Memórias
Como ousa me prender em memórias tão antigas?
Um amor não superado, um adeus que nunca foi dado
A sua ausência é uma dor que não consigo curar
O seu amor permanece para sempre
De certa forma, é um peso a carregar
Pois queria ter me livrado de tudo isso
de todas essas memórias que não posso superar
de uma história gravada no meu coração
Eu procurei encontrar você em outras pessoas
Mas só piorou a situação
porque você foi o único que marcou a minha vida
e mostrou que do passado sempre irei lembrar
As coisas mais maravilhosas são sempre as que não se podem mencionar; memórias profundas não rendem epitáfios.
Como seria maravilhoso memorias dolorosas se apagarem, e so permacer aquelas que você mais ama e deseja
Ao som da música trazemos para o presente nossas memorias já distantes,da infância,adolescência,tristezas,alegrias já tão distantes situações que nunca entendemos e tudo aparece ao som de uma música portanto devemos agradecer ao autor de tanta maravilha aperfeicão, obrigado meu Deus,nada peço somente agradeço.
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Vira lata no quintal sem coleira
Vigiando um burrego desnutrido
Um boi velho cantando seus mugidos
Carcarás nos farpados da porteira
Uma lebre fugindo nas carreiras
Um tum tum de batidas no pilão
Se mistura ao estampido de um trovão
Passar vela nas mãos de quem morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pés cansados calçando uma alparcata
Em fragelos os punhos de uma rede
Lagartixas desfilam nas paredes
No coreto matuta enfeitada.
Com perfume Almíscar perfumada
Um casal namorando no portão
Um vaqueiro , uma espora e um gibão
Procurando uma rês que se perdeu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Um bruguelo chorando desgosto
E um velho tocando realejo
Faz comércio de doce quebra queixo
sacudir o pirrai que tomou o choro
Procissão de boiada dando estouro
Benzedeira vendendo oração
Lapeadas de folha de peão
Ver visagem de alguém que já morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pr Jardel Cavalcante
Ficou orgulhoso ao buscar em minhas memórias e ver que a menina de minhas lembranças, nascida em solo tão áspero, desabrochou e tonou-se hoje uma grande mulher.
Apesar de ter o meu próprio tempo, abri os olhos; adociquei o café com nossas memórias; não reconhecendo tudo que restou, pintei as paredes do meu coração...
Se você tem memorias boas, por que não revive-los? ou se você tem lembranças ruins, por que não esquece-las e carrega-las como parti de si mesmo e seguir em frente?
Essas barreiras fazem com o que sejamos quem nós não somos por dentro, em vez dessas barreiras nos proteger do que é o imprevisível, acaba nos prendendo a nós mesmos.
Já não sei mais nada
Já se foram os versos as palavras
Junto com as memórias
Se foram como poeira no vento
Não existe rima no caos
pois nenhuma ordem tem meu pensamento.
Inspiração agora demora,
só expurgo as toxinas do meu peito
Talvez um dia os ventos que entrem em meus pulmões tragam alívio ao meu tormento.
As crianças de hoje infelizmente não guardarão as memórias lúdicas de nossas páscoas. Não saberão da "Caça aos Ovos", ansiosamente esperada e que fazia a felicidade das crianças nessa época. Talvez falem para os filhos de seus filhos sobre o celular que ganharam na Páscoa. E estes, por sua vez, dentro de seus carros voadores, planejando uma viagem de férias à Marte, achem extremamente "pobre" que seus pais ganhassem celulares de presente. Imaginar que seus ancestrais ganhavam ovos, pintados com anilina, soará no mínimo bizarro. (talvez queiram saber: O que são mesmo,ovos?)
Cika Parolin
A Mente mente criando falsas memórias, ilusões, crenças limitantes e sentimentos enlouquecedores. O real para uma mente pode não fazer parte da realidade em si...
Se nossa mente pudesse ser representada pelo espaço sideral as estrelas seriam como nossas memórias ao longo de nossas vidas,
Algumas tão grandes e brilhantes reprentando nossas memórias que não foram esquecidas,
Outras bem pequenas quase se apagando e morrendo representando as antigas.
E outras nascendo e cada vez mais brilhantes representando nossas memórias do agora sendo feitas a cada dia.
<Memórias do caos>
Põe fermento na mistura, sova e amassa a massa,
deixa a mistura vingar, deixa o bolo da vida crescer.
Por que o tédio, amigo, é a sala de espera do caos:
- Do nada, transborda e escorre pelas bordas
e sem se perceber, o vazio que era, rapidamente deixa de ser.
Valoriza as suas conquistas diárias, segue em frente com a tua vida,
dá um beijo de boa noite na sua filha
e um abraço apertado no seu pai...
Por que de repente a roda da vida gira
e até o caos que parecia bom vai entediar você.
Memórias são fascinantes...
Podem ser tão frágeis como uma bolha de sabão e ao mesmo tempo tão fortes como as forças da natureza.
Por menor que seja não tem tamanho.
Por mais doce que seja não tem sabor.
Dimensões não as definem,mas também não são desprovidas de definições.
Sonhos
Minhas memórias lesam meus sonhos
Que tramam tramas em tom abstrato
E em tais sonhos apenas me basto
Bobo, sofrido, esquecido, inato
Pulsa o romantismo perdido
E meu eu lírico tornou-se amigo próprio
Aflito é o coração lesto
Perde-se devasso
No ritmo acelerado
Um pensamento sem rota indeciso
Me torna inconcluso
O subconsciente conciso
É apenas um visitante amigo
Ou um invasor em forma de sonho.