Memórias

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Não importa quão longe viajamos, as memórias seguirão no vagão de bagagem.

Não importa quem é vc, o que pensam sobre ti, as memórias que você tem... Deus está sempre disponível a curar tudo que nos fere. Criei, acredite e deixe Ele transformar tua vida.

A mente do sujeito lutará desesperadamente para criar memórias onde não existem.
(Irmãos Lutece)

Somos feitos de memória e as memórias vêm das vivências diárias. Crie sempre a melhor oportunidade.

"Traída pelas minhas memórias, o que existiu em mim, não existiu num todo, e o que foi real num todo, eu nem reparei."

a vida é estranha. algumas pessoas alegam isso. eu acho que a vida é uma junção de memórias e uma hora, elas se dissipam no ar. pode ser isso. a diferença disso com os textos de outros escritores relatam é que na frase deles há relações com a sociedade em geral. uma simples menina indo comprar um sorvete já é suficiente para se tornar uma memória e uma relação com a sociedade quando fala qual sabor de sorvete quer).

Ainda que eu tenha caído no caminho da escuridão, você sempre será a luz em minhas memórias

De Goiás a Brasília –
Memórias de Minas Gerais
[J.W.Papa]

E como se eu carpisse três quartos de chão duro de terra vermelha numa empreitada só, e ensimesmado olhando para o sol visse meu futuro por entre as folhas já quase secas de um abacateiro - sem abacates.
E a lua antes da hora de costume, já fosse se aproximando e se antecipasse a mim, feito os beijos quando são roubados.
E as estrelas raivosas não me alumiassem e desconjurando-me negassem seu pisco aos meus olhos, já marejados de tanta tristeza e solidão.
Feito se eu fosse de pedra, dos pés ao fio de cabelo mais encravado do couro cabeludo ou se eu fosse de veludo, feito o fundo mais profundo de uma caixinha dessas de guardar segredos e quinquilharias.
Feito se eu olhasse mudo a transição de mundos e a patifaria que ocorre todos os dias e em silêncio, tivesse de permanecer até que se secasse a última gota de suor de minha testa escaldada pelo calor dos raios deste sol enorme posto no céu de Minas Gerais.
E visse o vento ligeiro soprando ainda tímido por entre as frestas das coisas, trazendo-me a brisa, que me aliviaria por hora deste meu sofrimento.
Se pudesse, veria o vento, se curvando a todo tempo para não se chocar com a montanha avermelhada - do pó da terra que eu carpia logo ali perto!
Mesmo que topasse com onça brava no caminho ou outro bicho grande, destes que habitam as matas selvagens.
Mesmo se topasse de frente com bicho bravo, seguiria a pé pelas trilhas e pelos caminhos de terra por mais distantes que fossem, seguiria ereto e rijo até o ponto mais alto do vale.
E desceria o abismo escuro enrolado em cipó de macaco numa queda só, até a cachoeira d'alça d'água, só para me refrescar desta quentura toda.
E se eu fechasse a janela às três horas da manhã sem um pingo de sono sequer e me deitasse na cama de olhos abertos e ficasse olhando o escuro e tateasse o mundo, o meu mundo...
E pontilhasse no ar constelações inteiras de insetos luminescentes ponderando acerca de conferir ou não o incômodo do Xixixi... Das formigas e cupins desfazendo minha porta, transformando-a em minúsculas esferas de madeira marrom.
E eu acordasse todas as manhãs bem cedo desejando do fundo de minha alma que já fosse de noite, só para recomeçar tudo de novo.
Desejando que fosse esse, o meu mundo; que fossem esses, os meus sonhos; que fosse esse, o meu futuro!
E mesmo que esta terra nunca mais me quisesse, nem eu a quisesse, e mesmo que ambos não se quisessem - (E mesmo que eu não fosse daqui, e nessa terra não tivesse nascido) – só desejaria carpir um quarto desse chão de terra fértil, plantar uma roça inteira de pés descalços pisando o chão quente aquecido pelo sol.
Mesmo que o chão fosse duro e a terra fosse vermelha e a colheita não fosse assim tão farta, mesmo se a terra fosse arrendada do patrão, e os impostos para explorá-la fossem muito caros acima de minhas possibilidades, mesmo assim!
Mesmo que este chão não se tornasse meu um dia, mesmo que não se tornassem meus os sete palmos de terra prometidos a mim. Mesmo assim, seria um sonho!
Se deste sonho um dia me despertasse e nada me adviesse, mudar-me-ia para Goiás, mudar-me-ia para Brasília.
Quem sabe lá não encontrasse as minhas origens, as tais raízes... Que nos fazem querer retornar à nossa terra natal.
Que nos faz enxergar os traços em comum com gente que a gente nunca viu, mas se sente bem ao ver pela primeira vez, e é como se as conhecesse desde sempre.
E neste caso, voltaria para Goiás Velho, iria revisitar as memórias de Cora Coralina e quem sabe não escrevesse algum verso sentado em sua cozinha!
E perto do fogão a lenha, sentindo o calor do tacho quente a me aquecer no inverno sorriria, saboreando as delícias feitas pela poetiza. Com um pedaço generoso de bolo de milho com queijo às mãos e rodeado por vários cães e gatos manhosos, por todos os lados que olhasse me lembraria de Minas!
Dada toda essa alegoria política, talvez eu seja mesmo de Brasília, talvez seja um filho bastardo de Juscelino!
Pensava ser de Minas... Mas agora não tenho tanta certeza se sou. Se fosse de Goiás não me importaria.
Pensando bem... Vou para o Planalto Central tocar viola caipira, comer arroz feito com pequi e falar de política ao largo do Lago Paranoá.

no balancear dos loureiros deixei a minha infância, hoje as memórias me chegam na corrente da brisa, num murmúrio de nostalgia...

Tentei evitar certas melodias em minhas memórias porque não sabia lidar com elas. As melodias falavam do moço. - era o som que o meu coração necessitava fazer

Há pessoas que entram em nossas vidas somente para nos proporcionarem memórias maravilhosas. Elas serão nossos amores eternos!

Aquele som não lhe era estranho..
trazia com ele um punhado de memórias, daquelas guardadas, em segredo, bem lá no fundo do tórax...cada pio era uma varrida naquele apreço escondido pelo tempo e distância dos rumos opostos.
A vida quis assim, mas o canto do sabiá sentenciava que memórias, mesmo trancadas, nunca serão como um objeto desvalido...mesmo distantes e escondidas, conseguem carregar cheiro, som, forma...memórias são vidas imateriais, tangíveis ao coração.
O maestro sabiá cantava-lhes os ouvidos, tocando a mente e o coração...vinha o cheiro de mato e a brisa do mar abraçado por um pão de açúcar...ah, sabiá...seu sobrenome profetizava: duvido comer uma laranja tão saborosa em sua vida, duvido!
Sabiá estava certo, nunca mais em sua vida o gosto daquela fruta foi tão saboroso...é um deleite só de lembrar...
O regente cantou por muitos anos, depois silenciou-se... agora resolveu fazer um espetáculo a um tantinho da janela daquele que sabe o quão especial foram os dias de suas sinfonias...Será um bom presságio? Será que estás a perguntar pelas asas que deixara em algum lugar?
Passarinho, minhas asas não encolheram... meu coração que anda tímido.

É no silêncio da noite, que me surgem flashes, memórias de presença e amores furtivos, quiçá o reflexo do teu olhar no fundo dos meus olhos.

Janelas abertas,
coisas que não entendemos
mas que nos marcam com memórias e expressões do tempo,
parecem preciosas na hora
e depois apenas se vão como se nunca tivessem realmente importado um dia.
Parece até ilógico o fato de que tudo realmente passa.

Meu amor não pode mantê-lo vivo em mim para sempre, o tempo apaga até as boas memórias.

A música é a chave para meu cofre de memórias.

VOCÊ QUE É ADOLECENTE E QUE REALMENTE AMA AQUELA PESSOA E Ñ CONSEGUE ESQUECE-LA.MEMÓRIAS MARCANTES ENTRE VOCÊS NÃO PERMITEM QUE VOCÊ O (A) ESQUECA.O ÚNICO JEITO DE ESQUECER É O TEMPO NÃO ADIANTA SE MUDAR OU OUTRAS COISAS.DEIXE O TEMPO TRABALHAR EU TENHO 11 ANOS JA SEI O QUE É AMOR SIM!MESMO QUE VOCÊ NÃO ACREDITE EU SEI MUITO BEM O QUE ESTOU FALANDO DE AMOR PURO.QUE UM OLHAR REVELA TUDO O QUE QUER, LHE TRÁZ RESPOSTAS E DÚVIDAS.SE JÁ LUTOU BATALHOU E NÃ DEU O TEMPO DONO DA VERDADE VAI LHE AJUDAR.NÃO TIVE NINGUÉM PARA ME ABRIR AGUENTEI TUDO CALADA E, O VIA DE SEGUNDA A´SEXTA.MA´S SABÁDO E DOMINGOELE PERMANECIA NA MINHA MENTE SEM ME DEIXAR EM PAZ.MAS O ANO SE PASSOU E EU PUDE VER COMO O TEMPO [É PODEROSO.CONFIE EM VOCÊ E EN SUA CAPACIDADE VOCÊ VAI CONSEGUIR ASSIM COMO EU.

A minha vida se resume a isto! O resto dela são apenas memórias sobrepostas umas as outras.

As palavras ficam por dizer, os momentos por esquecer, as memórias deixam saudades e dor a alguém que gostou mesmo de ti e a quem nunca deste o devido valor.espero que um dia não seja tarde demais!

Entre o sonho e o real...

Estacionei, por escassos momentos em memórias descaídas no tempo, onde rasgo palavras perdidas entre silêncios eremíticos... E apercebo-mo da importância que as palavras vão formando como um vínculo a sensações inimagináveis que transformam os sonhos em emoções, como se as estivéssemos vivendo no preciso momento.
A emoção não é mais do que a perturbação das sensações transmitidas pelo sistema nervoso, que, nos chegam ao cérebro e as descodificam para as sentir e definir os nossos sentimentos.

A escrita, consegue transmitir sensações a uma velocidade muito superior do que a própria oralidade da palavra; ela consegue fazer-nos imaginar cheiros, sons e paladar através dos nossos sentidos muito mais apurados numa sintonia perfeita da compreensão que transportamos da realidade para o nosso imaginário.
Servimo-nos de todos os componentes que conhecemos e alteramo-los nos sonhos para satisfazer um prazer que ainda não tivemos e aspiramos a todo o momento para que ele se torne real. Por tal motivo, e não é por um mero acaso que, os sonhos são um dos maiores enigmas do homem.
Numa conversação, focalizamos muito mais a audição na oralidade e dispersamo-nos mais dos nossos restantes sentidos. Ao invés dos sonhos que nunca nos servimos da audição, mas cujos restantes sentidos estão todos activados, e até, muito mais alertados e apurados, por não haver interferências exteriores. Logo não existe a desilusão. A desilusão só faz parte do real, nunca no imaginário do sonho, estejamos nos a dormir ou a sonhar acordado. O homem sonha e a obra nasce... Ou seja, hoje vivemos numa realidade que passou pelo sonho de alguém, os quais, já não nos é permitido sonhar, mas pensar e vive-los. E o pensamento requer silêncio absoluto para a meditação ou reflexão, para nos facilitar a tarefa de fazermos chegar o sonho à nossa realidade.

A vida é precisamente isso, um sonho constante. Sonhamos com o amor que ainda não se teve, regra geral todos sonhamos em querer paz e ser felizes, e transportamo-los para objectivos que queremos atingir.
Sentir paixão em tudo aquilo que fazemos é essencial para o nosso equilíbrio e sentirmos satisfação. Em suma, vivemos em cima de sonhos para justificar a nossa própria vida no desejo de querermos alcançá-los realiza-los e sobretudo vive-los.
É precisamente, nestas circunstâncias, que eventualmente se sentirá surgir angustia o desânimo e o dolorosamente insuportável pelo fracasso. Os quais, nos deixam infeliz e sem objectivos.
A coragem é fundamental, para avançarmos em direcção àquilo que desconhecemos e retirarmos daí as elações da vida que consigamos absorver e construir outros objectivos com satisfatória elevação.