Melodia
Viver é uma melodia que pode, aparentemente, ser simples. Mas se erramos um compasso, tudo sai fora do lugar. Quando acontecer, o certo é parar tudo e recomeçar.
Eternos
Não irei a lugar algum
sem levar-te comigo
Não cantarei nenhuma melodia
sem cantar-te primeiro
Não ouvirei outros risos
sem que seu sorriso invada meus ouvidos
Não contarei histórias que não falem de ti
A marca que imprimistes em mim está tatuada na alma
Eternos nos fizemos, eternos nós seremos
Por aqui ando escutando
O som do mar
A melodia dos pássaros
O pousar do alento
O tilintar do vento
O primaveril das auroras
A imensidão do agora
O cheirinho da leveza de Deus !
Por aqui ando desenhando
Poesias
Eternidades
Silêncios e
Nuances de paz
num imenso Mar de
bem querer
me Amar .
É tão bom acordar cedinho
Escutar a melodia
dos pássaros
O pousar do alento
O tilintar dos ventos
O primaveril das auroras
A imensidão do agora
O cheirinho da paz de Deus .
Não é hora de chorar e
no vazio perder .
Sou feita de sonhos e eternidades !
Estou de pé !
Já fiz minha Prece
e mais uma vez ...
Me faço menina faceira e
mulher guerreira
sem que nada mais
me regresse !
A minha estrada inda
pulsa
canta
baila
vibra .
E nesse momento de silêncio ...
Escuto minha própria alma dizer :
"- Acorda pra vida menina!
Estás blindada para o mal ... Amém e
pronta mais uma vez ....
Pro que der ,
vier
e merecer ! "
A Música é a prova que há magia no nosso mundo, o poder sobrenatural da melodia é uma mistura de recordações e sentimentos.
Ninguém inventou, sempre existiu e nunca vai morrer.
Não é a melodia triste que me faz entristecer. O que me entristece mesmo é o vazio: em mim, nas coisas e nas pessoas. Música, ainda que entoe tristezas, sempre preenche...
Me desculpem, mas eu sou da poesia, sou da melodia, do verso, da música, do sentimento, do sentir, da esperança, da fé e do amor.
Será a tristeza, a melodia que existe entre uma relação e o seu fim ?
Será o reflexo, a melodia que existe entre à pessoa e o espelho ?
Será a luz, a melodia que existe entre lâmpada e essa sala ?
Não sei, apenas sei que nada sei, só o facto de saber isso já é saber alguma coisa, então poderia eu não saber nada ?
Evidentemente, eu nada saberia e até o nada rir-se-ia de tamanha ingenuidade minha.
Ensina-me quando poderes, sou rico em vontade e pobre em conhecimento, tu que sabes que tudo sabes, sabias que quem tudo sabe devia ensinar aos outros como eu ?
EXPERIÊNCIA
Que a melodia do tempo dê aos seus ouvidos
O dom do saber ouvir, e a sua boca o alarido
Da oposição, diante dos tosquiadores da
Verdade.
Acredito que a nossa vida é como uma bela canção. Rica em melodia, harmonia e letra. Saiba, porém que o brilho e a dinâmica que a tornam viva, dependerá exclusivamente da forma que o musicista a executar, obedecendo ainda rigorosamente o critério da escrita musical do compositor. O sentimento deve estar contido nela de tal forma que todos que a ouvirem serão levados a crer que estão dentro da própria música. Experimente entoar a canção que te leva mais perto de Deus.
O vidro esta quebrado no coitado que escreve na parede com o braço ensanguentado a melodia que e um dia disseram não ser poesia, assim começa o dia, assim termina o dia, a escrita parecia até uma profecia, nela dizia tudo que ele queria, tristezas e alegrias, cada palavra em perfeita harmonia, como no Réquiem ele escrevia de seu Mortificare preparando seu luto final, de si e para si, seu sorriso me estremecia, mas ainda assim o homem escrevia, citou Mário de Sá em sua poesia, disse que não era o intermédio e sim o final da ponte de tédio pois ali acabara tudo que o homem criou, não viveu para os outros mas para sua morte, um preparo de uma vida ainda em seus últimos momentos precisou de alguma sorte, se o corte fosse profundo perderia os movimentos, se fosse muito raso, não seria tão mortal. Se como disse Shakespeare, a morte predomina na bravura, esse homem lutou contra a tirania usando sua própria agonia, e em sua ultima frase, o homem incita Brás Cubas, com um "Se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar"...
Dias vento
N'outros tormento
Dias calmaria
N'outros confusão
Dias Sim
Dias Não
Melodia silente
Mar saliente
Barco sem rumo
Canção desritmada
Bicho solidão
Alma alada
Instinto vulcão ...
Assim são meus olhos
refletindo minh'alma
querendo dizer-me mais nada .
Nossa união
Quando vem do coração
soa como uma melodia
como a mais bela canção
dos momentos de alegria
Deus quem fez essa união
e a sua mais nobre razão
nasceu do amor a poesia.
Uma música no primeiro momento nos agrada por sua melodia.Ela atrai nossos ouvidos com seus acordes, ritmo, harmonia..., no entanto, é a sua letra que nos conquista.
A melodia com o passar do tempo torna-se enjoada, muitas vezes o cérebro se acostuma e não quer mais ouvi-la.
Com a letra acontece o contrário: Se ela te conquistar, você não irá esquecê-la facilmente e usará seus versos ainda por muito tempo.
Assim é na vida...A letra e a melodia.
Seja como aquela música que agrada pela beleza de sua letra e não apenas por sua melodia.
A melodia agrada aos ouvidos assim como a beleza exterior de alguém agrada aos olhos, mas só a boa letra ( beleza interior ) irá encantar e conquistar a alma.
Seja uma bela e agradável letra na vida de alguém!
NOSSA CANÇÃO
Nos acordes da música que chamamos de nossa,
uma melodia especial das horas do nosso aconchego,
leva-me a reconstruir na alma o amor que se apossa;
dos sentimentos, da embriaguez do ego sem apego.
Vejo-te em cada trago do mais saborosa bebida.
A taça na qual bebo é o meu mundo a te imaginar.
Nunca transborda, dá sempre a sensação devida,
de que nunca faltará, o mais o especial, um néctar.
A canção, tocada no rádio, o vinho sobre a mesa,
um olhar longínquo a espera que tu vais voltar.
Há sempre uma taça reservada decorada de beleza,
Com as frases que gostas, que te fazes inebriar.
Ao longe ouço o alto-falante dedicando a um alguém.
Da minha festa lembro das vezes da minha
pedida,
onde eu te oferecia as mais belas canções também,
mas nunca, alguma que fosse prenúncio de despedida.
Passou-se o tempo e continuo a ouvir nossa história,
feita de rimas e versos, uma composição especial,
falando de um grande amor tatuado na memória,
que n'alma está rabiscado como um mapa
num memorial.