Memória
Se temos apenas horas e minutos, vou gravá-los na memória para poder me lembrar deles como quando fecho meus olhos e vejo seu rosto divino. Você nunca está longe dos meus pensamentos.
Se ao menos houvesse uma invenção que engarrafasse uma memória, como aroma. E que nunca esmaecesse, nunca azedasse. E que, se a pessoa quisesse, poderia desarrolhar a garrafa e seria como viver aquele momento todo outra vez.
Eu escrevo pois minhas palavras descrevem quem eu sou, e me ajudam com a minha memória, confesso que eu prefiro os números da matemática, mas esse dom de querer escrever o que sinto, tanto aqui ou em uma folha de papel, é surreal, não tenho tantas ocupações nesta fase de minha vida, e escrever para mim é como se fosse um hobby, e será sempre assim,
Momentos guardados na memoria ,no coraçao que jamais serao
esquecidos apagados ou ate vividos novamente .
Pois passou e agora tudo mudou .
E restao as lembraças para recodar e lagrimas para derramar.
so isso e o que agora me satifaz.
Tento mudar , me renovar ser outra
Esquecer tudo pra nunca mais me decpecionar
Mas e como houvesse algo me prendendo a tudo isso
Ja foram tantas lagrimas minhas derramadas nessa historia
As vezes acho que nada que vivi valeu a pena
Voltar átras e apagar tudo .
Que o 1º olhar fosse interrompido
1º bejo nao houvesse acontecido
1º lagrima nao tivesse sido derramada
Mas nao foi assim , nao e assim
vivi tudo ao seu lado mas menos a saudade que nasce ao longe,
Das lembranças mais gostosas
Eu quero sempre ter
Seu sorriso na memoria
E o jeito moleque de ser
Brincadeiras a parte
Com você eu encontrei
A menina escondida
Em meu jeito de ser
Passe dias,passem as horas
No peito tenho guardado
Não dá para esquecer
Em meus dias tenho presente
Momentos para se manter
Sorrisos,alegrias, travessuras de um ser
E na responsabilidade da vida
Fez questão de se fazer
Homem feito
Menino no peito.
Você me apagou da memória porque achava que estava me impedindo de ter uma vida plena e feliz. Mas cometeu um erro.
CIDADE SORRISO
Em minha memória, uma saudade
Dos tempos de outrora, um aviso
Daqui fui, aqui voltarei, realidade
Uma mineira cidade, cidade sorriso
Onde sempre fui, territorialidade
De minha alma, aqui sou indiviso...
Neste um universo, versa a beleza
Gente de minha história, de contos
Em um recital duma incrível pureza
Poesia nas velhas cadeiras, pontos
Seresteiros cheios de doce certeza
Nada ali é pequeno. São confrontos!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Eu vou pausar o frame
Do teu sorriso em minha memória,
Pois ele será o oásis de todos os sorrisos.
Ainda vou te fazer mergulhar
De alma em meu mar.
Te fazer querer viver
Todas as suas sete vidas comigo,
Como se uma só
Não fosse o suficiente
Para tanta história.
Nada mais de mim
haverá memória
-sei-
só os poemas darão conta
da minha avidez
da minha passagem
Da minha limpidez
sem vassalagem
A memória era uma coisa traiçoeira, mas a realidade era ainda mais. Depois que alguém chegava a uma conclusão era difícil compreender que a verdade era outra.
Um momento bom passa em um instante, mas é eternizado na doce lembrança da memória, onde perenemente é vivificado na alma.
Vai ficar na memória, as situações constrangedoras, os xingamentos e todos os traumas, tudo.
por mais que eu tente esquecer vai estar sempre lá, Melhores momentos em sua maioria solitários, chorando de baixo do chuveiro para não incomodar ninguém, os dedos enrugados por conta da água quente, as gotas se misturando as lágrimas, o maldito barulho do chuveiro...pensamentos e mais pensamentos. Passando o maior tempo possível de baixo do chuveiro, esperando o vapor embaçar o espelho, pois ele ainda machuca, quebrando a cabeça sozinho com todos esses pensamento tão evasivos, mas tem que ser assim, o problema é meu, o problema sou eu. Senhor, tenha misericórdia deles, eles não sabem o estrago que fazem. O carma é a justiça de Deus com alguns, mas não com outros. Senhor, tenha misericórdia deles, pois eu não terei.
no alpendre do meu sorriso, a saudade és tu...a memória corta o silêncio e os teus lábios colam-se aos meus...
frágeis são as borboletas, dançando no ocaso, no adeus à tarde...
também minha memória é luz em fuga, quando nas alturas surge a primeira estrela da noite...
Memória... É um bauzinho de guardar lembranças, que as vezes deixa escapar para o coração... E o corpo todo sente!!!
''Pois a memória é o estômago da mente...
Para ali vão as comidas mais variadas: umas saborosas e de digestão fácil, outras amargas e impossíveis de serem digeridas.''
Somos nossa memória, somos esse quimérico museu de formas inconstantes, esse montão de espelhos rompidos.