Memórias
Saiba, existe um alvará de soltura para as memórias que te aprisionam ao seu passado.
Faça análise!!!
Minha casa de repente virou um museu de todas as memórias que tivemos, a cada pertence seu esquecido, largado entre os cantos, me lembrando dos momentos entre a gente no qual viver era puro encanto.
Estou criando memórias, construindo minha história pelas veredas da vida. Sou forte, sou serena, sou grande, sou pequena, sou intensa, sou suave. Sou um ser em constante mutação, que se adapta, se aceita e segue buscando ser o melhor que pode ser...
Estar presente em memórias alheia para que alguém distante lembrar nosso sorriso e se sinta bem-vindo.
Ser a saudade fazendo batuque no peito de quem tem grande e sincera amizade.
A força de um amor que alguém nunca se esqueceu.
Ser hoje, ser sempre, amor que parti sem morrer!!!
Memórias d'água doce (Rio Leça)
Cachoeira de Fervença
meu amor d'água doce
voam águas granito abaixo
como se de nada fosse!
A correnteza escorre
pela pedra feita sabão
leva força indomável
escutai sua canção!
E leva também a folia
das gotas em turbilhão
cantando com alegria
toda a sua paixão!
A vida deixa em todos, memórias e momentos marcantes e em outros, marcas e traumas eternos na memória. Lute para sair de seu sepulcro ainda vivo.
Tudo o que nasce morre
Apagam-se da minha mente memórias.
O caminho sinuoso à minha frente vai deixando o presente para trás.
Na dor do momento tudo o que nasce... morre.
Uma lágrima corre.
Enquanto uma onda vem... outra vai.
Abismo profundo onde toda esperança cai.
Equilibro-me no fio da vida.
Sei por onde entrei...
Não me dizem onde e quando vou encontrar a saída.
Sigo o caminho sinuoso aos meus pés.
Era... agora já mais é.
E fim.
Hoje consigo entender o porque de sermos tão apegados as memórias...
Independente de qualquer coisa, as memórias nunca mudam, mesmo que as pessoas que as construiram tenham mudado.
Memórias de um sentimento em transe
Te lembras do dia em que escarrou a desesperança em minha cara?
Te lembras do dia em que me estapeou a cara com sua falta de empatia?
Te lembras do dia em que derramou o amargo de seu rancor sobre minha cabeça?
Te lembras de quando socava minha boca toda vez que eu gritava 'eu te amo' ?
Lembra-te da perversão de sua língua, quando esta atirou palavras pra assassinar o que ainda havia dentro de mim? Eu lembro.
O amor não é lindo. O amor dói, corrói, destrói. O amor é como o câncer que consome o meu pâncreas. O amor é escuro e fétido como um sumidouro raso. O amor é sujo e usurpador, como a terra que há de sorver minha carne e meus ossos.
O amor é estúpido, imoral, mordaz. O amor é vão, breve, voraz. O amor é o prato que não se serve na saga humana do escárnio.
O amor é a arte do contentamento em face do desencanto. O amor é assunção da decadência, conjugação do esquecimento.
Eu lembro, tu lembras. Eu esqueço, te esqueço.
Vão sentimento. Em transe.
Alma que não morre por trazer as memórias que habitam o ser de corpo e visceras, em suas metáforicas pronúncias diz sempre de sua plena existência cognitiva.
Viajo em pensamentos, com memórias de um passado que se tornou ausente, deixando de viver o presente pois nada mais o deixa contente e vive com a ansiedade do que o futuro lhe resguarda, quem sabe encontrar novamente sua amada?
Tesouros no fundo do mar
Naveguei em algumas memorias e vi o que era confidencial brilhando no fundo do mar,
fui de encontro aquela caixa de surpresas bem guardadas a tempos e me deparei com um passado tão belo ao abri-la,
resgatei muito daquela época e prendi a respiração, agora estou emergindo borbulhando pensamentos novos e carregando um tesouro para o presente.
Suas memórias sempre serão recheadas de coisas boas e ruins, mais cabe a você decidir as quais são melhores para o seu viver.
Das memórias ... confesso o dia em que vivi ...
Confesso que nos dias mais amargos saboreei as mais diversas degustações da vida ...
Confesso que em meus momentos mais solitários encontrei alguém em mim ...
Confesso que nas penumbras do silêncio, ouvi minha alma em luta ...
Confesso que nos dias de inverno, minha pele se aquecia das intempéries do acaso que busquei ...
Confesso que nas longas madrugadas escuras, a chama da memória me iluminou as horas fio a fio ...
Confesso que ao amanhecer o sol era o quebranto das ilusões que não mais me submeti ...
Confesso que o tilintar dos sinos me fez olhar o restante do sol poente ...
Confesso que aspirei as sobras da vida ...
Confesso que amei todos os finais ...
Confesso que me apaixonei a cada recomeço ...
Confesso que me desesperei a cada partida minha ... e entendi
Que foi confessando sobre o eco que pertuba minha infinita calma os dias em que mais vivi em mim ...
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A morte é uma coisa estranha. Num instante você está vivo, rejuvenescendo células, criando memórias e interagindo com o mundo ao redor. E num piscar de olhos, seu coração para. Seus órgãos, seu sangue, tudo para, e começa a se decompor.
- O Poeta, a caneta e o papel -
Estranha relação,
dificil; impiedosa
cheia de memórias; silêncios
como os espinhos de uma rosa.
Coisas por dizer
nunca por sentir
dificeis de esquecer
que fazem desistir.
O Poeta decadente
a caneta gasta; triste
o papel roto de existir
a Alma morta ... persiste.
Impera a solidão
a distância e o vazio
e sofre um coração
jaz morto sobre o rio.