Memórias
As suas memórias estão presas nas paredes da memória do meu corpo,
O teu cheiro está espalhado nos meus poros e o teu gosto guardado na minha boca,
O teu olhar está preso na minha retina e a lembrança do seu rosto no pensamento,
Guardo cada detalhe, cada traço do teu corpo, como um quadro preso na moldura dos meus pensamentos.
ALVORADA
O tempo e tudo que fazemos com ele
as palavras e os sorrisos disfarçados,
as memorias as que retenho e as saudades dos que amo.
Os sonhos arquivados nas prateleiras,
o pó entre as memorias das coisas simples,
e de novo os sonhos que ninguém sonha como eu sonho
porque me debato antes de qualquer alvorada.
De novo eu e só entre o fim e o principio de tudo
que eu mesmo escolhi e aqui moro no lugar
por nome Fim do Mundo.
E que Mundo é este?
Saberás tu me responder a cerca das coisas simples,
fala me e e me responde e eu te direi tantas coisas,
as coisas que moram entre a razão e o coração.
O meu coração que bate tão pouco,
porque pouco ou nada tem...
e a razão que perco porque tão mal a entendo.
Saberás tu o dia que escurecera todas as manhas,
o dia que que alvorada deixar de existir?
O tempo o meu e o dos outros
que me acompanham lado a lado.
OUTRO LADO
Perdido em minhas memorias
Durante essa longa viagem
Pensando na minha historia
Estando somente de passagem
Neste trem que nunca para
E que me faz sempre mudar
As dez mil milhas que fiquei a andar
Me fizeram de você lembrar
Pego meu tempo
Por que minha vida esta começando
E quando crescer
Quero te ver passando
Pego meu tampo
De tanto esperar chegar estou cansado
Quero tanto quando chegar
Te ver do trem, no outro lado
Tudo parece tão longe
Mas continuo a viajar
Nada me impede
De tentar te alcançar
E quando perto de você
Me sentir feliz
As dez mil milhas que corri
Irão me fazer sorrir, meu amigo
E não existe nada que apague lembranças e memórias, nem o riso mais doce, porque esse resistirá bravamente a essa tênue, frágil e quebrável linha chamada tempo.
LAPSOS DE MEMÓRIAS
Olhando um nada tão distante
Procuro por um só ponto
Que me traga de volta
As lembranças de mim.
Um vazio tão cheio
Circunda meu ser
Perdido num nada
Vagando sem esteios
Feito alma penada
Em meio à pessoas
Tão ansiosas como eu
E desconhecidas.
Já fui alguém
Que amou e foi amado
E que agora apagou da memória
Toda a sua história.
A infância perdida
Embora vivida
Guardada em algum lugar
Que não na memória
Ativa em mim.
A mocidade com amigos
Quem sabe, com amantes
Ou mesmo, amores
Também escondida
Num canto qualquer
Da falha memória.
O espelho me diz
Que meu tempo se acaba
Na curva descendente
Do semblante envelhecido
E das mãos enrugadas
Pela maturação presente
E a memória ausente.
Lapsos incandescentes
Feito estrelas cadentes
Passam e deixam rastros
Dizendo ser aquelas pessoas
Quem dizem que são
Na minha vida vazia
E sem raiz nenhuma.
Demência ou loucura
Sumiu meu legado
Ainda em vida...
(Nane-28/04/2015)
Expectativas.
Memórias.
Tentativas.
Histórias.
Amores.
Desamores.
Encontros.
Desencontros.
Idas.
Chegadas.
Vitórias.
Perdas.
Encantos.
Desencantos.
Ilusão.
Desilusão.
Atracção.
Repúdio.
Paixão.
Perda de razão.
Raciocínio.
Lógica.
Depressão.
Ansiedade.
Agonia.
Felicidade.
Eterna espiral...Sopa de letras...
Anabela Pacheco
Histórias contadas.
Visões predestinadas.
Memórias perdidas.
Assim são as nossas vidas!
Momentos vividos.
Desejos proibidos.
Espiral de emoções...
Tantas madrugadas.
Tantos serões.
Tantos dias foragidos.
Solitários.
Escondidos.
Sopro de esperança.
Inocência de criança.
Salto para o infinito.
É lá que habito!
Um mundo ideal.
Onde não existe o mal.
Onde amar é permitido.
Sem falsidade.
Sem perigo.
Onde o sonho é livre e belo.
Ali habito num castelo.
No reino da fantasia...
Anabela Pacheco
Repousas por breves instantes.
Curas as feridas.
Esperanças perdidas...
Memórias repetidas em vão!
Procuras um abrigo.
Consolo. Um ombro amigo.
Um alento. Um Jazigo.
Sentimento foragido....
Quanto tempo vai durar?
Esta cura, este tardar...
Não vês o tempo passar?
Não sentes a dor,
deste eterno amor,
que te espera e ampara,
em cada queda,
em cada luar?
São dores profundas,
de quem se afunda num só olhar...
São memórias singelas,
de tantas querelas,
que o tempo não quis apagar...
Não fiques por ficar.
Não ames por decidires amar.
Pergunta ao teu coração,
qual a canção que te vai encantar?!
Anabela Pacheco
Todos sabemos que as memórias amargas não podem nos aprisionar. Embora elas façam parte da vida - como o sorriso, a mão estendida, o abraço amigo, o por do sol, o instante de oração.
O mais curioso é como esquecemos rápido nossas alegrias, assim como sempre fazemos com que o sofrimento dure mais do que o necessário.
Usamos dor como desculpa para problemas que não conseguimos resolver, passos que não tivemos coragem de dar, decisões que adiamos por falta de fé...
A dor faz parte da vida - como faz parte a alegria, a fome, e a vontade de sonhar. Não adianta fugir, porque ela termina nos encontrando...o jeito é encarar de frente..
Mas lembremos que sua única função é nos ensinar algo. Aprendemos suas lições, e isso basta.
Toquemos para frente.
Não vamos nos castigar com memórias amargas. Não vamos sofrer duas vezes, quando podemos sofrer apenas uma...porque não viver a Paz, o Amor e a Harmonia em DEUS...se temos tantos momentos alegres e felizes para relembrar!!!
Boas memórias podem salvar sua vida! Portanto, crie novas lembranças através de experiências positivas e prazerosas.
As pessoas querem se eternizar, nem que seja em suas memórias. Bom é aquele que deixar um bom legado para o seu Planeta.
Desnudo-me do que é passado,
Pesado...
Levo o necessário:
Memórias, vontade e sentimentos.
Solto as amarras
E vou ao teu encontro
Quando amanheces no horizonte...
Novos ventos, outros ares
Beijam-me a face.
Recebo-te vida,
Com um terno e longo abraço
E sigo...
Renascida em esperanças
Pés firmes no caminho
Que traças em minha jornada!
Diante de ti,
Como as rosas,
Simplesmente me calo...
Guardo na alma as memórias
De tantas melenas e Helenas
E suas carícias plenas e obscenas...
Crio notas, acordes e melodias
Que nem querubins ou Jobim tocaram,
Danço harmonias,
Odes, prosas e versos
Sonhados por poetas maiores,
Na indizível linguagem
Do Amor vivido...
Minha vida é uma coleção de sentimentos, memórias e histórias que dariam um livro. E se assim fosse, eu rasgaria algumas páginas e editaria alguns dramas. Há quem goste de ler tristezas, mas o que eu quero contar é o que me faz sorrir.
Toda a minha vida eu acumulei memórias - elas se tornaram, de certo modo, os meus bens mais preciosos.
(Alice Howland)
Memórias
Lembranças são como flores secas dentro do teu livro preferido. Tu sabes que teve perfume, só que a fragrância secou com a flor. Por isso o presente tem esse nome, ele é nossa flor viçosa, com único e indescritível olor.