Memórias
Submersas por muito tempo, as memórias ganham a mesma consistência dos sonhos. A realidade se borra, a lógica do como e dos porquês escorrega, as motivações se perdem.
O último
Das memórias
Busco a última ...
Dos momentos
Recordo o último instante ...
Do nossos planos
O ulltimo projeto ...
Dos desejos
Mantenho acesso o último toque ...
Das nossas conversas
O ultimo sorriso ...
Das verdades
A ultima duvida ....
Da amizade
A ultima cumplicidade ...
Do amor
o ultimo pedido ...
Da promessa
Meu ultimo amor ...
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Instantes felizes são temporais, porém, você poderá eternizá-los em memórias que viverão contigo e servirão-te para sempre representar o valor da vida, mesmo em momentos desafiadores... A vida pode ser um sopro e não fará sentido algum se no fim das contas nada valeu a pena.
As relações são feitas de um conjunto de memórias que ainda que mereçam ser esquecidas jamais o serão, ainda que sejam dignas de lembranças não precisam ser repetidas!
Mormeio Sedutor
É o impreciso, o molde original
A calúnia das memorias nocionárias
O molde salpinquista
No norteio difagoso
Mais um notoreio irredutível
Pare, de viverdar alucinações
O ponto sulpista, o molde famigerável
O acesso ilusionável, exclama as memórias enfadonhas
O precipício politizante
O acerto de minha fidedigna morada
A verdade afunila o destino introjetante
O meio algoz, da copiosa morada
O dilatar explencível, o mormeio sedutor
O vertejar adnominoso
O vil propagar algoz, no detenter provisional
É isso, uma alucinação
A vereda impensiária
Os discipulos algozes, notorizam seus campos
Mais um cântico alarial, no reembosque altivo
Deidaro, em sangritudes da nobreza que aficciona
A membrana enfadonha do politicismo correto
No corredor trafegado pela assolação solstenguida
As penumbras catacumbam a voz no período introjetor
O molde desfaz a permissão alarapial
O congélito suscinto, o fardamento ostentosa
E a conjectura austral, do cálice mormático nupcial
Memórias de Viagens!
É o que se leva dessa vida!
As viagens, as cores, os sabores, os sotaques, os amores...
O Brasil tem lugares tão singelos, Especiais e singelos!
Amo isso!
Gosto de caipirice!
Adoro!
Povo ribeirinho!
Caiçara!
As construções...
O simples.
As cores das casas ...
Dos barquinhos...
Os nomes dos barquinhos...
E ficava olhando , e me perguntava o que inspira esse povo?
O mar...
As montanhas...
O calor ...
...
Olho tudo aquilo e não consigo parar de olhar e guardar!
Guardo como foto!
Tem lugar que fui e não queria mais vir embora!
Queria ficar lá pra sempre...
Como algo que pertencesse aquela paisagem!
Algo assim...
Uma vontade de fazer parte daquilo tudo!
Justamente porque eu via a felicidade ali!
É incrível!
E não é lugar turístico.
Não.
A gente ia pra onde ninguém ia...
Isso é uma aventura!
caos
Em todos os meus caos, você foi em deixou o pior deles.
Você deixou a saudade, as memórias, a dor, o silêncio.
Um pedaço de mim que estava em paz, se transformou em um conpleto caos.
Você me quebrou de uma forma linda, de uma forma bela, apaixonante. Você apagou a própria chama que acendeu em mim!! Tirou a própria paz que colocou em mim!! Foi assim que você fez tudo virar um caos.
Fez minha cabeça virar um turbilhão de perguntas sem resposta, você me fez virar um caos.
pai
não tenho memórias
desde que mostraram
a mortalha coerciva
cercando o teu corpo
pai
ouvia dizeres “é a fingir”
eu ria e dizia “é a fingir”
por isso todos acreditaram
que a minha extravagância
era um produto da loucura
pai
como se na aritmética
da vida que continua
e do tempo que passa
coubesse alguma lógica.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "aritmética do luto")
O fato de ter que te esquecer dói
pelas memorias e pelas histórias
pelos abraços e pelos beijos
por conta das noites e dos dias
pelos sons e visões
por somente te amar
tive que abandonar aquilo que me lembra você
tudo aquilo que eu amo
em troca de esquecer
o meu verdadeiro amor.
O passado é como tivesse
sido apenas um sonho.
Existem memórias que nos moldam, transformando naquilo que somos. É um storyboard de imagens e sentimentos, que mostra parte da nossa jornada até os dias de hoje. Mesmo com os detalhes borrandos e quase apagados por causa do tempo. Hoje sou o espelho que reflete as escolhas do meu passado.
Tantos ciclos… levo na mochila memórias, momentos. Colecionadora de sorrisos. Tantas idas e vindas para me encontrar, em tantos lugares eu fui, sou, em outros lugares não mais. Quem me ver partindo não imagina que eu já cheguei sabendo que não iria ficar. A saudade já me acompanha na entrada. Assim é a vida, o presente, o respirar.