Memórias
Na Rota do Vazio -
Trago num pensar feito de nadas
memórias que um dia serão morte
não lamento se as horas estão contadas
não sinto do meu corpo as passadas
passam breves, não é que isso me importe
afinal, minhas asas estão quebradas!
Já não tenho as asas que antes tive
no meu dorso as sinto consumindo
regresso a cada sitio onde estive
àqueles onde a morte fui vestindo
nada lá encontro, nada vive
tudo a cada dia vai fugindo!
Já não tenho esse regaço onde dormi
já não sinto o teu olhar profundo
já não sei daquela vida que vivi
daqueles versos que outrora te escrevi
da vontade de ser dono do mundo
quando afinal vivia só p'ra ti!
Uma rede
Um vai e vem de memórias
Dormir e sonhar ao som de canções de ninar.
Sono tranquilo, relaxante, sem nada se preocupar.
E minha mente querendo estar lá e cá.
Entre os embalos da rede,
Pra lá e pra cá.
Coisas de criança e adulto que gostam de imaginar.
Minha criança imaginando e sonhando.
E o adulto vivendo e realizando.
As minhas virtudes moldam o meu presente; as minhas memórias, o meu passado; já o meu futuro, são os meus defeitos.
A fotografia é como se fosse um tesouro.
É uma peça preciosa, rica de memórias, histórias e sentimentos.
É algo de valor.
Algo que carrega vidas.
Oh,mente deasalmada que me prega peças, como pode eu ainda lembrar,se já enterrei todas as memórias dos meus lindos olhos castanhos? ...como posso ser tão cruel comigo,e ainda me torturar procurando esses olhos na imensidão,
se o mesmo me deixou. Como pode eu ainda lhe escrever,e te dedicar músicas, se foi você quem me deixou com um gosto podre e amargo na boca,se foi você quem quebrou meu duro coração em milhões de pedaços,como posso pensar em você ainda,se você está com a miss perfeição? Será que é pelo gosto que eu tenho por amores impossíveis?
Como eu posso ser tão sádica e me atormentar da pior maneira possível...mas como esquecer aqueles olhos ? Como esquecer seu toque? Suas promessas vazias me encantaram ,como faço para esquecer suas doces e impiedosas mentiras de amor ?
Você foi meu Henrique e eu sua Anna,me fez perder a cabeça,razão e noção tudo por causa do seus lindos e fascinantes olhos...que já não são mais meus.
Os tempos se foram, dele ficaram memórias eternizadas pela linda estória que vivemos.
Tanto pelas tristezas, como pelos momentos marcados somente de alegrias.
“Adeus tormento”
Relembrando ocasiões do
romantismo.
Inocência perdida.
Buscando por memórias longínquas.
Suspirando por outrora, avancei
a procurar
Com o olhar afogando, em lágrimas
Me vi, lacrimejando por dias esperdiçados, sofridos
Relembrando coações
-- Gestos malevolos
-- Palavras de insulto.
Olhares de abismos!
-- Perversidade.
-- Crueldade.
Choramingando por uma agonia que já foi superada.
Sofrendo por aquilo que já foi tão sofrido!
Vão-se os infortúnios, finaliza o tormento!
Rosely Meirelles
🌹
as melhores memórias não cabem em foros, são histórias de terremotos que acontecem dentro de nós, tão intensas que são impossíveis de se reproduzir.
Os portões das memórias nunca se fecharão... O Quanto eu sinto a sua falta ninguém sabe. Os dias se transformarão em anos. E pensaremos nessas memórias com lágrimas silenciosas.❄️
**São pedras que batem, frias e dormentes.**
são ocas, as memorias.
Aqueles que fogem e fingem ser dementes.
Na maré vazia, oiço Lisboa, a minha.
olho para longe para não ver nada.
As pedras ainda lá estão.
As gaivotas falam, como os meus sonhos voam.
Estou dormente no olhar, mas vivo nas memórias,
mas continuo sentado,
na espera que o vento do mar me traga a boa nova,
que os raios de sol se fundam com o laranja do Cacilheiro,
E que as pedras fiquem, mas que se tornem quentes.
Lisboa.
Lisboa dos amores, de timidez bela e única,
cúmplice da saudade,
neste som de um tejo vivo e de gaivotas falantes.
Lisboa, Lisboa
De segredos tamanhos, de apitos, manjericos, homens e mulheres.
Lisboa.
Lisboa do Fado.
Das ruelas, dos becos, das colinas.
Lisboa quente, sedutora e faladora.
frenética.
Lisboa dos Dead Combo e dos putos a roubar maças.
Lisboa.
Também minha.
O som do mar penetra nos interstícios dos meus sonhos e logo oscilam memórias d' amores, como velhas roupas no estendal a secar... enquanto o vento rodopia na turva memória, o coração convida o amor a ficar. Garboso o mar, afaga-me com seu forte azul, onde canta a primavera.
As minhas memórias alimentam os meus pensamentos e meus pensamentos refletem o que as minhas memórias contém.
Ao longo da vida, aprendemos que o para sempre é para memorias e não para pessoas.
Quem mais amamos, no final vai embora, sem avisar, sem se explicar e nos deixando sem quem amar.