Memórias

Cerca de 2491 frases e pensamentos: Memórias

⁠⁠Toda memória deveria ter data de validade. Assim haveria imparcialidade e justiça em minhas lembranças.

- PauloHSSantana -

Inserida por PauloHSSantana


O Ano Mais Longo Da Minha Vida

O ano mais longo da minha
Foi o ano em que te conheci
O ano em que me revelei
O ano em que te encontrei todas as vezes em que te perdi
O ano em que rimos juntos
O ano em que choramos juntos
O ano em que você se foi de vez, sem mim.
E todo esse ano, em todos esses anos, continuou vivo dentro de mim.

Inserida por CarolineOHLEOC

⁠Devaneio neurodivergente

Quando eu era criança, me imaginava como um cavalo selvagem, galopando livremente pelos campos da existência. O vento, cúmplice silencioso, acariciava minha crina, e meus cascos batiam em compasso com o pulsar da terra.

Naqueles devaneios, eu era mais do que carne e osso; eu era a própria essência da liberdade. Acreditava que, um dia, me desvencilharia das rédeas invisíveis que a vida impõe. Sonhava com a plenitude de correr sem amarras, sem medo, sem olhar para trás.

Mas o tempo, esse sábio implacável, me ensinou que a liberdade não é um galope desenfreado. Ela reside na consciência de nossas próprias limitações, na aceitação das rédeas que nos moldam. O erro, esse fiel companheiro, também tem seu papel: ele nos forja, nos humaniza, nos conduz à sabedoria.

Hoje, olho para trás e me pergunto: será que sou o cavalo selvagem que idealizei? Talvez não. Talvez a verdadeira liberdade esteja na compreensão de que somos todos cavalos, às vezes domados, às vezes indomáveis, mas sempre parte desse vasto campo de possibilidades chamado vida.

Inserida por JulianoFraissat

⁠As ladainhas desentoadas,
o latim mal sabido,
a batida seca da máquina de costura,
as linhas de bordado,
os papéis de seda e os velhos riscos de ponto cheio,
cheio de amor, cheio flor e ramos de tudo que é cor.
A janela e a roseira branca.
Oh mãe! Oh minha mãe!

Inserida por DiegoLelis

⁠"Se Deseja Superação, O Primeiro Passo a Fazer é Deixar Os Erros do Passado No Passado e Não Fazer Com Que Eles Se Repitam Novamente No Presente Ou No Futuro Não Importa o Que Aconteça."

Inserida por Thalysongildo

⁠Passado algum período, mas de forma recorrente, me vem à lembrança aquele momento de quando eu ainda era criança e assistia tv com minha avó.
Gostava de deitar no tapete da sala, encostada naquela grande almofada e confortavelmente apoiava o pé no sofá, onde minha avó estava.
Essa cena era rotineira e ela sempre pegava no meu pé, acalentando-o e dizia "que pé frio, minha filha" e sorria.
Hoje entendo o sentimento e quantas palavras existam nessa frase e naquele olhar afetuoso.
Ela tem um caminho enorme pela frente e não será fácil, desejo bênçãos e sorte na vida dela, e desde então, carrego essa sorte em meu coração.
Que sorte a minha!

Inserida por CAMILAELIZIA

⁠O passado é a tela que nos guia, sua cronologia é a trama de nossa história. No MUSEU a arte eterniza-se, revelando a essência de tempos imemoriais.

Inserida por Vportosp

⁠Perseguir o passado é como perseguir a própria sombra: ela sempre nos foge mas nunca nos abandona.

Inserida por Claudineidias


Saudade e Esperança

Perder alguém nunca é fácil,
E nessa pandemia, a dor se intensificou,
Mas a saudade não é capaz de apagar,
O amor que um dia entre nós floresceu.

Por mais que a tristeza nos abrace,
Não podemos desistir de viver,
Há uma luz que sempre nos guia,
E nos dá forças para sobreviver.

A esperança é a nossa aliada,
Ela nos faz acreditar em dias melhores,
Nos dá a coragem para seguir em frente,
E nos ajuda a superar nossas dores.

Sim, a vida pode ser injusta,
E a dor pode ser difícil de suportar,
Mas a lembrança dos que se foram,
Nos ajuda a seguir e a continuar.

Que a saudade seja um lembrete,
De que o amor não morre nunca,
E que a esperança seja um presente,
Que nos conduz a uma nova vida sem trunca.

Que as memórias sejam o nosso guia,
E que o amor seja o nosso legado,
Que a saudade nos faça lembrar,
E a esperança seja nosso reinado.

Porque a vida é uma jornada,
E devemos sempre seguir em frente,
Com a saudade nos nossos corações,
E a esperança em nossas mentes.

Que os que se foram fiquem em paz,
E que a vida continue seu caminho,
Com a saudade e a esperança,
Em nossos corações e nosso destino.

Inserida por francisco_dantas

⁠Cada cicatriz traz consigo um fragmento do passado ou até mesmo um receio do futuro.

Inserida por JBNetto

Em geral o homem atribui grande importância aos laços afetivos. Ora, estes encerram sempre projeções que é preciso retirar e recuperar para chegar ao si mesmo e à objetividade. As relações afetivas são relações de desejo e de exigências, carregadas de constrangimento e servidão: espera-se sempre alguma coisa do outro, motivo pelo qual este e nós mesmos perdemos a liberdade.

Carl Jung
Memórias, sonhos, reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
Inserida por MarcioAAC

⁠Quem segue o caminho seguro está como que morto.

Carl Gustav Jung
Memórias, sonhos, reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
Inserida por MarcioAAC

⁠"As folhas dos ipês já esvaneciam, naquela manhã fria de inverno, as folhas, com suas cores num tom acinzentado, pareciam tentar dizer-me algo que, em meu peito, eu já predizia.
Aquele amor, em mim, morria; estava morrendo a cada minuto, a cada mês, a cada dia.
Aquela alameda, a rua dos ipês, muitas vezes era a nossa saída, era onde bailávamos ébrios pelo cheiro das flores, crentes que nossa paixão era infinita.
Hoje, meu amor, estou eu aqui, parado, naquela esquina, sob aquele ipê rosa, cujo as folhas e a cor, despertavam aquele seu jeito de menina.
Mesmo que eu velejasse por mil anos, em mares revoltosos, ainda faltar-me-ia a experiência para domar a mulher, que narro nessas linhas.
Estou indo pro cais, quem sabe eu não me afogue na marina, talvez eu consiga matar o resto de amor ou ódio que em mim germina.
Vou ir ver o velho pescador, talvez ele me convença a não ceifar a minha própria vida, talvez ele até me mostre como reconquistá-la, ensine-me como fazê-la minha.
Mas minhas esperanças esvanecem, como as folhas dos ipês, na nossa alameda, naquela manhã fria, naquela esquina..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Alameda dos Ipês.

Inserida por wikney

⁠Um dia, baby, seremos velhos, perceberás,
As histórias não vividas, lamentarás,
Lágrimas secas, coração sem dor,
Não rimos, não choramos, mas o que foi o amor?

Em meio à imensidão deste mundo a girar,
Antes que envelheçamos, devemos ousar,
Viajar por terras longínquas e além,
Desbravar horizontes, viver o que convém.

As estradas são trilhas de possibilidades,
Cada passo, um enigma, sem certezas ou formalidades,
A juventude, uma chama que logo se apagará,
Se não agirmos agora, que história restará?

A lua será nossa testemunha, a noite nossa guia,
Enquanto os ventos sussurram segredos na brisa fria,
Nossos passos ecoam como batidas de tambor,
Em busca da aventura, do desconhecido e do amor.

Oh, baby, a vida é curta, o tempo é traiçoeiro,
Não esperemos o amanhã, pois ele é passageiro,
Vamos criar memórias, como joias preciosas no mar,
Antes que a velhice venha nos encontrar.

As estrelas nos guiarão, o destino traçará,
Nossas almas viajantes não cessarão de sonhar,
Pois um dia, baby, seremos velhos, é verdade,
Mas teremos vivido plenamente, com ousadiaeliberdade.

Inserida por WillCezar

⁠Spurgeon, grande pregador do século 19, disse: "A melhor água ungida são as lágrimas de arrependimento". De A a Z, todos tem seus arrependimentos. Do primeiro homem, Adão, ao publicano Zaqueu. Durante um tempo, eu chorava na igreja, era propicio, os louvores, as palavras, e também o fato de eu estar longe de casa. Não era a minha igreja local. Estava do outro lado da cidade, sentia saudade dos meus amigos, e em meio a sentimentos que mesclavam tristeza e alegria, eu chorava. Passavam os dias e eu fazia daquele choro minha marca registrada, as pessoas achavam que eu era alguém intimo de Deus, alguém sensível espiritualmente, arrependido, contrito, quebrantado. Porém, para parecer um crente num nível "ungido", eu chorava, e hoje me arrependo disso. No menor versículo do novo testamento, está escrito: "Jesus chorou." (Jo 11:³⁵). Ele sentiu a aflição da família que perdeu o ente querido, Lázaro, amigo de Cristo. Ao entrar em Jerusalém o Senhor também chorou, a cidade que significa "Lugar das pazes", estava em festa, mas Jesus sabia que em breve aquele local seria como uma zona de guerra. Um poeta cantador, Chorão, de uma mente nem sempre tão lúcida e fértil, cantava que nas nossas histórias são dias de lutas e dias de glórias. Um profeta chorão, no seu livro de lamentação expressou: "Quero trazer a memória o que me pode dar esperança." (Lm 3:²¹). Há tempo de chorar (Ec 3:⁴), chorar com os que choram (Rm 12:¹⁵), o choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30:⁵) E Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima (Ap 21:⁴). A primeira pregação do Senhor foi "Arrependei vos", um convite, venha para o outro lado! Não um lado sem dor, sem luta, sem sofrimento, mas venha! "Porque está próximo o reino dos céus". Participantes desse reino choram, mas creem piamente que "os que semeiam com lágrimas, segarão com alegria" (Sl 126:⁵) e Deus "registra nossos lamentos e colhe nossas lágrimas em seu odre" (Sl 56:⁸). Que sejam verdadeiras as lágrimas minhas, lágrimas ungidas, de arrependimento.
FELLIPE, o LOBATO

Inserida por fellipe2023

⁠Quantas saudades do nosso ídolo!
Madladlalate, filho de Ndumana e Mevasse
Esse rapaz de Uhembje ka mati ya xivengô,
Largou ka Matlombe e rumou pra a capital pisoteando as pegadas dos seu mentor, Bava Novidade
Viu a mocidade engolida servindo os patrões como Mainato
Depois aprendiz de sapateiro
Insatisfeito, singrou pra Videni
Lutando do lado do colono
Disso ganhou reveses numa gaiola em Xefina
Se tornou um piriquito solitário
Mas uma vez a portinhola se encancarou
E o piriquito bateu nas asas e atravessou o mar pra o outro lado de cá
Deixou pra trás o distintivo, as botas e a espingarda
Voltou pra o seu ninho, pra sua Ntefassi e os petizes
Seu Mercedes Benz preto o tempo o levou
Sua pocilga dizimada, mas...
Relutante...se reergueu...se reinventou...
Ficou Cheauffer,
Não mais voltou à Ukalanga para rever os seus, nem por um pio ele se atreveu
Pois a sua prometida era comprometida...
Agora bebia vinho tinto com bacalhau e fumava Havana
Por vezes lhe compravámos tabaco no Carimbo e envolvia com mortalha de cartucho
Todos os dias eram de festa e celebrava liberdade
Uma panela de cem litros chorava ao fogo cozinhando um porco
Trinta dias o fogo ia timidamente aquecendo a panela cheia de carne à fartura
O sobrinho-primo é testemunha, o neto do Djossia
Nosso cheauffer de Isuzu azul caixa aberta nos passeou pra KaMavota,
Tio Adolfo e Saquila sabem disso...
Mas nosso Cheauffer nunca mais voltou à terra natal... já deflagrada pelo troar das metralhadoras
Persistiu aqui deste lado, pois agora só queria viver na tranquilidade, harmonia...
Mas o Secretário lhe chamou lacaio...ficou enfurecido com o sistema e nada podia fazer, o miliciano era chefe e só queria ver povo, numa mão com cacetete e noutra "espera-pouco"
Mas ignorou e continuou firme, seguindo em frente
Madladlalate não mais voltou pra rever os seus na terra que lhe viu crescer
Certeza tenho de que agora descansa em paz com os seus ancestrais, esses outros deuses
Junto com Ndumana e Mevasse, Novidade, Djossia, Eliasse, Salomão...
Ele também já é nosso deus...
Xissunguêyôooo! - Hlatxwaio!

In, Celebrando Ernesto Samissone Matlabe

Inserida por Susatel

⁠Era uma tarde ensolarada, o céu azul se estendia infinitamente sobre a cidade. Os ruídos do cotidiano preenchiam o ar, misturando-se ao burburinho das conversas e aos passos apressados dos transeuntes. Era nesse cenário que se desenrolavam as histórias, as pequenas crônicas do dia a dia.

Nas ruas movimentadas, as pessoas seguiam seus trajetos, cada uma com seus pensamentos e preocupações. Havia aqueles que pareciam perdidos em seus próprios mundos, absortos em seus problemas e questões pessoais. Outros compartilhavam risos e sorrisos, espalhando alegria por onde passavam.

No meio dessa agitação, um olhar atento poderia perceber os detalhes, as nuances que compunham essa crônica urbana. Nas esquinas, artistas de rua encantavam com sua música e suas performances. Nas cafeterias, os aromas do café fresco se misturavam ao som das conversas animadas.

Em meio ao caos da cidade, havia também momentos de calma e contemplação. Nos parques, as árvores se erguiam majestosas, testemunhando o vai e vem das estações. Pessoas se sentavam nos bancos, entregando-se ao prazer de ler um livro ou simplesmente observar a vida passar.

No coração da crônica urbana, estavam as relações humanas. Amores que nasciam e se desvaneciam, amizades que se fortaleciam, encontros e desencontros que marcavam os destinos das pessoas. Cada interação, por menor que fosse, tecia a teia da vida na cidade.

E assim, no ritmo frenético da metrópole, a crônica se desdobrava. A cada esquina, uma história se desenrolava, personagens cruzavam caminhos, sentimentos se entrelaçavam. E mesmo diante da correria do dia a dia, havia momentos de pausa, de reflexão, em que a vida se revelava em sua plenitude.

Essa crônica urbana, como a própria vida, era uma mistura de caos e ordem, de encontros e despedidas, de sonhos e desafios. Era uma dança complexa, em que cada passo dado deixava uma marca, uma lembrança na memória coletiva da cidade.

E assim, nesse emaranhado de histórias e emoções, a crônica seguia seu curso. O tempo passava, levando consigo os momentos vividos, mas deixando a essência de cada pessoa, cada experiência, impregnada nas ruas, nas esquinas, nos corações.

In, O divino entre os tendões da vida

Inserida por Susatel

⁠Em tempos antigos, em eras passadas,
Onde a bravura e honra eram celebradas,
Na vastidão da terra, de castelos cercada,
Ecos de histórias de coragem ecoavam na estrada.

No torneio, cavaleiros erguiam suas lanças,
Em duelos valentes, provavam suas façanhas,
Os bardos entoavam canções de amor e dor,
Em festas e banquetes, nobres se reuniam com fervor.

A ética cavalheiresca guiava suas ações,
Valores nobres e virtudes, em seus corações,
Defendiam a justiça, a verdade e o bem,
Em um mundo em que o destino era o desdém.

Sob o manto da noite, a escuridão da alma pairava,
Mas a luz da esperança sempre se propagava,
No seio da natureza, mistérios desvendados,
O elo entre o homem e o divino, revelado.

No universo medieval, intemporal e mágico,
O desejo de aventura era o combustível épico,
Em meio a batalhas, castelos e lendas a se contar,
O espírito medieval jamais deixará de encantar.

In, Uma visita às memórias

Inserida por Susatel

⁠"Dentro de mim, há um desejo ardente de estar ao seu lado, compartilhando momentos únicos, desfrutando de um bom vinho e sentindo o toque suave da sua pele, criando memórias que ficarão gravadas em nossa história para sempre."

Inserida por Inspiradora75

⁠Se você se afastar por pelo menos duas semanas das pessoas, de todas elas, e se confinar no seu quarto ou escritório dedicando-se aos números e ou a leitura, você notará a sublime arte do desapego. Muitas das pessoas ao nosso redor são inúteis, não acrescentam nada de valor em nossas vidas e ou no que pretendemos nos tornar, odeie que lhe façam perder tempo com futilidades;

In, De volta à bolha

Inserida por Susatel