesa de bar: Amigos e Cachaça Nogueira.
MEMÓRIAS
As memórias realmente são recriadas e com isto os afetos e as emoções. Algo que nos fez chorar ontem pode nos fazer sorrir hoje. Ou algo que foi indiferente ontem pode nos fazer chorar hoje, pois somente agora posso compreender a complexidade daquele fato. Há marcas que carregamos e o processo de ressignificar a memória e a sensação corporal é um desafio. Mas, isso é possível com escuta, acolhimento e alteridade. A atualização da memória e a conscientização dos fatos são processos corporais mediados por novas sensações e emoções.
Nas memórias que guardo com carinho,
A família é o laço que não se desfaz.
Mesmo ausente, és parte do meu caminho,
Dobby, no meu coração, sempre em paz.
Não é pela distância que te esqueço,
Nem pelo tempo que não nos vemos mais.
Em cada pensamento, ainda te conheço,
Pois és família, além dos sinais mortais.
Teu espírito vive em cada lembrança,
Mesmo no céu que é tão distante.
Tua essência em mim sempre alcança,
Mesmo ausente, és parte, presente.
Não é pela distância que te esqueço,
Nem pelo tempo que nos afasta.
Em cada pensamento, um abraço eu teço,
Pois és família, e isso nunca se gasta.
Saber de onde vem o som.
Distinguir os raios de luz.
Perder a razão que tange as memórias.
Não ter fome de boa.
Estar bem só.
São sentidos suplementares.
Cada sepultura guarda histórias silenciadas e memórias eternizadas, onde a vida e a morte se encontram num abraço eterno.
Momentos sentidos
por todos os sentidos,
capazes de criar memórias.
Reabro gavetas
ocupadas com as melhores.
Não desejo revivê-las,
apenas relembrá-las
enquanto as arrumo.
Criando espaçopara
as que ainda virão.
Há na memória, um rio onde navega os barcos da infância,
as memórias de criança,
e o segredo da alegria.
Quero voltar a ser criança.
Saudades de correr descalço,
Rua acima, rua abaixo,
E de manhã madrugar,
Para os joelhos esfular.
É o sabor á infância,
E que saudades de ser criança.
Criaturas imagináveis que gostavam de saltar á corda,
Adorámos adormecer no sofá, para sermos carregados até á cama,
Ah ... E que saudades do colo da minha mãe.
Mas crescemos,
Tornamo-nos tão só,
Nós e o mundo,
E as memórias de infância.
Acaba-se o segredo da alegria,
Deixamos de bater á porta do vizinho
Deixamos de passear na nossa nave espacial feita de madeira,
Mas continuamos a ser criaturas imagináveis.
E esta é a parte menos bonita da nossa infância,
E que nunca nos esqueçamos
Da casa onde fomos felizes.
A força de um nome É a história que ele carrega São as memórias e a glória De quem o fez ecoar
Cléber Novais
Nas taças vazias, ecoam memórias de alegria e êxtase, enquanto os corpos repousam, saciados pelo prazer, Os sonhos da noite se dissipam, como a névoa que se desfaz, e a vida se renova, como a videira que volta a florescer.
Cléber Novais
As memórias são tesouros cintilantes, sussurrando segredos do passado, guiando-nos com suavidade por entre as brumas da vida, mesmo quando os ventos da mudança sopram e o futuro se desenha em sombras incertas.
Então, adeus às memórias que tentam me prender, eu sou meu próprio amor, meu melhor viver, com amor-próprio no peito, sigo meu caminhar, pois o amor que mais importa, é o que em mim está.
Cléber Novais
Minhas memórias serão o único resquício dessa vida que eu tive. Então, isso é pra me lembrar do que é real e de pra onde tenho que voltar.